Acid Tongue. Foto por Jake Hanson.

Freakout Fest anuncia +100 atrações, entre elas Os Mutantes, e movimenta Seattle em Novembro. + novidades musicais ao redor do Mundo, essa é sua IndieAmérica!

Bruno Montalvão
Por Bruno Montalvão

IndieAmérica tá na área!!

Nossa coluna se chama IndieAmérica e tem foco na valorização da Cena Indie Latina, mas sem nunca  esquecer o que há de melhor rolando por aí no mercado musical, nós continuaremos falando de festivais, turnês, lançamentos e novos artistas. A IndieAmérica é seu espaço para conhecer coisas novas, ficar por dentro das novas tendências e abrir caminho para o NOVO… antes que ele vire um Hype modinha.

A coluna viaja até Seattle (estados Unidos) na sua busca pelo que há de novo acontecendo na volta dos Festivais de Música no Mundo, e falaremos sobre a próxima edição do incrível Freakout Festival, uma festança que tomará  conta da cidade de Seattle (no estado de Washington) e levará +100 artistas e seus shows inesquecíveis e alguns históricos para a capital mundial do Grunge rock. A coluna vai te contar tudo, de dentro dos bastidores desse evento incrível e que pode ser considerado como um dos melhores novos festivais dos Estados Unidos atualmente. Para tanto, entrevistamos exclusivamente um dos organizadores do festival, o curador musical e músico Guy Keltner (sócio da Freakout Records, e líder de bandas como Acid Tongue, Mala Suerte entre outras). Guy nos contará todos os detalhes do Festival e as novidades da edição de 2022.

Também vamos contar um pouco sobre a segunda edição do projeto Oi Labsônica 2, promovido pela Toca do Bandido/Selo Toca Discos, com apoio da Oi Futuro. E vamos falar como foi o show da Ema Stoned, Boogarins e Violeta de Outono no Mês do Rock, e destacaremos os que ainda faltam para completar o Circuito Municipal de Cultura.

A coluna também vai te mostrar os novos lançamentos musicais que merecem destaque e que são bons para ficar de olho, como os novos trabalhos de artistas como Mi Amigo Invencible (da Argentina), Carrion Kids (do México), Anvil FX (do Brasil), Winter (do Brasil, que lança seu novo single via Bar None Records), Justine Never Knew The Rules (do Brasil), mini entrevista com Tatá Aeroplano (do Brasil) e muito mais.

Lembrando que anunciamos o show da EL MATÓ A UN POLICÍA MOTORIZADO no Brasil e o os ingressos já estão à venda. Os links estão na matéria, fica atento porque o 2º lote tá no meio já! Garanta já o seu ingresso, link no final dessa coluna!

DICA:

E a volta triunfal da nossa playlist IndieAmérica, com o melhor do novo indie latino-americano para vocês ouvirem enquanto lêem a coluna!!

Aperta o play na Playlist e boa viagem, digo, boa leitura!

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Freakout completa 10 Anos com um line-up absurdo com mais de 100 atrações de todo o mundo e movimenta Seattle em apenas 03 dias!

Poster Oficial do sensacional lineu-up do Freakout 10 Anos, com mais de 100 atrações

Seattle é fria, e chove quase sempre, mas pegará fogo em Novembro, quando chega a décima edição do festival anual da FREAKOUT! A Capital do grunge irá receber +100 atrações, espalhadas por 06 palcos na região de Ballard, e tudo acontecerá em apenas 03 dias! Pense num lance lindo, essa turma do selo Freakout Records realmente sabe movimentar a cena. E fazem inveja a pobres mortais do Brasil que não tem nem chance de ter acesso a um evento como esse, mas para acalmar nossos coraçõezinhos, a coluna #IndieAmérica vai te colocar lá dentro, contando tudo em detalhes. Falamos com Guy Kelter, um dos idealizadores do evento em entrevista exclusiva e cheia de detalhes sobre essa edição super especial que acontece em 2022!

SOBRE FREAKOUT Fest 2022

O Freakout Fest vai agitar novamente a cidade de Seattle com uma edição muito especial.

Este ano marca uma década desde que o festival fez sua primeira aparição. Claro, uma ocasião como essa não poderia passar despercebida, então os organizadores colocaram suas baterias para oferecer uma festa maluca com mais de 70 artistas de diferentes partes do mundo. E sim, há muito talento mexicano.

O line-up do Freakout Festival 2022 é composto por Os Mutantes, Kid Congo & The Pink Monkey Birds, Isobel Campbell de Belle & Sebastian, Los Saicos, Futurebirds, No Age, The Mystery Lights, Black Bananas, Acid Tongue, Mad Alchemy e uma reunião do UFO Club com Christian Bland dos Black Angels e Danny Lee Blackwell dos Night Beats.

A décima edição do Freakout Fest acontecerá de 10 a 13 de novembro em Ballard; embora se espere que venham muitas mais surpresas, tendo em conta que se trata de uma celebração especial. Os ingressos já estão à venda e todas as informações podem ser encontradas no website do festival.

Entrevista exclusiva: GUY KELTNER | Freakout Records

Bruno Montalvão e Guy Keltner, guitarrista das bandas Acid Tongue e Mala Suerte e fundador do Freakout Fest em Seattle. ? by Brain Productions Booking.

Guy Keltner é um dos idealizadores e organizadores do festival, e um dos sócios da Freakout Records, além de músico em bandas como Acid Tongue, Mala Suerte, etc. O outro sócio é o querido amigo Skyler Locatelli, juntos eles comandam o selo e movimentam a cena de Seattle já há mais de 10 anos. Freakout Records é uma família linda, da qual temos a honra de fazer parte e contribuir um pouco com nossos artistas.

obs.: resolvemos publicar essa entrevista de forma bilíngue, para que nosso público gringo também tenha acesso ao conteúdo sobre o qual iremos discutir abaixo! // we decided to publish this interview in a bilingual way, so that our international audience also has access to the content that we will discuss below!

01. Quando e como começou o festival? Qual foi sua intenção ao fazer isso? (When and how did the festival start? What was your intention in doing this?)

Comecei o festival em 2013 como uma desculpa para festejar com meus amigos, bandas e fãs nos unindo para festejar no meio de um clima muito frio de Seattle. Naquela época, nunca esperávamos que o festival crescesse da maneira que cresceu na última década. Eu só queria mostrar algumas músicas underground realmente ótimas que encontrei tanto localmente quanto ao longo de minhas viagens como músico.

I started the festival back in 2013 as an excuse to party with my friends, bands and fans uniting to party in the middle of some really cold Seattle weather. Back then we never expected it to grow in the ways it has throughout the past decade. I just wanted to showcase some really great underground music that I had found both locally and throughout my travels as a musician.

Biblioteka, um dos destaques da atual cena de Seattle. Foto por Eric Tra

02. Na história do Freakout Fest, quais foram os destaques mais importantes? (In the history of Freakout Fest, what were the most important highlights?)

No primeiro ano em que sediamos o festival, ficamos surpresos que alguém apareceu. Estava abaixo de zero lá fora, e as pessoas estavam escorregando no gelo enquanto caminhavam entre os locais. Um dos empresários das bandas, vestido com uma roupa de Papai Noel, ficou bêbado e começou uma briga com os seguranças.

No segundo ano, encontramos nossa casa, o bairro de Ballard, em Seattle, e todos os seus maravilhosos locais.

Desde então, recebemos lendas como The Seeds, Alex Maas (do The Black Angels), Cedric Burnside, Clinton Fearon (do The Gladiators), No Age, Joel Gion (do The Brian Jonestown Massacre) e Spencer Moody (do Murder City Devils). Alguns de nossos artistas favoritos foram headliners, como Night Beats, Elephant Stone, The Shivas, Soft Kill, The Mystery Lights e Los Esplifs.

The first year we hosted the festival, we were astounded that anyone showed up at all. It was below freezing outside, and people were slipping on ice as they walked between venues. One of the bands’ managers, dressed in a Santa suit, got wasted and started a fist fight with security.
In year two we found our home, Seattle’s Ballard neighborhood, and all of its wonderful venues.
Since then, we’ve hosted legends such as The Seeds, Alex Maas (of The Black Angels), Cedric Burnside, Clinton Fearon (of The Gladiators), No Age, Joel Gion (of The Brian Jonestown Massacre) and Spencer Moody (of Murder City Devils). Some of our favorite artists have headlined, such as Night Beats, Elephant Stone, The Shivas, Soft Kill, The Mystery Lights and Los Esplifs.

Shows no lendário clube Crocodile. Foto por Eric Tra

03. O festival foi crescendo aos poucos, ou vocês já começaram com a intenção de torná-lo grande? (Did the festival grow little by little, or did you already start with the intention of making it big?)
O crescimento tem sido uma jornada desigual. Tivemos alguns anos muito ocupados e alguns difíceis, especialmente no início de nossa existência. Nós nunca esperávamos que fosse tão grande quanto se tornou, mas definitivamente sempre quisemos dar uma grande festa louca. E sempre foi uma grande festa louca. Hoje em dia temos apenas um melhor controle do evento para manter as coisas seguras e gerar um pouco mais de credibilidade, para que possamos continuar atraindo talentos de primeira linha de todo o mundo.
Growth has been an uneven journey. We’ve had some really busy years, and we’ve had some tough ones, especially early on in our existence. We never expected it to be as big as it has become, but we definitely always wanted to throw one big crazy party. And it has always been a big crazy party. Nowadays we just have a better handle on the event to keep things safe and generate some more credibility, so we can continue to attract top tier talent from around the world.

O público se divertido num dos shows no Belltown Yatch Club. Foto por Eric Tra

04. São +100 atrações no Freakout Fest 2022. Conte-nos um pouco mais sobre como isso será dividido? Onde serão os shows? (There are +100 attractions in the Freakout Fest 2022. Tell us a little more about how this will be split?  Where will the shows take place?)

Esses shows estão espalhados por 7 locais no bairro de Ballard, em Seattle. Os locais são todos muito próximos, e o bairro tem uma vibe muito “Velho Oeste”. A mistura da curadoria de música, os locais de punk rock/country e o clima geralmente ruim em Seattle torna este evento como um “Westworld” para rock & rolls.
These shows are spread across 7 venues in the Ballard neighborhood of Seattle. The venues are all very close together, and the neighborhood has a very “Old West” vibe. The mixture of the music curation, the punk rock/country venues, and the generally crappy weather in Seattle makes this event like a “Westworld” for rock & rollers.

Acid Tongue. Foto por Jake Hanson.

05. Quão importante é o Freakout Fest para a cena de Seattle? E quais bandas locais você destaca nesta edição? (How important is Freakout Fest to the Seattle scene? And which local bands do you highlight in this edition?)
Obviamente sou tendencioso. Mas acredito que este evento é muito importante para a cena rock and roll local. E por procuração, muito importante para a cena musical local em geral. Nos últimos anos, o festival começou a gerar imprensa internacional – fomos apresentados no BrooklynVegan, Rolling Stone France, Indie Rocks Magazine (México), KEXP, Revista Marvin (México), The Bandcamp Daily, NPR e Remezcla (também México). Todos os olhos estão voltados para Seattle novamente, o que é maravilhoso. Há tanta música para amar aqui em Seattle, e a cena está cheia de talentos agora. Mas esta também é uma cidade muito branca, granola. Por isso, é incrível expor esta cidade sonolenta a tantos artistas incríveis de todo o mundo.
Obviously I am biased. But I believe this event is really important for the local rock & roll scene. And by proxy, very important to the local music scene in general. The last few years, the festival has started to generate international press – we’ve been featured in BrooklynVegan, Rolling Stone France, Indie Rocks Magazine (Mexico), KEXP, Revista Marvin (Mexico), The Bandcamp Daily, NPR and Remezcla (also Mexico). All eyes are on Seattle again, which is wonderful. There is so much music to love here in Seattle, and the scene is full of talent right now. But this is also a very white, granola city. So it feels amazing to expose this sleepy town to so many amazing artists from across the globe.

A banda californiana neo-punk SURFBORT. Foto por Eric Tra

06. E sobre as bandas estrangeiras, quais são os maiores destaques? (And about the foreign bands, What are the main highlights?)
Não consigo escolher um favorito! Mas definitivamente estamos fazendo um pouco de história este ano colocando Os Mutantes, Los Dug Dug’s e Papi Saicos na mesma programação. Essas bandas influenciaram muitos artistas psicodélicos, de garagem e punk de hoje. Também temos uma tonelada de artistas da Devil in the Woods Records se apresentando, incluindo Marion Raw, Mengers e Sgt. Papers.

Alguns outros destaques que estou ansioso para ver: BLK JKS da África do Sul, You Said Strange da França e The Wave Chargers, Marineros de Santiago do Chile e nossos bons amigos Margaritas Podridas.

I can’t choose a favorite! But we are definitely making a bit of history this year putting Os Mutantes, Los Dug Dug’s and Papi Saicos on the same lineup. These bands influenced so many of today’s psychedelic, garage and punk artists. We also have a ton of Devil in the Woods Records artists performing, including Marion Raw, Mengers and Sgt. Papers.
Some other highlights I’m looking forward to seeing: South Africa’s BLK JKS, France’s You Said Strange and The Wave Chargers, Marineros from Santiago de Chile, and our good friends Margaritas Podridas.

Margaritas Podridas. Foto por Ruchita Lalmalani

07. E a relação do Festival com as bandas mexicanas, como começou? E qual é o ponto disso? (And the Festival’s relationship with Mexican bands, how did it start?  And what’s the point of that?)
Há alguns anos, fiz amizade com Jasmina Hirschl (do Carrion Kids e Los Honey Rockets) em Nova York. Ela estava dormindo na minha casa no Brooklyn, em turnê com minhas amigas da LA Witch. Nós nos tornamos amigos muito próximos, e alguns meses depois ela convidou minha banda Acid Tongue para ficar na Cidade do México com ela e seu marido, Miguel Servin. Miguel lidera esta incrível banda punk Carrion Kids (falaremos sobre o novo single deles nas dicas de melhores lançamentos da coluna), e também toca com AJ Davila. Minha mãe é mexicana, e sua família é originária da Cidade do México, então essa foi uma desculpa para eu conhecer uma família extensa e conhecer alguns novos amigos musicais.

Jasmina e Miguel me sugaram completamente para a incrível cena rock & roll e punk do México. Essa primeira visita me abriu completamente para um lado diferente da indústria da música. Desde então, temos viajado muito entre os países. Trabalhamos juntos ao longo dos anos para fazer a curadoria de artistas latino-americanos em Seattle e no Noroeste do Pacífico, e eles convidaram alguns artistas da nossa região para a Cidade do México para seu próprio festival, Monkeybee. Até começamos nosso próprio supergrupo juntos, Mala Suerte. Mala Suerte também será a banda de apoio de Los Saicos! Tantos projetos nesta família.

Esse relacionamento plantou as sementes para algumas outras colaborações maravilhosas ao longo dos anos, principalmente com El Sonido da KEXP, o incrível Festival NRMAL da Cidade do México e, claro, a Brain Productions. Agora também sou apresentador de um programa de rádio semanal na Rádio La Bestia na Cidade do México, e eles viajarão para transmitir o evento deste ano.

Quem mais nos Estados Unidos está reunindo tantos artistas latino-americanos em uma programação? O Ruido Fest em Chicago faz um trabalho fantástico disso todos os anos, mas eles reservam exclusivamente bandas latinas. Freakout é a única coisa que está acontecendo nos Estados Unidos agora que intercala com bom gosto esse nível de talento internacional do rock & roll com alguns dos artistas de rock underground mais talentosos dos Estados Unidos. Onde mais você pode ver Los Dug Dug’s, Kid Congo e The Black Tones na mesma programação?

A number of years ago I befriended Jasmina Hirschl (from Carrion Kids and Los Honey Rockets) in New York City. She was crashing at my place in Brooklyn, on tour with my friends in LA Witch. We became really close friends, and a few months later she invited my band Acid Tongue to stay in Mexico City with her and her husband, Miguel Servin. Miguel fronts this amazing punk band Carrion Kids (we’ll talk about their new single in the column’s best releases tips), and also plays with AJ Davila. My mother is Mexican, and her family is originally from Mexico City, so this was an excuse for me to meet some extended family and get to know some new musical friends.
Jasmina and Miguel completely sucked me into Mexico’s amazing rock & roll and punk scene. That first visit completely opened me up to a different side of the music industry. Since then, we’ve been traveling back and forth between countries a lot. We’ve worked together over the years to curate Latin American artists in Seattle and the Pacific Northwest, and they’ve invited some of our region’s artists down to Mexico City for their own festival, Monkeybee. We even started our own supergroup together, Mala Suerte. Mala Suerte will also be the backing band for Los Saicos! So many projects in this family.
This relationship planted the seeds for some other wonderful collaborations over the years, most notably with KEXP’s El Sonido, Mexico City’s amazing Festival NRMAL, and of course Brain Productions. I also now host a weekly radio show on Radio La Bestia in Mexico City, and they will be traveling up to broadcast from this year’s event.
Who else in the states is bringing this many Latin American artists together onto one lineup? Ruido Fest in Chicago does a fantastic job of this every year, but they exclusively book Latin bands. Freakout is the only thing happening in the states right now that tastefully intersperses this level of international rock & roll talent with some of most talented underground rock acts in the United States. Where else can you see Los Dug Dug’s, Kid Congo and The Black Tones on the same lineup?
08. E sobre o Brasil, na primeira edição do Freakout Weekender fizemos ATALHOS em Seattle (em abril de 2022), alguma outra atração brasileira tocou no Freakout? (And about Brazil, in the first edition of Freakout Weekender we did ATALHOS in Seattle (on April 2022), Has any other Brazilian attraction played at Freakout?)
Recebemos Sessa no Conor Byrne Pub há alguns anos. Foi um evento muito especial, e a banda se apresentou no KEXP no dia do show.
We hosted Sessa at Conor Byrne Pub a few years ago. It was a very special event, and the band performed at KEXP the day of their show.

09. Nesta edição de novembro você estará levando Os Mutantes, você conhece a história por trás dessa nova fase de Os Mutantes? Você sabia que aqui no Brasil nós consideramos essa formação como uma espécie de “cover” de Os Mutantes? (In this November issue you will be taking Os Mutantes, do you know the story behind this new phase of Os Mutantes? Did you know that here in Brazil they consider this formation as a kind of “cover” of Os Mutantes?)
Sim, sim, estou ciente de que não é a banda original. Este é geralmente o caso desses artistas nostálgicos, mas honestamente ainda estou muito empolgado por poder experimentar essa banda de qualquer forma. As músicas ainda são reproduzidas fielmente, e a festa ainda está muito viva em sua performance, que é a parte mais importante. Embora fossem versões de retalhos de suas bandas originais, ficamos mais do que satisfeitos quando hospedamos versões reformadas de The Sonics e The Seeds em eventos anteriores.
Yes, yes, I am aware that it isn’t spot-on the original band. This is usually the case with these nostalgia artists, but honestly I am still very much excited to be able to experience this band in any form. The songs are still faithfully reproduced, and the party is still very much alive in their performance, which is the most important part. Although they were patchwork versions of their original bands, we were more than pleased when we hosted reformed versions of The Sonics and The Seeds at past events.
10. Você acha que as bandas indie latinas são as maiores descobertas do momento? Qual é a sua intenção em abrir tanto espaço para os latinos em Seattle? (Do you think that Latin indie bands are the biggest discoveries of the moment? What is your intention in making so much space for Latinos in Seattle?)
Como mencionei anteriormente, crescendo como mexicano-americano de segunda geração, tenho alguns motivos óbvios na superfície para abrir tanto espaço para latinos em Seattle. No entanto, não estou aqui apenas para fazer política de identidade. Eu realmente amo as bandas que tenho descoberto na América Latina e me identifico fortemente com os músicos da cena do rock e com a música incrível que eles estão criando agora. Estou praticamente gritando para Seattle e o resto dos EUA para acordar e prestar atenção nessa música. Acho que esses artistas têm algo muito importante e profundo a dizer, e o estão dizendo de uma forma singular e única. A música punk é mais punk, e mais crua. A música rock balança um pouco mais forte do que aqui nos Estados Unidos. Tudo parece ter um pouco mais de paixão de uma forma que acho difícil de descrever.
Like I mentioned earlier, growing up a second-generation Mexican-American, I have some obvious motives on the surface for making so much space for Latinos in Seattle. However, I am not just here to play identity politics. I genuinely love the bands that I have been discovering throughout Latin America, and I identify strongly with the musicians in the rock scene, and the incredible music they are creating right now. I am practically screaming at Seattle and the rest of the US to wake up and pay attention to this music. I think these artists have something really important and profound to say, and are saying it in a singular and unique way. The punk music is more punk, and more raw. The rock music rocks a bit harder than it does here in the states. Everything seems to have a bit more passion in a way that I find hard to describe.

Películas Geniales, do México. Foto por Eric Tra.

11. E o Freakout Weekender? Você planeja fazer uma segunda edição em 2023? (What about Freakout Weekender? Do you plan to make a second edition in 2023?)

É realmente difícil dizer quais são nossos planos para 2023. Há muito a discutir sobre o que devemos fazer a seguir.

It is really hard to say what our plans are for 2023. There is a lot of talk about what we should do next.

Holy Wave. Foto por Ruchita Lalmalani.

12. Ainda sobre o Freakout em Novembro, quais são os shows que você destacaria? (Still about Freakout in November, what are the shows and artists that you would highlight?)
Eu ainda não consigo acreditar que convencemos o UFO Club a se reunir para o festival deste ano. Esta banda é uma colaboração entre Christian Bland do The Black Angels e Danny Lee Blackwell do Night Beats. Eles lançaram um disco em 2012 e fizeram uma turnê com The Black Angels, e foi isso. Esta será sua primeira apresentação ao vivo em uma década. Também estamos trazendo de volta uma das minhas bandas punk favoritas de LA, No Age, que se apresentou no terceiro festival anual Freakout Fest. Eu também sou um grande fã dos punks de LA Automatic. Eu não deveria anunciar o set deles ainda, mas acho que vou vazá-lo neste artigo. Eu me pergunto quem está lendo isso! Também será muito especial receber Isobel Campbell, ex-Belle & Sebastian, e colaboradora frequente da lenda de Seattle, Mark Lanegan, que faleceu no início deste ano. Estou fazendo a curadoria dela para esta noite de abertura realmente matadora no Tractor, com BLK JKS, Esmé Patterson, Marineros e Pearl Earl.
I still cannot believe we convinced the UFO Club to reunite for this year’s festival. This band is a collaboration between Christian Bland from The Black Angels and Danny Lee Blackwell of the Night Beats. They released one record in 2012 and toured with The Black Angels, and that was it. This will be their first live performance in a decade. We’re also bringing back one of my favorite LA punk bands, No Age, who performed at the third annual Freakout Fest. I’m also a huge fan of LA punks Automatic. I’m not supposed to announce their set yet, but I guess I’m going to leak it in this article. I wonder who’s reading this! It will also be really special to host Isobel Campbell, formerly of Belle & Sebastian, and a frequent collaborator with Seattle legend Mark Lanegan, who passed earlier this year. I’m curating her onto this really killer opening night stage at the Tractor, with BLK JKS, Esmé Patterson, Marineros, and Pearl Earl.
13. Agora sobre as bandas de Seattle (mesmo as que não estão nesta edição do Freakout) que você acha que se destacam agora e as pessoas aqui no Brasil devem ficar de olho? (Now about the bands from Seattle (even the ones that aren’t in this edition of Freakout) who do you think stand out right now and should people here in Brazil keep an eye out?)
Se você é um grande fã de grunge, confira Black Ends e Monsterwatch. Se você gosta de garage punk, não tem como errar com Biblioteka e Beverly Crusher. As pessoas que gostam de R&B/soul ficarão obcecadas com nossa emergente lenda local Shaina Shepherd.
If you’re a big fan of grunge, check out Black Ends and Monsterwatch. If you dig garage punk, you can’t go wrong with Biblioteka and Beverly Crusher. People into R&B/soul will be obsessed with our emerging local legend Shaina Shepherd.

Shaina Shepherd. Foto por Jake Hanson

14. Quer mais bandas do Brasil nas próximas edições do Festival? E em quais outros países você está de olho? (Do you want more bands from Brazil in the next editions of the Festival? And what other countries are you keeping an eye on?)
Nós absolutamente queremos mais bandas do Brasil viajando para Seattle. Tive a sorte de me apresentar com Boogarins no passado e sou um grande fã da Fumaça Preta, mas sei que há muitos outros artistas brasileiros que adoraríamos apresentar no Freakout Festival. E queremos que o mundo inteiro se apresente aqui. Nós não discriminamos quando algo toca pra valer e nos faz mover.

We absolutely want more bands from Brazil traveling up to Seattle. I have been lucky enough to perform with Boogarins in the past, and I am a huge fan of Fumaça Preta, but I know there are a ton of other Brazilian artists we would love to host at the Freakout Festival. And we want the whole world to perform here. We don’t discriminate when something rocks hard and makes us move.

15. Que mensagem você quer passar com o Freakout Fest? Que legado você quer deixar para a cena local? (What message do you want to convey with Freakout Fest? What legacy do you want to leave for the local scene?)
Eu quero que o Freakout Fest inspire as pessoas a pensarem diferente. Eu quero que os artistas se sintam como estrelas do rock, e quero que eles se misturem com seus companheiros de todo o mundo. Há uma cena do filme dos anos 70 The Warriors, onde todas as gangues de rua de Nova York são convocadas para uma reunião gigantesca. Freakout é um pouco assim para as diferentes cenas de música underground nos EUA e no mundo. E para os fãs, eu quero que esta seja uma oportunidade de viver como os roqueiros vivem um fim de semana – encharcados de chuva e cerveja, suando e gritando em clubes úmidos, viajando com psicodélicos e quicando nas paredes.
I want Freakout Fest to inspire people to think differently. I want the artists to feel like rock stars, and I want them to intermingle with their cohorts from around the world. There’s a scene that 70s movie The Warriors where all the street gangs of New York are summoned for a giant meeting. Freakout feels a bit like that for the different underground music scenes around the US and the globe. And for the fans, I want this to be an opportunity to live like the rockers live for a weekend – soaked in rain and beer, sweating and screaming in humid clubs, tripping on psychedelics and bouncing off the walls.

Bruno Montalvão, durante o Freakout Weekender, tomando um café com o Space Needle ao fundo. Foto por Fabiano Boldo.

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Saiba + sobre a segunda edição do projeto Oi Labsônica 2, promovido pela Toca do Bandido/Selo Toca Discos, com apoio da Oi Futuro.

Há poucos dias atrás, tive a honra de apresentar esse projeto incrível organizado pelos meus querid’s @consscofield y @feliperodarte essa dupla de ouro que comanda o @estudiotocadobandido e o @selotocadiscos … o Oi Labsônica 2 conta com apoio essencial da @oi_futuro e aposta em descobrir e lançar novos artistas no mercado musical brasileiro.

Durante a pandemia, apresentei a edição virtual, onde 21 novos artistas tiveram a chance de se apresentar e 06 foram selecionados e conseguiram seus highlights… alguns deles inclusive já estão com bons contratos assinados e assim a música brasileira vai se renovando!! Isso é essencial num mercado enorme como o Brasil, mas que quase sempre ecoa o “mais do mesmo”!! Iniciativas como essas apontam novos caminhos e nos oferecem um grande e bonito panorama de novas possibilidades!!!

Parabéns aos envolvidxxx… e Sucesso no projeto Oi Labsônica 2… vocxxx artistas, bandas e músicos… tratem de se inscrever logo!

A Oi Futuro e o Estúdio Toca do Bandido abrem nesta quarta-feira, 29 de junho, as inscrições para o edital Aceleração LabSonica 2.0.:.Toca do Bandido, que tem como proposta alavancar a carreira de novos músicos e bandas independentes, através de um ciclo que inclui jornada de diagnóstico de carreira, mini curso de music business, workshop de planejamento estratégico, pitching, além de mentorias individuais promovidas por especialistas da indústria da música.

Ao final da capacitação, os selecionados participarão de uma residência artística na qual farão um songcamp e produzirão um EP com três faixas e uma Live Session, produtos que serão lançados pelo Selo Toca Discos.

Artistas de todo o Brasil podem se inscrever até 31 de julho, no site

A segunda edição de aceleração da LabSonica, em parceria com a Toca do Bandido, dá sequência ao projeto muito bem sucedido, que teve 900 inscrições e cerca de 300 horas de mentorias em sua primeira edição, iniciada em março de 2020. “O Aceleração LabSonica veio em um momento muito desafiador, no começo da pandemia. A gente mergulhou no projeto, em meio a atmosfera de incertezas. Estávamos muito entusiasmados com a parceria com o Oi Futuro: a estrutura, os profissionais, a troca com os artistas. Todos esses elementos contribuíram para a magia da primeira edição”, pontua Constança Scofield, responsável pela mentoria de direção artística do estúdio Toca do Bandido, que está completando 20 anos. Constança e o produtor artístico Felipe Rodarte, ambos experientes na gestão do Estúdio e do selo Toca Discos, são responsáveis pela orientação e condução do projeto, em conjunto com o Oi Futuro. “A ideia é promover uma imersão total no mundo da música, para que os artistas possam desenvolver suas carreiras”, complementa Felipe.

Caio Prado, Constança Scofield, Marcelo Lobatto.

“A segunda edição da Aceleração Musical LabSonica materializa o propósito do Oi Futuro de estimular a experimentação e inovação no ecossistema da música e na economia criativa, que se tornaram ainda mais importantes neste momento de reinvenção da cultura”, afirma Victor D’Almeida, gerente executivo de Cultura do Futuro. 

Ferramenta fundamental do projeto, o diagnóstico de carreira ganha novo parceiro com a chegada da musictech strm®, startup brasileira que utiliza inteligência artificial para identificar em qual momento da carreira os artistas estão e quais desafios precisam enfrentar para alcançar patamares mais altos.  No Aceleração Musical LabSonica 2.0, todos os inscritos receberão diagnósticos. Para se inscreverem, bandas e artistas solo precisam ter dois anos comprovados com lançamentos e registros de shows. Dos seis artistas selecionados, quatro serão do estado do Rio de Janeiro e dois de demais estados brasileiros.

Diversidade e inclusão seguem sendo palavras-chave no processo de seleção de artistas e bandas independentes para o edital que, em sua estreia, lançou a Banda Bule, de Pernambuco; Sandyalê de Sergipe, e quatro revelações do Rio de Janeiro: Caio Prado, Luciane Dom, Varandão e Tuim. 

O projeto tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Oi, com apoio cultural do Oi Futuro e realização da Toca do Bandido. 

 Do diagnóstico ao lançamento

Ao longo da aceleração, bandas e músicos farão uma imersão para a produção de EPs, participando de workshops e mentorias orientados por profissionais especializados da área. O ponto de partida será o diagnóstico de carreira, para avaliar necessidades e projetar as etapas de desenvolvimento, incluindo seleção de repertório, capacitação em empreendedorismo e design estratégico profissional e artístico. 

A primeira semana de capacitação será realizada no Lab Oi Futuro – espaço criado no Rio pelo instituto da Oi para estimular a inovação na economia criativa. Ao fim da primeira semana, os músicos participam do songcamp, no Estúdio Toca do Bandido, que inclui dinâmicas que estimulam a composição.

Em seguida, cada selecionado terá três músicas produzidas, com a orientação e condução de Constança Scofield e Felipe Rodarte. Os EPs serão lançados pelo Selo Toca Discos em todas as plataformas digitais, com apoio de divulgação das bandas nas redes sociais. O making of do processo de produção e gravação ganhará registro audiovisual: ao final do processo, cada artista participante terá o oficial recording session videoclip de uma música gravada ao vivo. O estúdio do Lab Oi Futuro vai sediar os ensaios, enquanto o estúdio Toca do Bandido será local das gravações e mixagem. 

Ao final da aceleração, os artistas selecionados participarão de um pitching para uma banca de profissionais do mercado de música, no Lab Oi Futuro. 

Felipe Rodarte, Bruno Montalvão e o supergupo Varandão.

Sobre o Oi Futuro

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi para impacto social, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação, Cultura e Inovação Social.  Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos e conectamos indivíduos, organizações e redes para a construção de um futuro mais potente, com mais inclusão e diversidade.  

Na cultura,o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o MUSEHUM – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais de 130 mil peças. Há 18 anos, o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores. O Instituto também criou e mantém o LabSonica, laboratório de experimentação sonora e musical sediado no Lab Oi Futuro, no Rio de Janeiro, que oferece infraestrutura necessária para que bandas, músicos, produtores, pesquisadores da arte sonora, gravadoras independentes, desenvolvedores e outros talentos, realizem seus projetos sonoros e viabilizem produções independentes.

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Secretaria Municipal de Cultura começa a maratona de celebração Mês do Rock 

Os equipamentos culturais municipais começaram a receber eventos para público diverso, inclusive infantil; programação conta com Tutti-Frutti, Mercenárias, Dominatrix, Violeta de Outono, Black Pantera, Boogarins e Ema Stoned.

Relatamos aqui na coluna na edição passada sobre os shows de celebração do Mês do Rock, e vamos mostrar um pouco como foi o primeiro show da Ema Stoned que aconteceu no dia 03 de Julho, no Teatro Flávio Império, ao lado de Violeta de Outono e Boogarins.

Sobre o Projeto

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, iniciou uma programação especial voltada ao rock, recebida pelo Circuito Municipal de Cultura. Para celebrar o Dia do Rock, em 13 de julho, o projeto promove uma série de eventos que ocupam os equipamentos culturais municipais da capital paulista durante os fins de semana de julho.

Com uma programação diversa, o Mês do Rock exalta uma variedade de subgêneros do rock contemporâneo, como o punk, metal, hardcore e psicodelia. Nos equipamentos culturais, sobem aos palcos tanto nomes veteranos, como Tutti-Frutti,  Mercenárias, Violeta de Outono e Dominatrix, quanto aqueles que vêm ganhando notoriedade em festivais nacionais e internacionais – Boogarins, Test, Black Pantera e Ema Stoned.

As apresentações circulam pelas Casas de Cultura Butantã, Vila Guilherme, São Rafael, São Mateus, Hip Hop Leste, Chico Sciense (Ipiranga), Freguesia do Ó e Campo Limpo; pelos Centros Culturais da Juventude, Penha, Grajaú, Santo Amaro, Tendal da Lapa, Galeria Olido; e pelo Teatro Flávio Império.

Violeta de Outono, Ema Stoned e Boogarins | Teatro Flávio Império

Elke, Alessandra e Theo formam a Ema Stoned. Foto por Sue-Elie Andrade Dé

Ema Stoned

A banda Ema Stoned apresentou o show “Devaneio”, e trouxe músicas conhecidas e composições em experimento, além de material inédito a ser lançado (um novo álbum está nascendo), numa atividade criativa de composição coletiva, ancorada no presente, em um constante fluxo de trocas sonoras. A banda se apresentou ao lado de Violeta de Outono e Boogarins no dia 03/07, e ainda tem mais 03 shows por realizar, confiram as próximas datas:

| Casa de Cultura São Mateus. Rua Monte Mandira, 40 – Jardim Nove de Julho. Sábado. 16/07, às 18h15.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca. Domingo. 24/07, às 18h.

| Centro Cultural Galeria Olido. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. Sábado. 30/07, às 16h.

Poster Oficial da Temporada de Shows da Ema Stoned no Mês do Rock. Arte por: Old Boy

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NOVOS LANÇAMENTOS PARA FICAR DE OLHO

A coluna apresenta os novos lançamentos musicais que merecem destaque e que são bons para ficar de olho, como os novos trabalhos de artistas como Mi Amigo Invencible (da Argentina), Carrion Kids (do México), Anvil FX (do Brasil), Winter (do Brasil, que lança seu novo single via Bar None Records), Justine Never Knew The Rules (do Brasil), mini entrevista com Tatá Aeroplano (do Brasil) e muito mais.

MI AMIGO INVENCIBLE (Argentina)

A incrível banda argentina Mi Amigo Invencible surpreende com seu novo video “La Araña”. Originários da cidade de Mendoza, mas radicados em Buenos Aires, Mi Amigo Invencible é uma das melhores bandas da Argentina na atualidade.

 

No dia 1º de julho, chegou “La Araña”, primeiro single do oitavo álbum de Mi Amigo Invencible, produzido pelo uruguaio Martín Buscaglia e lançado pela Geiser Discos (Argentina) e Devil in the Woods (México). E é bom ficar de olho, pois os trabalhos deles são sempre lindos e a música de Mariano Di Cesare e sua trupe nos encanta muito. O video foi lançado no no canal de YouTube da banda.

Com espírito dos anos sessenta, a música também significa uma renovação poética e simbólica para o grupo. Em sintonia com uma série de piscadelas repetidas ao vivo, a banda abre um diálogo com a história do rock argentino, tornando esta a mudança mais profunda ao mesmo tempo em que consolida sua personalidade na cena argentina.

Grande parte dessa mudança é consequência do espírito criativo que resultou do encontro entre o produtor e músico uruguaio e a banda da província de Mendoza. O local desse encontro foi o estúdio Unisono, fundado por Gustavo Cerati.

MI AMIGO INVENCIBLE
EN VIVO EN NICETO
SÁBADO 6 de AGOSTO en NICETO CLUBNiceto Vega 5510 – CABA

Atalhos & El Principe Idiota

Di Cesare, com seu projeto solo El Principe Idiota, fará show em Buenos Aires ao lado de Atalhos (que lançará “A Tentação do Fracasso”) no dia 29 de Julho, no Centro Cultural Richards. Os ingressos já estão à venda.

Atalhos & El Principe Idiota
venue: Centro Cultural Richards
dia: 29 de Julho
horário: a partir de 20h
participação especial: Delfina Campos
link para Ingressos: COMPRE AQUI!

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CARRION KIDS (México)

Carrion Kids continua a explorar seu lado mais garage e horror punk. “Burbujas” (“Bolhas”) fala dos efeitos e estragos da desolação e rotina monótona e repetitiva em uma mente que não era exatamente saudável e calma em primeiro lugar.

Sobre o Vídeo:
Música e produção de Carrion Kids
Gravado na MonkeyBee Records
Vídeo feito pelo artista polonês Cult Nug, alterando analogamente fitas VHS.

Carrion Kids é uma banda de punk rock do México. Definidas por uma sonoridade crua e intensa, suas canções falam de opressão, famílias podres e fuga. Carrion Kids é um supergrupo formado pelos fundadores da banda Miguel Servín e Rodrigo Blanco, além de Liz Olivarez (Vondré), Iván Garcia (Sgt. Papers) e Jasmina Hirschl (Los Honey Rockets).

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ANVIL FX (Brasil) ??

Anvil FX nasceu no fim dos anos 90 como um projeto solo de música eletrônica do mineiro Paulo Beto e hoje explora mais a linguagem do rock eletrônico experimental ao lado de Bibiana Graeff (vocal principal, efeitos eletrônicos), Apolônia Alexandrina (vocais, percussão eletrônica, sintetizador), Livia Maria (vocais, sax tenor) e Tatiana Meyer (vocais, sintetizador). A banda já tocou ou dividiu palco com importantes artistas da cena pós-punk e eletrônica nacional e internacional, como As Mercenárias, Edgard Scandurra, Miguel Barella, Dive, Truus de Groot e Kas Produkt. Radicada em São Paulo, já tocou em diversos estados brasileiros e em alguns eventos internacionais, como o l’Étrange Festival (Paris, setembro/2018), para executar trilha especialmente composta pelo grupo durante projeção do filme “Encarnação do Demônio” de Zé do Caixão, personagem do diretor José Mojica Marins.

Apolônia, Bibiana, Lívia, Paulo Beto e Tatiana formam a ANVIL FX. Foto: Maria Fernanda Bianchini

Compostas ou gravadas entre 2016 e 2019, as músicas do álbum Estado de choque refletem impulsos de inquietações, perplexidades e indignação num contexto brasileiro e internacional de ascensão da extrema direita, ataque às minorias, desmonte do Estado social e democrático de direito e quebra do regime democrático. Assistimos, incrédulos, a retrocessos inimagináveis e à propagação, como vírus, de discursos de ódio e desinformação pelas vias obscuras das redes, que não tardaram a ganhar os holofotes por bocas de fascistas saídos do armário e pela oficialidade de discursos político-partidários.

Em meio ao caos e à violência de um planeta precarizado pela perda da biodiversidade, pelo aumento das desigualdades socioeconômicas e pelos conflitos armados, nos perguntamos: o que resta do humano como espécie que deveria viver em simbiose com o meio e como ser de prometida sabedoria? E para onde vamos nessa vida de clausura virtual e de cuidados e afetos confiados à máquina e aos algoritmos?

Pré-save: 

https://tratore.ffm.to/estadodechoque

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WINTER (Estados Unidos/Brasil) ????

Há um surrealismo de conto de fadas de faz de conta que diferencia a mistura de pop dos sonhos de Winter. Crescendo em Curitiba, Brasil, sua infância foi mergulhada nas melodias sonhadoras da MPB brasileira e nas guitarras rodopiantes do início dos anos 90. Antes de se mudar para Los Angeles, ela mergulhou em um projeto Song-A-Day, que floresceu em seu álbum de estreia Supreme Blue Dream (2015). Sua natureza prolífica a levou a criar uma série de lançamentos bilíngues Ethereality (2018), Estrela Mágica (2018) e Endless Space (Between You & I) (2020) além de colaborar com artistas como Mild High ClubPachymanNailah Hunter, e Jorge Elbrecht.

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JUSTINE NEVER KNEW THE RULES (Brasil) ??

Oficialmente lançado em Março de 2022, este single marca o retorno do Justine (Never Knew the Rules) às composições, depois de uma parada de 5 anos. “Avalanche” é também a 1ª música em Português do quarteto de Sorocaba (SP) e vem acompanhada de um belo videoclipe em preto & branco que adiciona ainda mais melancolia à música.
No lado B a faixa instrumental “Lo Siento” que traz também uma live de 22 minutos gravada para o SESC Santana.”

Avalanche by Justine Never Knew The Rules

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TATA AEROPLANO (Brasil) ?? | mini-entrevista

Conheço Tata Aeroplano e sua obra já faz uns quase 20 anos, foi um dos primeiros amigos que fiz em São Paulo, assim que cheguei na cidade vindo de Aracaju. Ele ainda morava em Bragança Paulista e quem teve a honra de nos apresentar foi outro ícone do underground, o querido amigo Quique Brown.

capa do álbum “Não Dá Pra Agarrar”, de Tata Aeroplano

Tata Aeroplano acaba de lançar seu novo álbum “Não Dá Pra Agarrar” e a coluna fez 03 perguntinhas a ele sobre o processo criativo dessa obra:

#IndieAmérica: Qual a mensagem que você gostaria que as pessoas percebecem com esse álbum?
Salve Montalvão, legal demais trocar essa ideia contigo por aqui sobre o lançamento do novo álbum  “Não Dá Pra Agarrar”, agradeço o convite e vou responder as perguntas agora.
Esse disco foi muito feito através da intuitividade. Eu comecei a compor algumas canções no meio de 2020 durante a pandemia. Escrevi algumas canções e no final de 2021 encontrei o Dustan Gallas e durante uma madrugada, ele propôs da gente criar algumas canções no estúdio também e separamos alguns períodos pra isso acontecer. O disco mistura canções criadas no violão, músicas criadas coletivamente, parcerias a distância, como é o caso da canção “Na Beleza da Vida” que a letra foi escrita pelo amigo Yrahn Barreto e posteriormente eu coloquei melodia e harmonia.
A mensagem presente no álbum “Não Dá Pra Agarrar” tem muito a ver com sua feitura coletiva através da ideia do Dustan, da gente criar mais músicas juntos. O disco abriu caminho pra gente já pensar os próximos discos com liberdade de compor coletivamente com a banda.
Eu escrevi muito inspirado nos programas de rádio que eu acompanhei durante a pandemia. Todas as sextas a noite eu me conectava com o programa “No Mato com Jota Wagner” que vai ao ar pela Mutante Rádio e depois escutava o “Noitada Superkaos” apresentando pela Adriana Cristina e o Vandré Caldas, o Noitada Superkaos não está sendo transmitido mais, O programa com o Jota Wagner continua todas as sextas e quando não estou tocando, sintonizo. Também acompanhei e acompanho o “Som a Pino” apresentado pela Roberta Martinelli que vai ar pela Rádio Eldorado, escutando muita música brasileira, acompanhando os lançamentos. As rádios são muito inspiradoras.
#IndieAmérica: Fale um pouco sobre a produção e o processo criativo. Como o álbum foi gravado?
Nós gravamos o discos em duas fases. Entramos pra criar as bases e registras as canções em novembro de 2021. Foram cinco dias no Estúdio Minduca com Bruno Buarque, Dustan Gallas e Junior Boca. A gente aproveitou pra criar canções coletivamente e também registrar as canções que eu tinha escrito nos anos de 2020 e 2021. Depois de registrar tudo, eu passei um tempo escutando o material e no início do ano me encontrei com o Dustan Gallas pra gente selecionar o material que entraria de fato pro disco. Aconteceu de tudo, canções criadas coletivamente como “Solta o Desejo” que é parceria com Dustan Gallas, Junior Boca e Bruno Buarque, tem uma canção em parceria com a Malu Maria intitulada “Nosso Quarto Mundo”, que a Malu me apresentou numa tarde e eu terminei a música junto com ela. A música “Chá Delícia” eu escrevi letra e melodia a partir da criação da base e harmonia pelo Dustan e com Dustan ainda criei letra e melodia pruma música que ele tinha feito em 2009, mas que não tinha recebido letra ainda, a já citada parceria com o Yrahn Barreto e duas parcerias com Peri Pane, que me ajudou a escrever as letras de “Discrepância” e “Não Dá Pra Agarrar” que também tem letra da Malu Maria.
Então foi assim, uma semana de novembro em 2021, fizemos a primeira imersão e numa semana de fevereiro de 2022, finalizamos as gravações.
Foi um disco de muitas colaborações, onde eu tive a sorte de contar com muitos amigos dando ideias e criando junto, que é um pouco da mensagem desse novo álbum de abrir para mais parcerias e juntar mais com a galera.
Esse álbum como os anteriores, foi gravado em alguns dias, levantávamos a primeira ideia de arranjo, gravávamos ao vivo e eu cantava na sequência, tudo muito ao vivo. Exceto as canções que foram criadas coletivamente e as parcerias com o Dustan que gravamos em novembro e que eu fui arredondado as letras pra enfim gravar na semana de fevereiro de 2022.
Eu me envolvi muito no processo criativo desse trabalho a ponto de passar dias e dias enfurnado na cozinha, escutando o material registrado e criando e compondo coisas novas que não entraram pra esse disco.

Tata Aeroplano é um dos músicos mais criativos que existem. Foto por Luiz Romero.

#IndieAmérica: O que você acha do mercado musical brasileiro atual. Onde você acha que seu álbum se encaixa nesse momento?
Nos últimos anos eu comecei a fazer muitos rolês voz e violão, viajando e levando um show com canções gravadas nos discos no Estúdio Minduca com Dustan Gallas, Junior Boca e Bruno Buarque e também com músicas que gravei junto com a banda Cérebro Eletrônico. Eu levo sempre os Lp’s e Cd’s de carreira, levo meu personagem Frito Sampler, que sempre participa dos shows. Essas interações me alimentam demais pois eu consigo equilibrar com os shows com a banda e quando posso faço o show completo e quando pinta uma oportunidade vou sozinho.
O mercado brasileiro atual é bem diversificado e inspirador com muitos caminhos e muitas possibilidades. Eu sempre gostei de interagir com o meio musical. Nos últimos dez anos eu me dediquei muito a produção de discos em Estúdio, lançando álbuns nos formatos Cd’s e Lp’s, cuidando da distribuição física desse material, vendendo os discos pelo site que eu tenho desde 2012 que é o http://www.tataaeroplano.com.br, coloco os discos no correio, interajo muito com quem acompanha meu trabalho. Com o passar do tempo fui entendendo a dimensão e o tempo que eu preciso pra cuidar de tudo e não pirar demais. Atuando com Dj também eu encontrei mais uma maneira  a mais de circular, junto com os shows no formato voz e violão e as apresentações com a banda.
Pensando nesse álbum novo e onde ele se encaixa. Eu acho que ele faz parte de processo intenso de criações de discos, que se intensificaram a partir de 2012, eu sou apaixonado por música, eu penso, escuto e falo em música o tempo inteiro. Me dá muita alegria e disposição, então intuo que esse novo álbum veio pra intensificar esses sentimentos. Dá um frio gostoso na barriga de lançar um álbum novo e começar tudo de novo.

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EL MATÓ A UN POLICÍA MOTORIZADO toca no Brasil e os ingressos já estão à venda!

Poster Oficial do show da banda El Mató A Un Policía Motorizado em São Paulo, Brasil. Abertura: The Baggios

Sobre o Show

Com 19 anos de estrada, a banda argentina El Mató a un Policía Motorizado é considerada um dos maiores nomes da música independente da América Latina. Em 2022, a formação que tem à frente o cantor, compositor e baixista Santiago Motorizado retorna ao Brasil para show em São Paulo no dia 6 de outubro (quinta-feira), no Cine Joia. A abertura fica a cargo do elogiado power trio The Baggios, de Sergipe. Compre já seu ingresso!!

A realização e produção da  turnê – que engloba outras cidades a serem anunciadas – é conjunta entre as produtoras Agência AlavancaBrain Productions Booking e Rock City. O show conta com apresentação da IndieAmérica, plataforma de valorização da cena indie latino-americana, criada por Bruno Montalvão (da Brain) em 2022.

A banda

Originado em La Plata, capital da província de Buenos Aires, o quinteto está em constante movimento, com excursões que extrapolam as Américas. Antes de ser recepcionado pelo público brasileiro, os argentinos vão atravessar a Europa, com passagem por Espanha, França, Inglaterra, Irlanda, entre outros países.

Artista de grandes festivais internacionais, o El Mató é recorrente na programação de eventos como Lollapalooza Argentina e Chile, o colombiano Stereo Picnic e o espanhol Primavera Sound – este último, vale mencionar, neste ano recebe o grupo para a edição de estreia em Los Angeles (EUA), além de levar Santiago para performance solo às filiais no Brasil, Chile e Argentina.

Com Manuel “Pantro Puto” e Gustavo “Niño Elefante” nas guitarras, Chatrán Chatrán nos teclados e Willy “Doctora Muerte” na bateria, o El Mató – que sempre cantou na língua materna – ficou conhecido por misturar rock alternativo e experimental, pós-punk e psicodelia, e assinar composições de grande apelo emocional, como os hinos “Más o Menos Bien”, “Mujeres Bellas y Fuertes”, “Amigo Piedra”, “El Tesoro” e “La Noche Eterna”.

Lançado há 10 anos, o álbum La Dinastía Scorpio (2012) rendeu duas turnês brasileiras – a mais recente, em 2016, novamente organizada pela Alavanca, visitou o Sesc Pompeia (São Paulo) e o Festival Transborda (Belo Horizonte) em noites memoráveis. Destaque na imprensa, o cultuado disco – segundo da carreira do El Mató – foi responsável por consagrar a turma de La Plata internacionalmente, a ponto de levá-la à capa de publicações como Rolling Stone Argentina e Los Inrockuptibles (França).

De 2017, o potente LP La Síntesis O’Konor garantiu a primeira indicação ao Grammy Latino. No ano passado, uma das mais populares séries dramáticas made in Argentina em cartaz no Netflix, “Okupas”, escolheu exclusivamente composições repaginadas do El Mató para a trilha-sonora (o material rendeu a coletânea Unas Vacaciones Raras, lançada pelo selo do Primavera Sound, o Primavera Labels).

Serviço

Os ingressos para assistir no Cine Joia a uma das mais queridas bandas latinas atuais já estão à venda. A doação de 1kg de alimento não perecível dá acesso à meia solidária; garanta a sua!

El Mató a un Policía Motorizado em São Paulo

Data: 6 de outubro de 2022
Local: Cine Joia
Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Sé/São Paulo
Horário: 20h (abertura da casa)
Faixa etária: 18 anos
Ingressos: COMPRE AQUI!
lote 2 – R$ 120,00 (meia social) / 240,00 (inteira)

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IndieAmérica | Playlist

Escutem nossa playlist especial #IndieAmérica com o creme la creme do indie latino para o deleite de nossos leitores e leitoras e leiteres… Acompanhem o nosso programa de rádio IndieAmérica na Mutante Radio, todas as terças 19h (7pm BRT), para ouvir basta acessar o site da Mutante Radio na Bat-hora, é toda Terça 19h ou 7pm BRT!

E escuta a nossa Playlist enquanto lê a coluna, que o Match é perfeito!

E essa foi a sua IndieAmerica…
CÂMBIO E DESLIGO!

Bruno Montalvão

https://www.brainproductionsbooking.com

Carlo Bruno Montalvão gosta de gatos, acredita em ETs e até se considera um deles, adora cozinhar, e "sofre" pelo Lakers e Flamengo. Montalvão também é manager, booker e produtor cultural com +25 anos de experiência e trabalhos realizados na Indústria Musical. Já realizou turnês por todo o Brasil, e também Estados Unidos, Marrocos, Canadá, México, Argentina, Espanha, Chile, Itália, Suíça, França, Reino Unido, Dinamarca, Suécia, Áustria, República Tcheca, Alemanha, País de Gales, Gibraltar, e deu palestras no SXSW, Pop Montreal, Path Festival e diversos outros Festivais. Trabalhou com artistas como Mac DeMarco (CA), Acid Mothers Temple (JP), The Brian Jonestown Massacre (US), Alice Glass (CA), Franc Moody (UK), Sebadoh (US), Jonathan Richman (US), Allah Las (US), The Helio Sequence (US), El Mató A Un Policía Motorizado (AR), Vanguart (BR), entre outros. Atualmente comanda a Brain Productions Booking, o selo indie Before Sunrise Records e apresenta o programa de radio IndieAmerica, na Mutante Radio. #FreePalestine #IndieAmerica

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