Erikah Badu Erikah Badu – foto: divulgação

Lenda viva da música, Erykah Badu visita o Brasil para shows em três capitais. Confira.

Adriana Arakake
Por Adriana Arakake

Erykah Badu vem ao Brasil para se apresentar em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis

Conheci Erykah Badu do mesmo jeito que outros artistas que passei a admirar muito ao longo da vida: através do cinema.

O ano é 1998 e a sequência de Blues Brothers entra em cartaz. Seguindo a tradição do clássico original, de 1980, o filme traz um time de estrelas pra ninguém botar defeito, entre eles James Brown e Aretha Franklin e é cantando Funky Nassau, composto por Ray Munnings e Tyrone Fitzgerald que Badu marca sua participação neste divertido exemplar da sétima arte, interpretando a Rainha Mousette.

O furacão Erykah Badu aconteceu em 1996, com o lançamento do single hit On & On e o disco de estreia Baduizm (1997), vencedores de Grammys e do Soul Train Music Award.

O álbum está listado como um dos 500 melhores de todos os tempos pela revista Rolling Stone, EUA.  Com bases na música pop afro americana e  misturando jazz, soul, funk e rap, o álbum marcou mudanças na música da época e impulsionou a criação do neo-soul

Erica Abi Wright nasceu em Dallas, em 26 de fevereiro de 1971, cresceu em um meio artístico, mudou seu nome para Erykah (kah, luz interior em egípcio) quando ainda cursava a escola de artes Booker T. Washington, em Dallas.

Um pouco mais tarde, adotou Badu, seu “scat” preferido (canto vocalizado sem palavras imitando instrumentos musicais, ou com palavras sem sentido), depois descobriu que a palavra significava “manifestar a luz e a verdade” em árabe.

Badu aprendeu a tocar piano aos 7 anos de idade, estudou teatro, dança, e é doula profissional. Começou sua projeção artística profissional como a rapper MC Apples.

No início dos anos 1990, formou o grupo Erykah Free com seu primo, enquanto dava aulas de teatro e trabalhava como garçonete pra ganhar a vida.

Em 1995, abrindo o show do cantor D’Angelo chamou a atenção do produtor e ex presidente da Motown Records, Kedar Massenburg, responsável, além da descoberta da artista, por cunhar o termo “neo-soul”.

Em comemoração aos 25 anos de Baduizm, a Rainha do Neo-Soul, que tem cinco discos lançados, é aclamada como uma das cantoras mais talentosas da atualidade e continuamente premiada ao longo de sua carreira, estará no Brasil agora em janeiro, dias 22 no Memorial da América Latina, pelos Festivais Nômade e Wehoo, em São Paulo, dia 24 no Vivo Rio, Rio de Janeiro, pelo coletivo Queremos!, e dia 28 , no Eco Summer Festival, em Florianópolis.

Adriana Arakake

Adriana Ararake é DJ é especialista em Jazz, Soul e Blues do Music Non Stop.

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