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Festival PicniK completa 10 Anos com uma festança cheia de amor, calor e mensagens para o futuro e a coluna IndieAmérica te conta tudo, + novidades musicais ao redor do Mundo!

Hello, IndieAmérica tá de volta!!

A nossa coluna se chama IndieAmérica e ela tem foco na valorização da Cena Indie Latina, mas sem esquecer o que há de melhor rolando por aí no mercado musical, nós continuaremos falando de festivais, turnês, lançamentos e novos artistas. A IndieAmérica é seu espaço para conhecer coisas novas, ficar por dentro das novas tendências e abrir caminho para o NOVO.

A coluna viajou até Brasília na sua busca pelo que há de novo acontecendo na volta dos Festivais de Música no Brasil, e conferimos de perto a celebração de 10 Anos do PicniK Festival, uma festança que tomou conta da Capital Federal e levou inúmeros shows inesquecíveis e alguns históricos para Brasília. A coluna vai te contar tudo, de dentro dos bastidores desse evento incrível e que pode ser considerado como um dos melhores festivais do Brasil atualmente.

Também vamos falar dos Shows da Ema Stoned no Mês do Rock, e mais outros shows de artistas como Boogarins, Violeta de Outono, Dead Fish, Mercenárias, Dominatrix, Black Pantera, TEST que agitam o Circuito Municipal de Cultura.

A coluna também vai te mostrar os novos lançamentos musicais que merecem destaque e que são bons para ficar de olho, como os novos trabalhos de artistas como The Brian Jonestown Massacre (dos Estados Unidos), Subway Porno (da Rússia), Joe Silhueta (do Brasil), Sessa (do Brasil, que lança seu novo álbum via Mexican Summer), Bratislava (do Brasil) e muito mais.

E tem também a nossa lista recheada de novos artistas do GROOVER. Esse mês apostamos em 07 novos artistas que ainda podem dar o que falar, fiquem de olho em nossas dicas, porque elas são quentes e prometem!

DICA:

E a volta triunfal da nossa playlist IndieAmérica *Especial PicniK*, com o melhor do novo indie latino-americano para vocês ouvirem enquanto lêem a coluna!!

Aperta o play na Playlist e boa viagem, digo, boa leitura!

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PicniK completa 10 Anos com uma festança digna de louvor

Viajamos até Brasília a convite do festival e ficamos por dentro de tudo o que rolou na festa de 10 Anos do PicniK, um dos maiores festivais do Centro-Oeste (realizado na Capital Federal) e um dos melhores do Brasil. A coluna IndieAmérica te contará tudo, todos os detalhes do que ocorreu nos dois dias do festival, direto dos bastidores da festa que tomou conta de Brasília por 02 dias e levou milhares de pessoas para curtir shows incríveis e históricos.

A Viagem

A viagem de ida até Brasília foi super tranquila e rolou na tarde de Sexta (dia 24), um dia antes do festival, chegando em Brasília fui recepcionado pelo Fanis (um dos responsáveis pela logística do festival), que foi me buscar no aeroporto e me levou até o Infinu. No dia seguinte, fiquei sabendo que ele teve uma complicação, pela manhã, e teve que ser operado de apêncide. Desejamos pronta recuperação!!

O Infinu é o espaço de shows comandado pelo Miguel Galvão e sua equipe. Um venue com capacidade máxima de 300 pessoas, muito bem organizado e praticamente todo otimizado por lojinhas que vão desde o brexó Lixomania, até espaços de economia criativa, salas de produção do PicniK, e ainda tem uma praça de alimentação com opções deliciosas do lado externo, com mesas e um espaço para as pessoas interagirem. É um espaço cultural alternativo da cidade, talvez um dos mais interessantes que conheci. Fica perto da Praça das Avós, e vale a pena a visita quando vocês forem à Brasília. Falaremos mais dele no decorrer do texto, pois além de receber o show histórico de comemoração dos 30 Anos da banda PATO FU, era lá também que a maioria das bandas, jornalistas e equipes técnicas se alimentavam todos os dias, sendo assim um verdadeiro QG do festival.

O público eclético e colorido do PicniK. Foto por @luarabaggi

O PicniK é um dos melhores festivais do Brasil?

Desde que cheguei no evento, ainda no sábado (25), essa pergunta começou a rondar em minha cabeça. Seria o PicniK um dos melhores festivais de música do Brasil? É lógico que, como todo festival, há prós e contras que devem ser levados em consideração, mas a proposta do PicniK é muito interessante e ele tem trunfos importantíssimos guardados na manga. Alguns podem até não considerar ele um dos festivais mais importantes, mas o PicniK tem diferenciais únicos que o transportam para a categoria dos “melhores e mais interessantes” festivais de música do Brasil. Um deles é a liberdade na escolha do lineup do evento, e outro é sem sombra de dúvidas a diversidade das atrações do evento e da feirinha de produtos comercializados, que movimentam a economia dos pequenos produtores locais e da região, com cerca de 180 expositores, segundo Miguel Galvão (idealizador do PicniK). Lá dava para comprar roupas, quadros, posters, óculos, acessórios de todo tipo, discos de vinil, produtos e cosméticos naturais, utensílios de tabacaria (da Papelito), e até mesmo peças de decoração para o lar.

Outro destaque que merece ser muito reverenciado é o espaço destinado à Cultura Indígena, e aos povos nativos que habitam em Brasília. Com vários stands de comercialização de produtos manufaturados pelos índios de diversas partes do Brasil, residentes em Brasília. Um dos pontos altos do evento!

Artesanato indígena. Foto por @luarabaggi

As crianças não foram esquecidas, a Mini Arena, que concentrava peças teatrais e apresentações circenses

Muitas famílias foram ao PicniK, dava para ver também muitas crianças e elas tinham um espaço exclusivo e especial só para elas, e seus Pais, a Mini-Arena – onde rolavam shows, brincadeiras, peças infantis e performances dedicadas às crianças – e também o Espaço Cirquis Acroesportes, dedicado à prática de acrobacias para adultos e crianças.

Dia 01 (25 de Junho) – Sábado

O sol estava forte no primeiro dia do PicniK, meu corpo estava ativo depois de uma pedalada matinal de cerca de 03 horas por diversos pontos da cidade, incluindo uma cruzada pela W3 Sul e W4 Norte, além de passar pelo estádio Mané Garrincha, a Torre de Televisão e ainda o Parque Sarah Kubitscheck (essa parte com a companhia do meu amigo Guilherme Cobello, do Joe Silhueta – falaremos do novo álbum deles ainda nessa coluna – que ainda me levou ao lago das carpas para contemplar uma obra de Nyemeier/Marx), porém, eu viria a sentir um certo cansaço nos últimos shows da noite.

Chegando na Praça Portugal, encontrei um espaço enorme e completamente tomado por pessoas das mais diversas raças, crenças e cores. O espaço era grandioso, mas tudo estava muito bem distribuído, parecia ter sido tudo muito bem pensado para compor o espaço da praça e proporcionar ao público uma experiência completa. O PicniK vai muito além de um simples festival, é um encontro de tribos diversas e gerações. Famílias completas, casais de todos os tipos, tribos de skatistas, roqueiros, emos, góticos, hipsters, índios, rockers de todos os gêneros convivendo em harmonia plena. Não vi uma briga sequer, nenhum desentedimento, apenas amor, curiosidade e uma troca intensa de carinhos entre todos.

O primeiro dia apresentou ótimos shows, vamos aos highlights de cada apresentação:

Aurora Venus

Com uma sonoridade psicodélica que transitava entre o rock psicodélico dos anos 70, com fortes influências de Secos & Molhados, Caetano veloso e até um pouco de Os Mutantes.

O público, ainda pequeno, assistindo o show do Aurora Venus. Foto por @luarabaggi

O som apresentado por eles no palco Magic Bus, agradou a pequena platéia que estava presente para conferir o show, apesar da pouca originalidade, as canções eram honestas e o visual dos figurinos da banda era bastante interessante. Parecia que estávamos de volta ao passado, num festival dos anos 70 ou 60, tipo Woodstock.

Nota: 6,0

Pedro Alex

Com uma pegada calcada no Rythm and Blues (R&B), a sonoridade de Pedro Alex é bem groovada, cheia de brasilidade e tem até um pouco de reggae. No show, Pedro Alex tocou guitarra, synths e teclado apresentando toda sua versatilidade como artista e também produtor musical. A banda que o acompanhou era formada por um baterista, um guitarrista, um baixista e um tecladista. O público nesse palco já era bem maior que no palco Magic Bus, apesar do horário ainda cedo, ele agradou bastante a platéia com seu som.

Nota: 7,0

Cachalote Fuzz

Com um som calcado no pop psicodélico, a banda Chachalote Fuzz (de Uberlândia) se apresentou no palco Magic Bus e agradou a platéia. A banda do querido amigo Arthur Rodrigues, que toca bateria e canta.

Nota: 6,7

Anelis Assumpção & Curumim

No show eles estavam em formato reduzido a trio, com Anelis Assumpção na percussão e voz e Curumin na voz, violão e bateria. E ainda uma baixista. Executaram hits, agradaram o público e tiveram a sorte de tocar num horário bem gostos, com a tarde começando a cair e menos quente do que no começo do festival.

Anelis Assumpção e Curumin. Foto por @luarabaggi

Foi uma performance tranquila, bem praieira, cheia de ancestralidade afro e com ótimos momentos em que eles iam revezando seus hits pessoais, uma hora a Anelis e outra o Curumin. Um dos pontos altos foi quando Curumin puxou um “Satta Massagana”, dos The Abyssinians, no meio de uma música deles, com uma levada de violào deliciosa, enquanto Anelis ia viajando na sua percussão e backing vocals.

Nota: 8,0

Dessa Ferreira e Ìdòwú Akínrúli

O som precário prejudicou muito a performance de Dessa Ferreira e Ìdòwú Akínrúli, durante todo o show, parecia que eles estavam ainda fazendo uma passagem de som. Não empolgou muito a platéia, que já era grande no palco principal. A cantora, guitarrista e percussionista se apresentou ao lado do músico nigeriano, que cantava e tocava bateria e percussão… o show era eclético e bonito, mas o som estava rachado e muito baixo.

Ìdòwú Akínrúli. Foto por @luarabaggi

Foram poucos os momentos em que conseguimos ver algo interessante nessa apresentação. Apesar do carisma e da versatilidade de Ìdòwú Akínrúli, apesar da reverência à ancestralidade negra Brasileira, o show não decolou.

Nota: 5,0

Luedji Luna

O público ovacionou Luedji Luna em muitos momentos. Foto por @luarabaggi

Sem medo de flertar com a MPB, a cantora baiana Luedji Luna parece, aos poucos, ir abandonando a sua pegada mais afro e está cada vez mais se consolidando como uma nova diva da MPB. Em vários momentos de seu show, muito bonito e seguro, ela foi ovacionada pelo público e isso garantiu a ela o título de melhor show da noite.

O show de Luedji Luna teve vários momentos bonitos. Foto por @luarabaggi

Alguém na platéia brincou que a competente banda que a acompanhava poderia ser chamada de “Afrofofos”, não vou contar quem foi para não entregar o ouro de graça, mas fica a dica do novo nome: Luedji Luna & Os Afrofofos. Quem sabe isso emplace mundialmente!

Nota: 8,7

OXY

Promissora banda de shoegaze originária de Brasília. Eles cantam em inglês e já se destacam pelo estilo próprio, gostei muito da vocalista Laura Abreu e do guitarrista Lucas Edu, com seu cabelo afro-loiro descolorido e muita desenvoltura nos riffs de guitarra. O baixista também é muito interessante e tem um estilinho hipster que se destaca na banda, para não cometer injustiças com ninguém, vale ressaltar que todos são excelentes músicos apesar de muito jovens ainda, há um futuro promissor caso eles levem isso a sério, principalmente, se algum dia se arriscarem para fazer shows fora do Brasil.

A banda OXY, shoegaze direto de Brasília. Foto por Carlo Bruno Montalvão (IndieAmérica)

A banda ao vivo é bem técnica, dá para sentir que eles tem uma certa formação musical. Não os conhecia, nem os conheço ainda, mas foi uma das gratas surpresas do festival e um dos poucos que conseguiram me cativar de verdade no primeiro dia do evento.

Nota: 7,7

Academia da Berlinda

Com um show bastante animado e colocando todo mundo para dançar e cantar suas músicas, a banda pernambucana Academia da Berlinda tomou conta do palco principal e destilou sua sonoridade calcada numa mistura de brasilidades e latinidades, com um pouco de reggae e até mesmo cumbia.

Academia da Berlinda (Foto: Ariel Fagundes / Revista Noize)

O destaque vai para o vocalista Tine, que animou a platéia a cada tema, com uma bela performance de palco e que, em alguns momentos, me fazia viajar numa mistura do ator Adam Sandler com Chico Science. O cara não parou um som instante e levantou a platéia em diversos momentos, foi um dos pontos altos da noite, com certeza.

Nota: 8,5

Amnesiac Kid

A banda é tipo um happening de Radiohead, com sonoridade totalmente instrumental, o destaque fica por conta do Sax, que dava o tom dos temas e fazia você descobrir logo de cara que música do Radiohead eles estavam executando. Apesar de não apresentar nada de novo, agradou a platéia.

Nota: 6,0

Karina Buhr

Apesar das ótimas guitarras de Régis Damasceno e o trabalho percussivo e autoral de Karina Buhr, que canta, toca pandeiro, percussões e ainda tem uma ótima performance de palco, o show não empolgou o suficiente, pelo menos não a mim. Talvez por ser o último do dia, com o público já cansado da maratona de shows (eu inclusive, já não me aguentava mais em pé e assiti boa parte sentado no fundão da platéia), ou ainda porque o som não ajudou muito, estava baixo e com pouca potência quando chegava ao público lá atrás. Ou ainda, porque talvez não fosse ela a mais indicada para ser a headliner da noite (na minha opinião, poderia ser a Luedji ou Academia da Berlinda, shows um pouco mais empolgantes). O som de Karina é ótimo ao vivo, a banda é competente, mas faltou uma liga.

Ela destilou sucessos de seu álbum Desmanche (2019), como “Nem Nada”, “Lama”, “Amora”, “Filme de Terror”, a performance da Karina e sua banda agradou o público em alguns momentos e foi morna em outros.

Nota: 7,5

Não vimos esse shows: Os Gatunos, Moscoles, Ozu (não foi por causa do Covid)

Show Pato Fu – 30 Anos

Nem o cansaço absurdo que tomava conta do meu corpo, muito menos o fato de termos chegado ao venue na metade do show tirou o brilho dessa noite mágica e desse show histórico que a banda Pato Fu fez no pequeno e muito charmoso Infinu, uma espécie de QG do PicniK.

Celebrando seus 30 Anos de carreira, a banda mineira distribuiu hit atrás de hit, e fez a platéia reviver momentos nostálgicos de suas vidas. Era como rever um filme do qual gostamos muito, era como abraçar um amigo que já não se vê há muito tempo, mas o sentimento é igual a como se fosse ontem. No repertório estavam clássicos como “Perdendo Dentes”, “Sobre o Tempo”, “Canção Pra Você Viver Mais”, “Qualquer Bobagem”, “Capetão 66.6 FM”, “Made In Japan” e muito mais. Foi um show para os fãs, e eles entregaram tudo no Infinu.

Na platéia, era gostoso esbarrar toda hora com amigos e amigas como Flora Miguel (Assessora de Imprensa do festival), os colegas e jornalistas Ariel fangundes (Noize), Joyce Guillarducci (Cansei do Mainstream) e o Mestre dos Magos Lúcio Ribeiro (Popload). Também o pessoal querido das bandas Bike, Joe Silhueta, Almirante Shiva, o novo amigo Pedro (da Papelito) e toda a galera da produção do PicniK.

Fui embora, por volta das quase 3h da madrugada, andando sozinho pelas ruas de Brasília, rumo à casa de Miguel Galvão (idealizador do festival) – onde eu estava hospedado – com um sorriso de canto de rosto e a leveza de uma tarde/noite tranquila, cercado de amigues especiais e com sentimento de dever cumprido por ter visto tudo o que me apetecia e que consegui ver. Já tava sonhando com a cama, o descanso merecido e os shows de domingo (meu dia preferido do evento).

Dia 02 (26 de Junho) – Domingo

O domingo prometia ser o melhor dia do evento desde que foi anunciado, tinha nomes que eu queria muito ver como Yonatan Gat, Rogério Skylab, BIKE + Held,  YMA, Pato Fu (outra vez, mas com show diferente) sem falar no bonus de ter a presença mágica de convidados de peso como Lee Ranaldo, Ava Rocha, Owerá, Ian Wapinacha e Inaiã Bertholdo (Boogarins).

Tava claro e reluzente que no domingo tinha muuuuito mais gente que no sábado, não sei arriscar a quantidade de público, mas acho que tinha o dobro de gente pelo menos. E a diversidade e pluraridade da platéia era a mesma do sábado, senão ainda maior e mais colorida. Que tesão viver esses dois dias do PicniK, que festival lindo! Deu até uma esperança, deu até vontade de acreditar de novo no Brasil. Quem sabe ainda temos uma chance de reverter todo esse caos em que estamos vivendo, se pudermos multiplicar um pouquinho que seja de toda liberdade, amor e respeito que rolou naquele domingo e nos dois dias do PicniK, quem sabe o bem não derrote o mal.

O segundo dia apresentou shows históricos e apoteóticos, vamos aos highlights de cada apresentação:

Aguaceiro

Performance honesta da banda local Aguaceiro, liderada por uma vocalista carismática e cercada de ótimos instrumentistas, o show teve ainda aparticipação especial de multifacetado Pedro Alex, que assina a produção musical do primeiro álbum da banda, ainda inédito.

banda Aguaceiro. Foto por Carlo Bruno Montalvão (IndieAmérica)

Agradou o público, que cantava suas canções, talvez por eu não conhecer tão bem a banda, ela não me cativou tanto assim, mas é inegável que eles tem qualidade e um futuro promissor.

Nota: 6,6

Pato Fu

Um dos pontos altos do segundo dia, a performance da banda mineira Pato Fu e seu show “Música de Brinquedo” agrado em cheio a platéia presente. Com um set list bem eclético, que ia de Gilberto Gil a B-52’s, de Titãs a Ricky Martin, de The Beattles a Genival Lacerda.

Fernanda Takai e seus instrumentos infantis. Foto por @luarabaggi

O show foi para famílias e seus filhos, para adultos que eram jovens quando a banda começou há 30 anos atrás. Foi um reencontro sadio e saudoso entre gerações. O mais legal do show são os intrumentos infantis. Muito legal ver o John Ulhoa tocando uma mini-Fender, um Ukelelê todo florido bem no estilo Havaiano, e o baterista Xande Tamietti sentado numa bateria toda colorida, parecia o Animal dos The Muppets. E Ricardo Koktus também tocou um mini-baixo, e isso deixava o show ainda mais lúdico e divertido.

O público espremido para ver o show do Pato Fu. Foto por @luarabaggi

A vocalista Fernanda Takai destilou bom humor e carisma, até mesmo quando o som deu problemas no seu retorno e ela não conseguia se ouvir pelo in-ear, conversando e interagindo com a platéia. Foi um dos ápices do segundo dia do PicniK ver o Pato Fu daquela foma, assim tão pertinho e tão à vontade, destilando hit atrás de hit. A cereja do bolo que faltava para completar a noite histórica que a banda havia proporcionado no Infinu, poucas horas atrás. As celebrações dos 30 Anos do Pato Fu começaram bem, super bem, diga-se de passagem. Com certeza e sem sombra de dúvidas, foi um dos melhores shows do segundo dia do PicniK disparado.

Set list do show da banda Pato Fu. Foto por Carlo Bruno Montalvão (IndieAmérica)

Nota: 8,8

Puro Suco

Puro Suco levou uma multidão para seu show sob o sol escaldante. Foto por @luarabaggi

Puro Suco agitou a multidão que já começava a lotar o espaço do palco Magic Bus, ainda tinha um sol escaldante na hora que eles se apresentaram e o público derreteu e pulou e dançou até entrar em transe total. Foi uma apresentação coesa e forte, cheia de discurso e com a potência do Rap. Taí um nome para se levar em consideração e manter em mente, Puro Suco tem tudo para expandir sua obra além-Brasília.

Nota: 8,2

BIKE + Guilherme Held

O show da BIKE com participação do Guilherme Held foi também um dos pontos altos da programação. A banda de rock psicodélico de São Paulo já é bastante conhecida em Brasília e atraiu a presença de um excelente público ao palco principal. Favorecida pelo ótimo horário em que tocou, entre os shows de Pato Fu e Yonatan Gat/Medicine Singers, a BIKE contou com a presença mágica do guitarrista e produtor musical Held (responsável pela produção do novo álbum da banda, ainda inédito).

Julito Cavalcanti e Guilherme Held, com Dandas ao fundo destruindo a bateria como sempre faz. Foto por Marcus Oliveira.

O show passeou por clássicos da música lisérgica brasileira, com um revezamento entre sucessos da BIKE e músicas do Held. A BIKE apresentou as novas músicas “Santa Cabeça” e “Cedro”, que estarão no próximo álbum “Arte Bruta”. E músicas do Held como “Sorongo”, que foi arranjada por Letieres Leite (Orquestra Rumpilezz) e “Corpo Nós”.

O público derreteu aos poucos, com a performance avassaladora da banda, com destaque especial para o baterista Dandas e o trio de guitarras comandado por Julito Cavalcanti, Diego Xavier e Guilherme Held, completando o time, o baixo preciso e marcante de João Felipe Gouvea.

Diego Xavier (voz, guitarra) e João Felipe Gouvea (Baixo). Foto por Marcus Oliveira.

Conversamos com Julito sobre o show, e ele comentou sobre a participação da BIKE + Held no palco principal do PicniK:

“O Festival Picnik já faz parte da nossa história, foi nossa terceira apresentação nesses 7 anos de banda e 10 de festival. Dessa vez o Miguel deu a ideia de fazermos um show conjunto com o Gui Held por ele ter produzido nosso novo album, entramos de cabeça nisso e montamos um repertório baseado no disco “Corpo Nós” do Gui, em músicas dos nossos albuns e ainda tocamos 2 sons novos que estarão no “Arte Bruta”. O clima do festival era propício pra derreter a platéia com as 3 guitarras e esquentar a noite de Brasília e foi o que fizemos.”

Nota: 8,6

YMA

Mais uma artista que foi prejudicada pelo palco reduzido e som sem pressão. O show da YMA foi coeso e agradou a audiência mesmo assim, em meio ao caos sonoro, do público que lotava o espaço do Magic Bus sorrisos brotavam. Apesar da precariedade do palco, o som dela agravada quem estava presente. E o show foi fluíndo.

Carregada num visual exótico (uma espécie de jaleco plástico branco) e maquiagem pesada com tons de vermelho esparramados em seu rosto YMA estava acompanhada por uma banda encorpada, tinha até 02 saxofonistas (ambos negros, o que garantia o groove soul ao indie hipster da cantora). Aliás, a banda toda estava bem vestida, variando tons de branco, vermelho e salmão. YMA sabe brincar muito bem com a questão visual, sua música é um indiepop honesto, que flerta em muitos monentos com as inseguranças e certezas da juventude atual. No seu set list, ela apresentou músicas como “Sabiá”, single de 2017, e “Colapso Invisível”. O show dela foi legal, mas podia ter sido melhor. No quesito performance o show convence, no quesito música deixa um pouco a desejar.

Nota: 7,6

Yonatan Gat, Medicine Singers + Lee Ranaldo, Owerá, Ava Rocha, Ian Wapinacha, Brisa Flow e Ynaiã Bertholdo (Boogarins)

Um dos grandes momentos do PicniK, talvez o show mais histórico por tudo o que esteve envolvido nessa performance. O guitarrista Israelense Yonatan Gat, acompanhado de um dos índios do projeto Medicine Singers (que o acompanha nas turnês pelos Estados Unidos), recebeu no palco o genial e icônico guitarrista Lee Ranaldo (Sonic Youth) e ainda os artistas indígenas brasileiros Owerá, Ian Wapichana, Brisa Flow, a cantora Ava Rocha e o baterista Inaiã Bertholdo (do Boogarins), para uma performance estilo happening/jam apoteótica em todos os sentidos!

O show improviso surgiu no palco como um vulcão entrando em erupção. Era orgânico, era vivo, era uma avalanche de sentimentos brotando em cada performance, de cada convidado. Surgiram no palco, abrindo o show, os guitarristas Yonatan Gat e Lee Ranaldo que iam duelando suas guitarras, ao som tribal dos tambores de Inaiã e do Medicine Singers. O primeiro convidado a entrar no palco foi Owerá, que veio acompanhado de sua companheira (também índia) e destilou seus raps em dialeto Guarani, que iam sendo preenchidos pelas guitarras psicodélicas de Gat/Ranaldo e os tambores de Medicine Singers e Inaiã. O transe estava instaurado, daí em diante foi fácil diluir tantas informações, que iam brotando como cogumelos mágicos em forma de música alucinante e cheia de discurso político.

OWERÁ, Yonatan Gat, Lee Ranaldo e Medicine Singers. Foto por @luarabaggi

O segundo convidado a entrar no palco foi Ian Wapichana, que ainda trouxe um trunfo, sua vibrante companheira Brisa Flow. Juntos, eles duelavam harmoniosamente, palavras de louvor e cunho social fortíssimo falando sobre a luta e as causas indígenas, com raiva e discurso afiado. Não foi um bom momento para quem não está harmonizado com as causas sociais, a mensagem era dura e pungente. Wapichana gritava em muitos momentos: “Meus irmãos estão morrendo! Vocês Não fazem nada!”.

Ian cantou, tocou sua flauta mágica, entoou raps precisos e cheios de mensagem de cunho social e ainda “duelou” com Brisa Flow, que ficava surgindo no palco de momentos em momentos, sempre com muita força e presença. É uma ótima artista, confesso que não a conhecia profudamente e fiquei impressionado, principalmente quando ela improvisou e mostrou todo seu talento como rapper. Guardem esse nome!

Lee Ranaldo e sua icônica guitarra sônica. Foto por @luarabaggi

Quando Lee Ranaldo convidou Ava Rocha o transe foi fatal, e ela já entrou entoando o hit “Joana Dark”, enquanto fumava um baseado e ia dividindo as tragadas com Ranaldo e Gat. Portando um chapéu traslucente extra-large, Ava Rocha levou o público ao delírio e cantando com ela o refrão “Sou eu soprando, sou eu soprando, sou eu soprando na sua boca o meu feitiço…”. Foi um dos pontos altos do show, sem dúvida, porque além de tomar conta do palco inteiro, ela levantou a platéia e esquentou o ambiente de forma precisa.

Brisa Flow e Ava Rocha dividiram suas vozes potentes em discursos que foram destaque. Foto por @luarabaggi

O final catártico teve direito a um protesto super bem colocado pelo casal Ian Wapichana e Brisa Flow, que extenderam uma faixa que trazia os dizeres: “A treta é sobre território” e foram ovacionados pela platéia, que urrava gritos de protesto e os aplaudiam.

Lee Ranaldo e sua icônica guitarra sônica. Foto por @luarabaggi

Um show histórico, importante e necessário. O que presenciamos naquela noite de domingo deveria reverberar por todo o Brasil, talvez se esse show fosse para mais cidades o impacto poderia ser maior ainda. De qualquer forma, o recado foi dado em plena Capital Federal. Precisamos respeitar os povos originários. O Brasil é de todos!

Nota: 9,5

Rogério Skylab

O Ápice! O Auge! O absurdo do absurdo. O show de Skylab foi um Delirium Tremis generalizado e catártico! A performance caótica e ao mesmo tempo apoteótica de Rogério Skylab foi o melhor momento do festival inteiro disparado. Ele merecia um palco melhor, com certeza, ele merecia um som melhor e o público também merecia isso (lá do fundo, mal dava para ouvir os sucessos escatológicos do Mestre Skylab).

Rogério Skylab sorri em êxtase para o público do PicniK. Fotos de @instadomiiller

Apesar de todos os contratempos, Skylab tirou leite de pedra e entregou aos seus fãs e ao público que super lotou o palco Magic Bus o melhor e mais caótico show do PicniK. Era impossível não sorrir, e não cantar e muito menos comentar as músicas de Skylab. A platéia estava entregue em êxtase absoluto ao show, parecia um transe coletivo sexual, parecia uma seita do bem, todo mundo cantando, pulando. Tava difícil caminhar pelo espaço de tão cheio que estava na hora do show dele. Quem não viu, perdeu o melhor show do festival sem nenhuma sombra de dúvidas. Levando-se em conta todas as adversidades, palco pequeno e limitado, som super baixo para quem estava no fundo e superlotação do espaço. Nada disso foi páreo ao poder absoluto e hipnotizante da performance de Skylab durante o seu show no PicniK. O maldito carioca entregou tudo e lavou a alma da platéia.

Rogério Skylab e seu show apoteótico no PicniK. Fotos de @instadomiiller

O show foi uma avalanche de hits como “Dedo no Cu e Gritaria”, “Matador de Passarinho”, “Dedo, língua, cu e boceta”, “Você continuar fazendo música” e o ápice do show com a interminável e super ovacionada pela platéia “Tem Cigarro Aí”, que teve seu refrão cantado em uníssono e contou com uma dança performática completamente maluca de Skylab. Essa música ao vivo é sensacional, absurdamente psicodélica e hilariante. Skylab é gênio!!!

Vale ressaltar que esse show merecia mesmo era uma nota 10, mas só não demos essa nota máxima por causa da questão do som, que prejudicou muito a qualidade técnica do show dele, apesar dos tantos milagres proporcionados por Skylab, e do palco muito reduzido e tímido, que comprometeu e muito o auge da sua performance artística e musical.

Skylab assombra a platéia do PicniK e entrega o melhor show do Festival. Foto do @instadomiiller

Ainda sobre o show, falamos com ele depois, e pedimos que comentasse sua performance no PicniK, eis as palavras do genial e inimitável Rogério Skylab sobre o que ele sentiu tocando para o público em Brasília:

“Quando me foi feito o convite para participar do Picnik Festival,
confesso que não o conhecia. Meu movimento foi imediatamente
pesquisar sobre o evento e reparei que, alguns anos antes, o
festival contou com a presença de Hermeto Pascoal. Foi a senha
para aceitar. Algum tempo depois, após minha confirmação, foi que
me deram conta do lineup. E uma coisa me preocupou: a presença
de dois palcos, sendo um deles constituído por um ônibus. Até aí
tudo bem. O que de fato me preocupou é que havia uma distinção
entre os artistas que participavam do palco número 1, todos eles
relativamente bem conhecidos, e os artistas-bandas que
compunham o palco ônibus – a maior parte deles desconhecidos.
Pois eu estava destinado ao palco ônibus. Isso me deixou com a
pulga atrás da orelha. Minha produtora chegou inclusive a pleitear o
palco 1. Mas àquela hora, tudo já estava definido, e tivemos pouca
manobra de negociação. Quando recebemos o croqui do palco-
ônibus, foi que me dei conta do que teríamos pela frente. Se isso
tivesse sido exposto claramente desde o primeiro dia, muito
provavelmente eu não teria aceito. Venho de uma longa experiência
com festivais independentes – em muitos, quando as condições não
eram satisfatórias, eu simplesmente declinava o convite. Miguel
Galvão, que está por trás de tudo isso, viria a me dizer quando nos
encontramos no festival que aquela escalação era estratégica: era
necessário um nome de maior peso pra dar credibilidade ao palco-
ônibus. O fato é que eu sofri. Eu e a minha banda. Eu não me ouvia
e acho que o público idem. Miguel me garantiu que o som tava
chegando bem no público – não foi o que eu ouvi de muitos. Acabei
tendo que cortar várias músicas do meu setlist, simplesmente
porque ficavam inviáveis naquelas condições. Foi uma pena.
Talvez, se tivesse sido no palco 1, pudesse mostrar ao público
outras facetas do meu trabalho. No dia seguinte, Miguel Galvão
apareceu no Hotel onde eu estava hospedado para se despedir,
agradecer e dizer que o meu show tinha sido o melhor do festival.
Pra mim isso não foi uma surpresa. Desde quando soube da
escalação oficial, esse fato já estava claro na minha cabeça. Só não
precisava sofrer tanto.”

Rogerio Skylab

Nota: 9,7 (só não dou um 10 porque o som tava horrível e comprometeu o show do Mestre)

Akhiuna

Vi esse show do Backstage, então foi quase como não ver, fica difícil comentar sobre a performance ou qualquer coisa do tipo. Mas pelo que ouvi, parecia tudo bem legal no show deles.

Nota: 7,00

Letrux

Segura demais a performance de Letrux no Picnik, um show bem dançante e que levou o público a uma viagem alucinante e catártica durante a performance da cantora carioca Letícia Letrux e sua competente banda. Destaques máximos para a guitarrista Natália Carrera e o tecladista Arthur Braganti, que ficou posicionado na frente do palco.

Letrux (Foto: Ariel Fagundes/Revista Noize)

Apesar das intempéries causadas pelos atrasos acumulados nos shows anteriores, o público resistiu e foi saudado com um show coeso e repleto de hits, onde a artista apresentou – pela primeira vez em Brasília – as músicas de seu novo álbum Aos Prantos. Além de cantora, Letrux é atriz, escritora e artista completa. Isso fica latente na performance dela, vestida num quimono de paêtes que reluzia forte com a luz do show, tudo estava no ponto, até o som ficou bom nesse momento.

Nota: 8,5

Não vimos esse shows: Cientista Perdido, Pratanes, Maria e o Vento, Corujones

Prós e Contras do PicniK 10 Anos

PRÓS

01. Feirinha de Produtos dos Expositores = Muito variada e eclética, oferecia de tudo um pouco!

02. Praça de Alimentação = Deliciosa e cheia de opções. Comi umas 4 acarajés, 02 pastéis, 02 burgers artesanais e tudo estava muito delicioso! Haviam opções veganas diversas também.

03. Mini-Arena = As crianças tinham seu próprio espaço e ele estava cheio todo o tempo!

04. Praça Portugal = O local escolhido para hospedar o PicniK era amplo, bem preenchido e perfeito! Dava para andar tranquilamente, apesar da super lotação do segundo dia (domingo).

05. Feirinha Indígena = Maravilhosa! Vários colares, cestas de palha, cachimbos de todos os tipos e tamanhos, colares multicoloridos, miçangas, apitos mágicos de chamar passarinho. Eu daria um destaque maior na localização da próxima vez. Mas vale uma Nota 10!

06. Backstage = Principalmente no segundo dia, havia uma oferta de frutas e sucos e cervejas que satisfazia os artistas, jornalistas e convidados!

07. Cervejas Artesanais = Os festivais no Brasil devem urgentemente investir mais nisso e o PicniK parece estar bem ligado nessa tendência.

08. Alto Astral = Tudo aconteceu na Paz Absoluta e plena harmonia. Não vi uma briga sequer. Zero desentendimentos. Todas as tribos, cores, raças, credos convivendo no mesmo lugar. Casais dos mais variados possíveis. Clima delicioso todo o tempo!!

09. Shows Extras no Infinu = Destaque para o show de 30 Anos do Pato Fu, repleto de hits e com clima de inferninho, me lembrou muito os palcos do SXSW. Deveriam apostar mais nisso e abrir mais espaços similares nas próximas edições.

10. Almoço no Infinu = Comida deliciosa!

CONTRAS

01. Som Palco Principal = No primeiro dia ele sumiu muitas vezes, em outras estava baixo e sem pressão. No segundo dia ouvi muitos “cracs” e ruídos, também faltou pressão em alguns shows. Os artistas com técnico de som próprio conseguiram se darb melhor que os que não tinham.

02. Som Palco Magic Bus = No primeiro dia tava OK, porque tinha muito menos gente durante todo o tempo dos shows e apresentações. Já no segundo dia, o som falhou muito e estava baixo (no fundo) nos shows principais, principalmente quando o público lotou o espaço destinado a ele. Talvez se fosse um PA suspenso, e não no chão (como estava) o resultado teria sido diferente.

03. Tamanho do palco do Magic Bus = Isso desfavoreceu alguns artistas, em especial Rogério Skylab, YMA e Puro Suco.

04. Filas = Em alguns momentos foi complicado comprar cerveja e o atendimento também não era muito organizado, pelo menos no stand onde eu estava indo comprar minhas IPA’s.

05. Cerveja do festival = eu não tive esse problema, mas o público chiou um pouco do valor de R$ 13,00 por uma Heineken.

06. Atrasos nos Shows = Houveram atrasos nos dois dias do evento e isso prejudicou um pouco a dinâmica do festival e uma pequena parte do público chiou, nada que não possa ser corrigido nas próximas edições.

Nota do Festival

Organizar um festival grandioso e oneroso como o PicniK é uma tarefa árdua, mas Miguel Galvão e sua equipe #Nave tiraram isso de letra. Tudo parecia estar no lugar certo. Não fosse o atraso dos shows nos dois dias do evento e o som do palco principal que estava rachado e com muito “crac” em alguns momentos, e do palco Magic Bus, que não resitiu aos shows principais do segundo dia, merecia um 10 com Louvor. Mesmo assim, a nota que demos faz com que o Festival passe com média muito alta! Parabéns, PicniK!!

Nota: 8,9

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Secretaria Municipal de Cultura celebra Mês do Rock com programação especial

Equipamentos culturais municipais recebem eventos para público diverso, inclusive infantil; programação conta com Tutti-Frutti, Mercenárias, Dominatrix, Violeta de Outono, Black Pantera e Ema Stoned.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia uma programação especial voltada ao rock, recebida pelo Circuito Municipal de Cultura. Para celebrar o Dia do Rock, em 13 de julho, o projeto promove uma série de eventos que ocupam os equipamentos culturais municipais da capital paulista durante os fins de semana de julho.

Com uma programação diversa, o Mês do Rock exalta uma variedade de subgêneros do rock contemporâneo, como o punk, metal, hardcore e psicodelia. Nos equipamentos culturais, sobem aos palcos tanto nomes veteranos, como Tutti-Frutti,  Mercenárias, Violeta de Outono e Dominatrix, quanto aqueles que vêm ganhando notoriedade em festivais nacionais e internacionais – Boogarins, Test, Black Pantera e Ema Stoned.

Para garantir uma boa experiência ao público, o projeto GIRLS ROCK CAMP BRASIL oferece ao público infantil diversas atividades musicais e cria um espaço dedicado ao empoderamento e protagonismo de crianças por meio da música e da arte.

As apresentações circulam pelas Casas de Cultura Butantã, Vila Guilherme, São Rafael, São Mateus, Hip Hop Leste, Chico Sciense (Ipiranga), Freguesia do Ó e Campo Limpo; pelos Centros Culturais da Juventude, Penha, Grajaú, Santo Amaro, Tendal da Lapa, Galeria Olido; e pelo Teatro Flávio Império.

Abaixo, confira a programação completa:

Dead Fish

Dead Fish volta aos palcos com a turnê 30+1, que celebra seus trinta e um anos de estrada. Esta turnê contará com um repertório especial, trazendo o melhor do que a banda criou neste período. Entre as músicas que serão apresentadas, estão as do álbum Ponto Cego, lançado em 2019 com faixas inéditas de forte teor lírico e crítico sobre a situação política, econômica e social do Brasil, e as do álbum Lado Bets, de 2020, que levou as raridades da banda pela primeira vez ao streaming. Os shows da turnê 30+1 começaram em Janeiro de 2022 e até dezembro a banda passará por todo Brasil.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. Sábado. 02/07, às 18h.

| Casa de Cultura Butantã. Avenida Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri Peri. Domingo. 10/07, às 16h.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Rua Sara Kubitscheck, 165 A – Cidade Tiradentes. Domingo. 17/07, às 20h.

Mercenárias

Banda de pós-punk surgida nos anos 80, a banda trará músicas que se tornaram clássicos da história do rock brasileiro como Me Perco Nesse Tempo, Santa Igreja e Polícia.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. Sábado. 02/07, às 21h.

Punho de Mahim

Nascida em novembro de 2018 Amigos que decidiram montar um projeto evidenciando uma temática pouco discutida na cena punk e no underground de modo geral: O negro na sociedade. Abordando questões sobre o racismo estrutural do dia a dia, além de machismo, sexismo, entre outros males impostos pelo patriarcado, além repressão às minorias subjugadas, intolerância, violência policial e demais mazelas sociais Punho de Mahin faz referência à Luíza Mahin que teria sido uma princesa na Costa Mina, África, província de Mahi, trazida como escravizada para Bahia no século XIX. Inteligente e articulada, conquistou sua alforria, reuniu aliados confabulando uma série de revoltas, sendo a mais emblemática a Revolta dos Malês. Mãe do maior advogado, abolicionista e poeta negro da história: Luiz Gama. Luiz Gama retrata sua mãe como “pagã que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã”.

| Centro Cultural da Juventude. Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades. Sábado. 02/07, às 19h30.

Violeta de Outono

O Violeta De Outono, surgido em meados dos anos 80, se reúne com a formação original para interpretar músicas dos seus discos clássicos e músicas que estarão no seu próximo álbum que está sendo gravado.

| Teatro Flávio Império. Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba. Domingo. 03/07, às 15h.

| Casa de Cultura São Mateus. Rua Monte Mandira, 40 – Jardim Nove de Julho. Sábado. 16/07, às 19h45.

Elke, Alessandra e Theo formam a Ema Stoned. Foto por Sue-Elie Andrade Dé

Ema Stoned

A banda Ema Stoned apresenta o show “Devaneio”, trazendo músicas conhecidas e composições em experimento, além de material inédito a ser lançado, numa atividade criativa de composição coletiva, ancorada na presença no presente, em um constante fluxo de trocas sonoras.

| Teatro Flávio Império. Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba. Domingo. 03/07, às 16h30.

| Casa de Cultura São Mateus. Rua Monte Mandira, 40 – Jardim Nove de Julho. Sábado. 16/07, às 18h15.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca. Domingo. 24/07, às 18h.

| Centro Cultural Galeria Olido. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. Sábado. 30/07, às 16h.

Poster Oficial da Temporada de Shows da Ema Stoned no Mês do Rock. Arte por: Old Boy

Boogarins

Texturas, improvisos, quatro amigos que se entrelaçam para transformar e sentir o som. Formado em 2012 em Goiânia, a banda Boogarins traz frescor e energia a constante evolução da música brasileira, buscando sempre a quebra/construção de expectativas diversas, juntos, Benke Ferraz, Fernando Almeida, Raphael Vaz e Ynaiã Benthroldo fazem magia em camadas sonoras de canções fortes que reverberam os sombras e dúvidas do existir dos dias de hoje.

| Teatro Flávio Império. Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba. Domingo. 03/07, às 18h.

| Centro Cultural Penha. Largo do Rosário, 20 – Penha de França. Domingo. 10/07, às 17h30.

| Casa de Cultura Ipiranga. Rua Abagiba, 20, Av. Pres. Tancredo Neves, 1265 – Vila Moinho Velho. Domingo. 17/07, às 17h.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca. Domingo. 24/07, às 15h.

Boogarins toca 04 vezes no projeto, duas delas com a Ema Stoned. Foto: Divulgação

Menores Atos

O trio formado por Cyro Sampaio (guitarra e voz), Celso Lehnemann (baixo) e Ricardo Mello (bateria) entrega um show lindo e intenso, seja no palco do Lollapalooza, onde tocaram este ano, ou numa casa pequena. O show dos Menores Atos com certeza vai te tocar de alguma forma.

| Casa de Cultura Butantã. Avenida Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri Peri. Domingo. 10/07, às 17h30.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Rua Sara Kubitscheck, 165 A – Cidade Tiradentes. Domingo. 10/07, às 18h.

| Casa de Cultura Campo Limpo. Rua Aroldo de Azevedo, 100 – Jardim Bom Refúgio. Sábado. 30/07, às 16h.

Putz

O grupo é liderado por Giovanna Zambianchi (voz e guitarra) que, após anos compondo apenas para si mesma, resolveu dar um passo à frente com ajuda de bons amigos. Quem toca ao seu lado são Cyro Sampaio (guitarra), do Menores Atos, e também Antonio Fermentão (bateria) e Sarah C. (baixo). O disco de estreia da banda, auto-intitulado, foi lançado em outubro do ano passado e gravado no Estúdio Costella, com produção e mixagem de Alexandre Capilé e Gabriel Zander. Misturando canções soturnas com uma estética pesada e belíssimos vocais de Gi Ferreira, o grupo se senta à mesa com o ouvinte para compartilhar questões das mais íntimas em uma sessão onde cada um de nós sai de alma lavada para seguir em frente.

| Casa de Cultura Butantã. Avenida Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri Peri. Domingo. 10/07, às 19h.

Dominatrix

Mais necessária do que nunca, as paulistanas do Dominatrix trazem seu feminismo punk para a programação do Mês do Rock no Circuito Municipal de Cultura. Formada pela vocalista e guitarrista Elisa Gargiulo em 1995, a banda é a principal representante do movimento riot grrrl no Brasil. Depois de participar do EP “Ventre Laico Mente Livre”, com a música “Meu Corpo É Meu”, a banda de hardcore feminista Dominatrix, fundada em 1995, segue na estrada com sua mensagem punk feminista. Produzido pela vocalista e guitarrista do Dominatrix Elisa Gargiulo, o EP conta com músicas de Mulamba , Juliana Strassacapa (Francisco El Hombre), Brisa Flow, Luana Hansen , além do Dominatrix. O EP, que também saiu em vinil, foi criado para debater os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e também conta com participações especiais de Ekena , Raissa Fayet e Moyenei Valdés. Além de “Meu Corpo É Meu”, o Dominatrix toca em seu show músicas do primeiro disco, juntamente com músicas de outros discos, coletâneas e demos, lançados sempre de forma independente.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Praça Oscar da Silva, 110 – Vila Guilherme. Domingo. 10/07, às 19h.

| Casa de Cultura Ipiranga. Rua Abagiba, 20, Av. Pres. Tancredo Neves, 1265 – Vila Moinho Velho. Domingo. 17/07, às 18h30.

| Centro Cultural Galeria Olido. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. Sábado 30/07, às 19h.

O Grilo

Os meninos d’O Grilo prometem um bocado: existencialismo, romance, dúvidas da juventude. Tudo isso misturado com muita ironia e leveza. Esse grupo de 4 amigos com referências muito diversas que, juntos, misturam tudo num caldeirão de muita brasilidade, resultando numa sonoridade única. O quarteto é a mistura perfeita para uma banda cheia de autenticidade. A junção de Pedro, Lucas, Felipe e Gabriel formam uma pluralidade de referências que vem de Manaus até o Rio de Janeiro.

Assim, ritmos brasileiros, guitarras de rock e muita poesia na letra se misturam nas músicas. Donos de um hit no TikTok “Serenata Existencialista”, O Grilo coleciona números equiparados a grandes grupos do cenário alternativo brasileiro. A banda também já conquistou o coração de grandes festivais, como o Lollapalooza que convidou O Grilo a abrir o Palco Onix em 2019 em conjunto com a Rádio Rock 89.

| Centro Cultural Penha. Largo do Rosário, 20 – Penha de França. Domingo. 10/07, às 19h.

| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Rua Sara Kubitscheck, 165 A – Cidade Tiradentes. Domingo. 17/07, às 16h.

| Casa de Cultura Campo Limpo. Rua Aroldo de Azevedo, 100 – Jardim Bom Refúgio. Sábado. 30/07, às 18h.

Black Pantera

O power trio de Uberaba surgiu em 2014 e lança seu primeiro álbum um ano depois, colhendo excelentes críticas em várias partes do mundo. Abriram shows de grande expressão nacional e internacional como Slayer, Sepultura e se apresentaram em festivais como Porão do Rock 2017 e 2021, Virada Cultural, Download FR (2016) e Afropunk FR (2016), NY (2018) e Miami 2021. Em 2022, a banda está no line up de festivais como Rock In Rio e do Primavera Sound.

| Casa de Cultura Vila Guilherme. Praça Oscar da Silva, 110 – Vila Guilherme. Domingo. 10/07, às 17h30.

| Centro Cultural Tendal da Lapa. Rua Guaicurus, 1100 – Água Branca. Domingo. 24/07, às 16h30.

Queen Tribute Brazil

O Queen Tribute Cover traz aos palcos um trabalho que resgata com fidelidade e muita emoção, musicalmente e visualmente, os clássicos que eternizaram a Rainha do Rock. Clássicos que se mantêm no topo das paradas até os dias atuais, atraindo tanto as novas gerações quanto aquelas que acompanharam a banda desde o começo. O Queen Tribute Brazil tem tocado em casas de shows, eventos, shoppings, empresas, particulares e teatros sempre com sucesso de público. No repertório, músicas memoráveis como Bohemian Rhapsody, We Will Rock you, Under Pressure, Radio Ga Ga, We are the Champions, Love of my Life, Crazy Little Thing Called love, Another One bites The Dust, Somebody to Love e muito mais. Em 2018 a banda foi convidada para se apresentar na estreia do filme “Bohemian Rhapsody”. Em 2021 foi vencedora do “Prêmio Profissionais da Música” na categoria cover.

| Centro Cultural Grajaú. Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 – Parque América. Sábado. 16/07, às 16h.

Power Blues

Com um repertório autoral sacramentado no autointitulado álbum de estreia lançado em 2019 mais as novas composições já totalmente elaboradas para o segundo disco que será gravado nos próximos meses, o Power Blues mantém viva a linhagem do rock and roll brasileiro celebrada no passado por grandes nomes como Rita Lee & Tutti Frutti, Mutantes, Joelho de Porco, Casa das Máquinas e, claro, o próprio Made in Brazil. Sempre com shows vibrantes e empolgantes, mesmo durante a pandemia – as apresentações em várias “lives” de prestígio, como aquelas do Kiss Club, da Kiss FM, e no festival Rock in SP on Line atestam isso -, exatamente como tem que ser o rock nacional. Já em 2022, após a pandemia, a banda se apresentou no festival Rock in SP ao lado de grandes nomes do rock nacional bem como em shows presenciais.

| Centro Cultural Grajaú. Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 – Parque América. Sábado. 16/07, às 17h30.

Test

Inicialmente conhecida por tocar na porta de grandes shows de metal, com um gerador alimentado por uma Kombi, o Test cresceu desde que começou a se apresentar na rua, em 2011. A banda já dividiu palcos – desta vez do lado de dentro, como banda de abertura ou principal – com gente como King Diamond, Napalm Death, Carcass, Exodus, Brujeria e Cannibal Corpse para citar alguns. A propósito de citações, alguns fãs declarados do Test incluem Shane Embury, baixista do Napalm Death, e os irmãos Max Cavalera e Iggor – Iggor Cavalera, por sinal, que elegeu Barata, baterista do Test, como um dos 9 melhores bateristas de todos os tempos. Além de tocar com artistas de renome da música pesada, o Test também participou de dois dos principais festivais de música extrema do mundo: o “Obscene Extreme”, na República Tcheca, e o “Maryland Deathfest”, nos EUA. Balanço até aqui: Com um ritmo compulsivo de gravações e shows, o Test chega aos quase 13 anos de vida com doze álbuns (entre full-length e EPS) e mais de 700 shows em todas as regiões do Brasil, e 13 turnês estrangeiras (EUA, México, Argentina, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Europa). A formação também passou por experimentações: originalmente uma dupla, o Test adotou o formato “big band” em alguns shows, com mais de 14 músicos num mesmo palco. A ideia foi evidenciar as diferentes texturas e dinâmicas das músicas do segundo álbum.

| Casa de Cultura Ipiranga. Rua Abagiba, 20, Av. Pres. Tancredo Neves, 1265 – Vila Moinho Velho. Domingo. 17/07, às 20h.

| Centro Cultural Galeria Olido. Avenida São João, 473 – Centro Histórico de São Paulo. Sábado. 30/07, às 17h30.

TEST é um duo do barulho. Foto: Divulgação.

Silver Rock

Silver Rocks é uma banda de Sorocaba, interior de São Paulo, que desde de 2020 é presença constante na cena musical com repertório variado passeando pelo rock; desde o tradicional até os mais dançantes. Durante estes 22 dois anos de palco já abriram grandes shows como o da banda Titãs (2001), Jota Quest (2004 e 2009), Cidade Negra (2003), Skank (2003 e 2022), Engenheiros do Hawaii (2005), Gram (2006), Capital Inicial (2008), Roupa Nova (2008 e 2009), Ivete Sangalo (2009) , Tom Zé (2010), Nasi (2011), Rodrigo Teaser (2019), Sidney Magal (2021), Edson & Hudson (2021) entre outros. Músicos virtuosos, repertório inovador e diversificado dentro do Rock internacional e nacional, obtendo sempre uma participação intensa do público que faz uma troca sensacional com os músicos e tornam o evento muito especial. A Silver Rocks também tem um trabalho autoral que já coleciona elogios por onde se apresentam, desenvolvido com muita dedicação e cuidado essa nova faceta da banda que vem se despontando já conta com um álbuns e um single. A formação atual, conta com Thiago Teixeira (bateria e voz), Alessandro Rosa (baixo e voz), Kiko (guitarra e voz) e Paulo Xuxa (vocalista), promete contagiar o público a ponto de transformá-los na quinta voz da banda com os maiores hits do ROCK.

| Centro Cultural Santo Amaro. Avenida João Dias, 822 – Santo Amaro. Sexta. 22/07, às 15h.

Sinaya

Com 12 anos de carreira, Sinaya atualmente é a primeira banda de Deathcore do mundo formada apenas por mulheres. Com 1 EP e 1 album lançado, a banda lançou recentemente 2 singles, sendo um deles, com participação exclusiva do CJ McMahon, vocalista da banda de Deathcore Australiana Thy Art Is Murder.Fundada em 2010 na cidade de São Paulo – Brasil, Sinaya atualmente é a primeira banda de Deathcore do mundo formada apenas por mulheres. Ao longo de uma carreira que se estende por mais de 10 anos, a banda lançou um EP – ‘’Obscure Raids’’, três singles e dois álbuns de estúdio – o primeiro, ‘’Maze Of Madness’’ (2018) produzido por Marcello Pompeu (Korzus), e o segundo, produzido por Thiago Bianchi (Noturnall, ex-Shaman), que já trabalhou com grandes nomes do Metal Nacional e Internacional, como Mike Portnoy, Aquiles Priester, Edu Falaschi e James Labrie. O lançamento está previsto para 2022. A banda também tem um extenso currículo de shows, tendo realizado turnês pela América do Sul e Europa – nesses passando por mais de 10 países e mais de 30 cidades – além de ter tocado em Festivais de Metal na Suíça, Brasil e Peru, e dividindo o palco com renomadas bandas, como Suffocation, Exodus, Abbath, Primal Fear, Amon Amarth, Pyrexia, Pathology, Vader, entre outras.

| Centro Cultural Santo Amaro. Avenida João Dias, 822 – Santo Amaro. Sexta. 22/07, às 17h.

Tutti-Frutti

Luiz Carlini montou o TUTTI FRUTTI em Julho de 1973 para trabalhar com Rita Lee que já era amiga dos músicos e havia deixado os Mutantes. Foram 5 anos de trabalho, um compacto duplo, 2 compactos simples, várias músicas em novelas da Globo, vários hits nas rádios, tours pelo Brasil e os 5 álbuns feitos em conjunto : “Atrás do Porto tem uma cidade” (1974), “Fruto Proibido” (1975), “Entradas e Bandeiras” (1976, quando foi eleito guitarrista do ano pelas revistas POP e Rolling Stone),“Babilônia” (1978) e Resfestança (1978, com Gilberto Gil). Em 1978, Luiz Carlini separa-se do projeto com Rita Lee e segue com a banda TUTTI FRUTTI em nova formação

| Centro Cultural Santo Amaro. Avenida João Dias, 822 – Santo Amaro. Sexta. 22/07, às 19h30.

Pepe Bueno & Os Estranhos

No novo show, além do repertório de inéditas, todas cantadas em português, o grupo traz referências desde Guilherme Arantes a Rita Lee & Tutti Frutti, passando pelas versões que estão no disco como Agora Eu Sei, gravada por Roberto Carlos em 1972, uma versão em espanhol para Dentadura Postiça, clássico de Raul Seixas, além de psicodelias e rocks de Pepe Bueno, misturados ao blues, com muita brasilidade. Pepe Bueno (baixo e voz), Xande Saraiva (guitarra e voz), Chico Suman (guitarra e voz), Gabriel Martini / Junior Muelas (bateria), Alberto Sabella (teclado) sobem ao palco acompanhados por convidados especiais como Ricardo Vignini (viola), Sergio Duarte (gaita), Tata Martinelli(voz), Xando Zupo (guitarra), Fernando Ceah (voz) e o vocalista Fabian Famin do grupo Raíces de América.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 – Freguesia do Ó. Sábado. 23/07, às 16h.

Golpe de Estado

Com mais de 35 anos de carreira e um legado indiscutível no rock nacional, autora de hits absolutos tais como “Caso Sério, Paixão, Noite de Balada, Não é Hora” e diversas outras, a banda Golpe de Estado acaba de lançar seu novo álbum, intitulado Caosmópolis (2022). Mesmo após o falecimento do ícone Helcio Aguirra (guitarra), o baixista e fundador Nelson Brito decidiu se juntar ao seu ex companheiro de banda Roby Pontes (bateria) além de recrutar o guitarrista Marcelo Schevano ( Carro Bomba/Casa das Máquinas) e o vocal João Luiz( Casa das Máquinas). Para essa turnê a banda também conta com o apoio de Matheus Shanoski (teclados) e vem passando por diversas cidades do Brasil levando o que a banda sempre primou, um hard rock de qualidade com letras ácidas em português. Vida longa ao Golpe de Estado!

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 – Freguesia do Ó. Sábado. 23/07, às 17h30.

Miro de Melo & Os Bregapunks

Uma releitura musical e uma grande homenagem, sincera e honesta, aos cantores chamados de” Bregas Românticos”. Com uma sonoridade Punk Rock e Rock’n’roll Reginaldo Rossi, Odair José, ngelo Máximo, Paulo Sérgio, são cantados de forma pulsante romântica e vigorosa pelo Bregapunks. Idealizado por Miro de Melo vocalista, Baterista, Líder e Fundador da Banda
Paulista 365. Grupo que emplacou vários hits nos anos 80, entre elas a Clássica “São Paulo”, com o refrão eterno. “Sem São Paulo o meu dono é a solidão, diga sim, que eu digo não”… Agora Miro de Melo além de assumir o vocal principal deste projeto juntamente com Josi Campos(Guararema), dirige, produz e se encarrega de toda concepção musical e direção.

| Casa de Cultura Freguesia do Ó. Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 – Freguesia do Ó. Sábado. 23/07, às 20h30.

Made in Brasil

Banda de Rock e Blues, Made in Brazil, paulista do bairro da Pompéia, está em turnê nacional desde outubro de 1974. A banda em sua discografia oficial lançou 24 discos. Atualmente comemora os seus 55 anos de atividades tocando pelo Brasil e aproveitando, para lançar seu disco de número 24º e seu quarto DVD. A banda consultou o Guinness Book e pediu o reconhecimento de dois recordes mundiais, como a banda de Rock brasileira (e Mundial), com mais formações oficiais (203ª) e também, como a banda de rock que teve em sua história a participação de um exército de músicos e cantores, sendo 119º no total, desde sua fundação em 1967.

| Centro Cultural Grajaú. Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 – Parque América. Sábado. 16/07, às 19h.

Girls Rock Camp Brasil

Ritmo e Compasso

Tem como objetivo sensibilizar para os ritmos cotidianos, entendendo-os como parte da nossa existência que respira e pulsa. Serão trabalhados exercícios que terão como base o caminhar, desenvolvendo a noção de pulsação, juntamente com práticas de divisões rítmicas e criações a partir delas. No final, será realizada uma vivência com percussão corporal: música e ritmo a partir dos sons do corpo.

Atividade de Palco e Performance

Música enquanto experiência corpórea. Absorvemos a música, desde audição, por meio de intenso contato físico. Música é movimento e toque tanto no sentido literal quanto no figurado, pois respondemos aos estímulos sonoros tanto fisicamente quanto emocionalmente. A performance que empodera o corpo Performance é expressão, e para chegar a ela precisamos viver os processos que nosso corpo nos coloca. Toda mensagem que passamos através da música, seja cantando ou tocando um instrumento, passa pela história do nosso corpo e de como chegamos ao momento presente. Nos empoderar de nós e de nossos corpos é o que dá à performance o impacto de comunicar nossa história e mover os outros.

Atividade de Voz

A voz como forma de expressão artística e potência de empoderamento infantil e juvenil tendo suas características específicas precisam de um certo cuidado ao se trabalhar pois tem características diferentes da voz adulta.

| Centro Cultural Penha. Largo do Rosário, 20 – Penha de França. Domingo. 10/07, às 16h. (Ritmo e Compasso)

| Casa de Cultura São Rafael. R. Quaresma Delgado, 354 – Jardim Vera Cruz. Sexta. 15/07, às 10h. (Ritmo e Compasso)

| Casa de Cultura São Rafael. R. Quaresma Delgado, 354 – Jardim Vera Cruz. Sexta. 15/07, às 14h. (Voz)

| Casa de Cultura São Rafael. R. Quaresma Delgado, 354 – Jardim Vera Cruz. Sexta. 15/07, às 15h30. (Palco e Performance)

| Casa de Cultura Campo Limpo. Rua Aroldo de Azevedo, 100 – Jardim Bom Refúgio. Sábado. 30/07, às 14h. (Ritmo e Compasso)

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NOVOS LANÇAMENTOS PARA FICAR DE OLHO

A coluna apresenta os novos lançamentos musicais que merecem destaque e que são bons para ficar de olho, como os novos trabalhos de artistas como The Brian Jonestown Massacre (dos Estados Unidos), Subway Porno (da Rússia), Joe Silhueta (do Brasil), Bratislava (do Brasil) e muito mais.

The Brian Jonestown Massacre (Estados Unidos) 

A clássica banda psicodélica norte-americana The Brian Jonestown Massacre, também conhecida como BJM, volta com seu novo álbum “Fire Doesn’t Grown On Trees” (‘a’ Recordings), seu vigésimo ou vigésimo-primeiro lançamento oficial, visto que em 2022 eles lançam 02 álbuns.

Confiram abaixo:

Subway Porno (Russia) ??

A nossa gravadora Before Sunrise Records, lança mundialmente Memory Motel,  o primeiro álbum da banda russa de shoegaze Subway Porno em parceria com o selo russo Rakurs (que lança o álbum somente em território Russo).

O álbum é altamente indicado para fãs de shoegaze, noisepop e dreampop. A banda tem influências diversas que vão de Swirlies e Th’Faith Healers, até Tame Impala, Ariel Pink, Interpol, Slowdive, Marilyn Manson, Serge Gainsbourg e Title Fight.

Formada por Egora House (drums, instrumentals arrangement, recording, mixing, producing), Bella Berman (vocals, synths, cover drawings, visuals), Jamil Iskanderov (Bass), Danila Kazakov (Guitar) e Vova Crust (Guitar, Mixing), a banda Subway Porno irá lançar Memory Motel no dia 05 de Julho.

Memory Motel – Primeiro álbum do Subway Porno, banda de shoegaze direto da Rússia.

Joe Silhueta (Brasil) 

capa do novo álbum da banda Joe Silhueta.

A banda Joe Silhueta, projeto musical brasiliense encabeçado por Guilherme Cobelo, ressurge refrescante, tropicalíptica, deliciosamente brasileira no segundo disco da carreira, após o elogiado Trilhas do Sol (2018), queridinho de seu ano por veículos como Popload e Música Pavê. Mais arejado que o antecessor, Sobre saltos y outras quedas revela uma banda que não se prende a fórmulas passadas, assumindo o risco de experimentar novos caminhos em sua trajetória errática. Ouça em sua plataforma preferida.

Cair de amor ou cair na realidade, apaixonar-se ou tomar consciência, cair deliciosamente ou bruscamente; cair, enfim, pelas leis do coração ou da gravidade: eis algumas quedas possíveis. “Algumas são inevitáveis, outras buscamos inconscientemente para descobrir (em nós) outras profundezas. Quantas vezes você não esteve diante do abismo e precisou respirar fundo antes de saltar sobre ele para chegar ao outro lado? Ou, mesmo, saltou para dentro dele? Há sempre uma cidade que afunda em seu corpo”, revela Cobelo, vocalista do grupo, sobre a temática que atravessa o álbum.

Produzido por Gustavo Halfeld e Jota Dale e gravado de maneira independente entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020 nos estúdios Zero Neutro, Casacájá, Cobra Criada e Delima Cruz, Sobre saltos y outras quedas é uma síntese das inquietações rítmicas, estéticas e poéticas do grupo. Entre valsas tortuosas, baiões alucinados e baladas psicodélicas, a brasilidade se impõe de maneira espontânea conferindo à miscelânea sonora uma coesão inusitada. 

Ao contrário dos lançamentos anteriores, com músicas compostas basicamente por Cobelo, o trabalho conta agora com parcerias suas com o tecladista Tarso Jones e com toda a banda, completa por Gaivota Naves (voz), Marcelo Moura (baixo e voz), Carlos Beleza (guitarra e voz), Sombrio da Silva (clarinetes e synth) e Márlon Tugdual (bateria). A faixa “Assoviata” tem também a participação especial de Fernando Almeida Filho, ou Dinho, do cultuado grupo psicodélico Boogarins, compondo o clima lisérgico do disco.

Desde 2016, Joe Silhueta vem percorrendo o Brasil com shows intensos e performáticos. No mesmo ano, a banda foi indicada ao Prêmio APCA na categoria “Revelação”. De lá pra cá, lançou três EPs, três singles, um álbum e três clipes, além de ter marcado presença em palcos importantes da música brasileira contemporânea, como Bananada, Psicodália, CoMA, Morrostock, Do Sol, Se Rasgum e SIM SP. Participou do tributo ao Walter Franco organizado pelo blog Scream & Yell. Sobre saltos y outras quedas é seu quarto registro de estúdio. Refrescante e provocativo, sugere um salto livre.

SESSA (Brasil) 

O mais forasteiro entre os brasileiros, Sessa, se encontra hoje em São Paulo – onde vai passar uma longa temporada – para lançar Estrela Acesa. O álbum, que chega com doze canções, já revelou os singles Gostar do Mundo, Canção da Cura e Pele da Esfera, agora traz Irmão de Nuvem como destaque. Produzido por Sessa e pelo baterista e percussionista, Biel Basile (O Terno / Maurício Pereira), o disco tem lançamento mundial pelo selo norte-americano Mexican Summer. Ouça aqui.

Sessa por Helena Wolfenson / styling por Ateliê Vivo – download aqui

Apesar de Estrela Acesa (Mexican Summer) ser o seu segundo álbum, Sessa já carrega um currículo de peso. Grandeza (Risco), lançado em 2019, o levou para importantes festivais mundo afora, como o Desert Daze e Brasil Summerfest, nos EUA, Le Guess Who?, na Holanda, e o Tremor Festival, em Portugal, além de ter proporcionado uma importante apresentação para o canal DRTV, na Dinamarca, com a participação da orquestra de jazz da rádio pública de Copenhagen. Somando a tudo isso, estampou várias das principais publicações de mídia especializada, como as britânicas UNCUT e Mojo e a americana The FADER, que inclusive fez a premiere mundial de Canção da Cura, e ainda chegou ao celebrado KEXP.

Com todo esse histórico, a expectativa pelo segundo álbum se manteve alta e agora, Estrela Acesa vem embalado por uma atmosfera bastante fértil, na qual o amor sensual e divino sobrevive em meio à realidade esmagadora do presente: uma estrela, enfim, acesa.

Nas inspirações, Sessa aponta os arranjos de Duprat para Gil, Caetano, Gal e Jorge Ben, além disso, ele também conta ter mergulhado nas criações de Chiquinho de Moraes com Erasmo Carlos, além de Arthur Verocai, Clube da Esquina, entre outras referências que também apresentam um recorte bastante importante na história da música brasileira, como Paulinho da Viola e Baden Powell.

“Meu interesse em escrever sobre a fragilidade do corpo humano e suas experiências pelo mundo se mantém em Estrela Acesa. Talvez, ainda erótico, porém um pouco mais melancólico e menos inspirado pela euforia do apaixonamento. Pois com o tempo acho que é inevitável enfrentar as dificuldades de tais encontros, seus altos e baixos, mas, mesmo assim, manter a beleza viva”, comenta sobre o que o guiou na construção da obra. Além disso, Sessa se vê em um papel de devolver ao mundo tudo aquilo que absorveu e o inspirou por meio da vasta e importante discografia da música brasileira.

um tempo distante e chuvoso em SP, depois de um café com Sessa.

Tendo lançado Grandeza em 2019, as novas faixas foram compostas em 2020/21, entre Gonçalves, Minas Gerais e Nova York (EUA), e produzidas e gravadas no Estúdio Grilos, em Ilhabela (SP), no ano passado. “O Biel mora lá e o Marcelo Cabral, o baixista do disco, estava vivendo por lá também. Então, passamos algumas semanas nos reunindo para gravar. O tempo adquiriu uma suavidade agradável naqueles dias. E, depois de ter essas faixas, senti que tinha um som e uma onda  para um disco. Na sequência, trabalhei com o nova-iorquino Simon Hanes e o bielorusso Alex Chumak nos  arranjos de cordas e sopros”.

BRATISLAVA (Brasil) 

A banda paulista Bratislava apresenta hoje e por completo seu mais novo álbum, Parte Do Que Vemdisponível nas principais plataformas digitais  . Uma nova proposta, em um novo cenário, nasce com uma nova Bratislava, num caminho já trilhado pelos singles “Velhos Rituais”, “Terra do Nunca Mais”, “VHS” e “Um Jeito de Te Ver”.

Neste novo momento da banda, a exploração de diferentes gêneros e estilos musicais foi essencial. Abraçando muitas referências do pop e, ao mesmo tempo, mantendo o DNA de sua sonoridade no rock, o objetivo da Bratislava com Parte do Que Vem, foi, nas palavras do vocalista e tecladista Victor Meira, “fazer um disco pra todo mundo ouvir. Que não tivesse espinhos e nem muros altos, nascendo desse lugar sensível e com o coração vulnerável, da forma como estávamos durante a pandemia”.

Além de Victor, a Bratislava é formada por Gustavo Franco (bateria), Zé Roberto (baixo) e Jonas Andrade (guitarra). Ao longo de suas 12 faixas, Parte do Que Vem aflora esse lado mais sentimental, nostálgico e íntimo, embalando os ouvintes a confiarem no futuro, olhando para o passado com um afeto e um compromisso também muito grandes. “O resultado foi um trampo honesto e visceral, mas que ao mesmo tempo tem uma audição agradável e que fala de sentimentos e situações com as quais todo mundo pode se relacionar”, afirma Zé Roberto.

Os sentimentos retratados em Parte Do Que Vem são diversos e universais. A cura de uma ferida ao longo do tempo, como em “Calcanhar”, o retrato de um amor platônico e suas ilusões na faixa “Eu e Você”, e uma reflexão sobre síndrome de impostor em “Antes Que Eu Me Entregue”. É um disco para ouvir e mergulhar nesse mundo da Bratislava, que também é universal.

“Em muitos momentos eu me vejo no disco, e não porque toquei, mas simplesmente porque determinados versos parecem que foram feitos para mim. Os timbres batem num lugar muito familiar, no final tudo me conforta, tudo vem pra um lugar comum de representatividade”, reflete Gustavo, oferecendo outra perspectiva sobre o novo álbum. O disco foi gravado nos estúdios C4 Audio Lab (bateria e master), Estúdio Alvorada (guitarra, baixo e vocais) e Big House Studio (pré, vocais e percussão). As canções foram produzidas por Hugo Silva, que também assina a mix, e Ian Fonseca.

Parte Do Que Vem representa o renascimento da Bratislava e, como o próprio nome entrega, é apenas o começo dessa nova fase. Ouça o disco completo aqui.

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Descobertas do Groover

Lucille Two (Austrália) ??

Este é o nosso cover da aclamada música do Angel Olsen. Gravamos uma coletânea de músicas ao vivo em casa, das quais este será o primeiro lançamento. O conceito para este projeto era fazer gravações solo despojadas com um toque, na medida em que são acompanhadas por um sintetizador e uma bateria eletrônica, em oposição a instrumentos acústicos. A performance foi filmada e compartilhada em várias plataformas, incluindo spotify (8.600 seguidores) e nosso próprio canal no YouTube (mais de 3.600 inscritos).

Juli Chan (Polônia) ??

O novo videoclipe de Juli Chan para o single “Not A Crime” é apresentado aqui com muito orgulho pela artista. Neste mundo de indecisão e pensamentos avassaladores que estão constantemente passando por nossas cabeças, a pessoa que acreditamos ser a vencedora pode nem sempre ser a pessoa que sai por cima. Mantenha a cabeça erguida aderindo às regras, mantendo-se fiel aos seus valores e nunca comprometendo sua honra. E não é crime de jeito nenhum.

The Lovelines (Estados Unidos) ??

The Lovelines nos atingiu com uma música groovy seguida de uma batida legal e vocais suaves… os sintetizadores são super bons. A música é uma espécie de hipnótico também.

Fill In The Gaps (Geórgia) ??

Somebody é um lançamento sobre esgotamento psicológico e sexualidade dolorosa. Sintetizadores ásperos, guitarras sujas transmitem o estado de uma pessoa que está no seu limite emocional. O contraste do lançamento se deve à dupla personalidade do herói lírico, e a tensão de amadurecimento explode no final da música.

Somebody é para aqueles que estão emocionalmente exaustos, procurando uma saída em uma música enérgica e psicodélica com vocais femininos encantadores.

Sprinworks (Canadá) ??

Meu tipo de música!! Psicadélico, estranho, boas vibrações ao redor da música… Nós realmente gostamos dessa música, pessoal!! Eu realmente sinto algumas vibrações dos anos 90 em torno desta música …

Sgt.fiasco (França) ??

As letras de John Lennon tornaram-se minimalistas sob a influência de Yoko Ono. Ainda não conheci a Yoko mas algumas das minhas músicas incluem apenas algumas palavras, como esta: “We’ll Burn”
E por favor seja o primeiro a falar desse cara novo que se chama Sgt.fiasco 🙂

Mister Drê-D (Canadá/Haiti) ????

Mister Drê-D lança seu segundo álbum Tounen nan rasin (que significa “a caminho das minhas raízes” em crioulo) em 18 de novembro. Este álbum é uma celebração de sua identidade haitiana e suas raízes africanas. Ao apresentar-vos Pouki uma música em inglês e crioulo e que é uma nova versão da música “Why” do novo álbum, este compositor e intérprete pretende mostrar-vos uma nova faceta do seu universo musical a que chama afro-fusion e este o tempo transporta você para ritmos fascinantes, sensuais e groovy.

Mister Drê-D lança seu segundo álbum Tounen nan rasin (que significa “no caminho das minhas raízes” em crioulo) em 18 de novembro. Este álbum é uma celebração de sua identidade haitiana e suas raízes africanas. Ao apresentar-vos Pouki uma música em inglês e crioulo e que é uma nova versão da música “Why” do novo álbum, este compositor e intérprete pretende mostrar-vos uma nova faceta do seu mundo musical a que chama afro-fusion e este o tempo transporta você para ritmos fascinantes, sensuais e groovy.

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