Foto: DivulgaçãoKVSH toca com a Orquestra Ouro Preto em Belo Horizonte
Nova performance que reúne clássicos da música eletrônica e hits do DJ mineiro orquestrados celebra os 60 anos da Obra Pavoniana
Belo Horizonte recebe neste sábado, 29 de novembro, um encontro que aposta no diálogo entre linguagens musicais distintas para criar uma experiência única. O DJ e produtor KVSH se apresenta ao lado da Orquestra Ouro Preto em um concerto especial no Palácio das Artes, celebrando os 60 anos da Obra Pavoniana, entidade filantrópica local que atua com projetos de educação e cultura.
Depois de emocionar o público em uma apresentação ao ar livre na Lagoa dos Ingleses, em agosto, o projeto retorna em versão ampliada, ocupando o Grande Teatro Cemig, principal sala do complexo cultural. A proposta é unir a pulsação da música eletrônica à força expressiva de uma formação sinfônica completa, criando um território sonoro comum entre pistas de dança e plateias de concerto.
Sob regência de Rodrigo Toffolo, maestro e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, o espetáculo apresentará arranjos orquestrais inéditos de clássicos da música eletrônica mundial, além de composições autorais do DJ mineiro que ganharam novos contornos para esse formato. Entre elas está Potter 3.0, um dos seus sucessos mais recentes, reimaginado para diálogo direto com cordas, sopros e percussão.
A apresentação também reforça o perfil experimental da Ouro Preto, que ao longo de sua trajetória se consolidou como uma das formações mais versáteis do país, cruzando o repertório clássico com trilhas de cinema, rock, pop, MPB e colaborações com artistas contemporâneos. Do outro lado do palco, KVSH traz a energia de uma geração que ajudou a reposicionar a música eletrônica brasileira em festivais nacionais e internacionais, acumulando milhões de plays nas plataformas digitais.
Toda a renda do concerto será destinada às ações da Obra Pavoniana, instituição criada em 1965 que atua em Belo Horizonte com projetos de educação, cultura e formação profissional, atendendo crianças, jovens e famílias em situação de vulnerabilidade. Assim, o espetáculo transforma o diálogo entre eletrônico e sinfônico também em um gesto concreto de apoio e transformação social.
