Nesta oitava resenha pra o site da Claudia A Chefa e que você, querido leitor do Music Non Stop, likeia e shareia, o mood é totalmente uma oitava acima, maestro.
Sim, nesta quarta (21) tive a honra de assistir pela primeira vez ao show de uma das maiores divas da acid house (volte duas décadas e googleie Coldcut feat. Lisa Stansfield), que soube se reinventar e migrou do underground para o mainstream sem perder a soul e a elegância. Esta é a segunda vez de Lisa no Brasil, ela só tinha vindo ao um longíquo Rock In Rio uns 20 anos atrás.
Veja trecho de Change
Confesso que em dias de jet lag virtual, amaria uma interview com ela e faria estas perguntas: Quem faz seu figurino do show e quem ela tem de amigo fashionista? Em qual praia ela passaria as férias com os caras do Coldcut? Pra qual ídolo ela faria um jantar e qual seria o cardápio? E com qual cantora teria vontade de fazer um dueto hoje em dia?
Bom, as questões ficaram no ar, mas na terra eu posso dizer que, junto com meu professor DJ Mauro Borges, assistimos com uma posse de DJs (Marky, Vadão, Valtinho Fragoso, André Medeiros, entre tantos outros) a um belo show de Northern Soul (que eu chamo de “o samba rock inglês”) pour uma branca de neve da house com alma e voz black.
Estavam lá todos os clássicos: People Hold On, Change, The Real Thing, Around The World, que são muito mais que apenas as 20 mais da hora do rush nas rádios, são hits eternos. Show uva (=maravilhoso), vindo dos campos de Heywood, sua terra natal.
Mas as melhores perguntas tiveram respostas. Ela aceitou um CD com remix de People Hold On feito pelo DJ Rafael Moraes que eu dei de presente e uma selfie com moi, que nos dias de hoje valem mais que muito blablablá miojo (se preferir, entrevistas tipo “como será o show ?”). Merci e nota dez a Tim Adams e equipe por este refresh na época certa para este mundo cheio dos vocais com vocodes e efeitos patolino. Lisa tem técnica vocal e carisma, além de ser magérrima, coisas que as novinhas divas deveriam aprender antes de bombar peitos e edis.