b-52 imagem: reprodução Youtube

Ícones da New Wave, banda B-52’s está se despedindo dos palcos. Reveja o show no Brasil

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Banda obrigatória nas discotecagems de qualquer festa, desde os anos 80, a B52’s anunciou as datas de seus últimos shows.

Há 37 anos, a banda americana B52’s colocou para dançar uma gigantesca plateia na primeira edição do Rock in Rio. Não bastasse a vibe festeira e performática do grupo formado por Kate Pierson, Cindy e Ricky Wilson, e Fred Schneider, a turma ainda trouxe dois integrantes do Talking Heads para “engordar” o som do gigantesco palco do festival.

Formada em 1976, em Nova Iorque, o B52’s começou a carreira se apresentando no lendário club local Max Cansas City. Alçaram voo para uma carreira que levou sua música ao mundo todo e os brindou com aquela sonhada unanimidade. Nos buracos underground ou nas “festa da firma”, sempre uma música do B52’s estava reservada para o momento mais quente da noite.

O show do Rock In Rio foi o último de Ricky Wilson, irmão de Cindy. O músico faleceu no próximo janeiro, substituído por Keith Strickland, que segue firme até hoje. A coisa “família” do grupo, aliás, é uma de suas características, além das perucas espetaculosas e o som dançante. A morte de Ricky foi o único motivo pelo qual a banda precisou fazer mudanças em sua formação.

Quem ainda quiser ver um show do B-52’s – além de participar de um momento histórico da música pop – precisa raspar a poupança e correr. A banda anunciou suas últimas datas, durante uma residência de 10 apresentações no teatro do Venetian Resort, em Las Vegas. A temporada vai de maio a setembro de 2023.

O grupo ainda retornou ao Brasil em 1999 , 2009 e 2013, após ter conhecido o país da melhor forma possível: a histórica primeira edição do Rock in Rio. Fred e sua gangue já comunicaram, no entanto, que a banda não fará uma turnê mundial de despedida. Quem quiser se despedir do B-52’s terá de viajar à “cidade do pecado”.

 

 

 

 

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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