Já com a casa lotada, o paulistano Bruno Brych entrou na cabine para mostrar que é um fera na técnica, dominando os CDJs com destreza! Pra quem não conhece, Brych tem no currículo o projeto Brych & Brandz, dupla que formou em 2010 com o amigo Rafael Brandão. Com um set um pouco menos eclético do que o de seu antecessor, Brych focou em faixas de house progressivo e apesar de ter empolgado a pista em vários momentos não foi escolhido como o representante brasileiro para ir à final mundial do Miller Soundclash.
Já passava de 1h quando o curitibano Jayboo entrou no som. Todo o nervosismo que aparentava antes desapareceu quando ele se viu diante dos CDJs. Mateus chegou chegando, mostrando que habilidade técnica também deve casar com a criatividade e ousadia. Ele usou e abusou dos recursos do equipamento e mostrou o que o DJ pode sim criar sonoridades totalmente novas ao vivo mesmo sem ter às mãos recursos de produção.
DJ desde meados dos anos 2000, Mateus B. foi aluno de discotecagem e produção musical da AIMEC Curitiba antes de se lançar no projeto Jayboo – atualmente ele dá aulas na mesma escola que o formou. Além de DJ, ele também é produtor musical e já lançou faixas por mais de 60 lançamentos em selos fonográficos, entre eles Toolroom, Mr Carter, Materialism, Witty Tunes e Hotfingers.
Durante a uma hora em que tocou no Clash, Jayboo não deixou ninguém parado, com seu som que passeava entre tech-house e house clássica principalmente. Entre os jurados escalados para a difícil missão de escolher o vencedor do concurso, o produtor e professor de música eletrônica André Salata destaca a ousadia de Jayboo como um dos principais pontos que o levaram à vitória: “Jayboo mostrou com total domínio técnico que é possível ganhar a pista sem usar clichês como hits famosos ou usar o recurso de falar ao microfone. Beats dançantes aliados a acapellas que o público conhecia e uma performance impecável tornaram a apresentação bem criativa e original, conquistando o gosto da galera desde o primeiro minuto do set”, disse.
Além de Salata, foram jurados do campeonato esta jornalista que agora vos escreve, representando o Music Non Stop, veículo parceiro de conteúdo da Miller graças à coluna #MillerMusic (leia todas aqui), e o produtor Minoru Gomes, CEO da Agência Laud.
Depois dos três candidatos terem se apresentado, a noitada continuou com o apresentações de Gabriel Boni e Chemical Surf. Nem precisa dizer que o Clash ficou pequeno pra tanto fã!
SUPERSTAR EM VEGAS
Esta foi a segunda vez que a cerveja Miller Genuine Draft trouxe para o Brasil o concurso mundial de DJs Miller Soundclash. O evento está em sua quarta edição global e, além do Brasil, também participam candidatos da Argentina, Canadá, Chile, Honduras, Panamá, Paraguai, Rússia e Turquia.
Os três finalistas brasileiros que se apresentaram no Clash Club foram escolhidos depois de terem subidos sets no MixCloud do concurso. O vencedor da etapa nacional, Jayboo, vai representar o Brasil na grande final em Las Vegas, numa viagem a convite da Miller com tratamento de superstar, entre os dias 9 e 13 de agosto.
Em Vegas, os DJs finalistas terão uma experiência única de cinco dias na cidade, hospedados num hotel cinco estrelas, com acesso aos melhores clubes e um staff à disposição. A final será realizada durante o dia em uma pool party, e durante a noite o vencedor abrirá um evento que terá como headliner a dupla de DJs nova-iorquinos The Chainsmokers.
O vencedor do Miller Soundclash, além de ganhar um perfil na DJ Mag inglesa, também voltará com um contrato com o AfterCluv, selo de música eletrônica da Universal Music, além de itens exclusivos da marca de áudio V-moda. Os dois vice-campeões também serão premiados com convites para eventos em seus países de origem, assim como festas da DJ Mag e da Universal Music. Também terão a oportunidade de lançar um mix pelo AfterCluv.
Fique de olho por aqui que iremos contando sobre os próximos acontecimentos do campeonato.