DJ Eli Iwasa Eli Iwasa por Renata Wajdowicz

Faxina 003: Eli Iwasa mostra as novidades de seu case em um DJ set exclusivo

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Se você era um dj de techno na década de 90, tinha uma passagem obrigatória na sexta feira à noite. Dançar sob as luminárias kitch do Lov.e Club ao som do DJ Mau Mau em um sound system que impressionava na época pela qualidade e limpeza dos graves. Imprescindível também era ter uma fita k7 no bolso com seu set mixado para entregar para Eli Iwasa a promoter que cuidava da programação sublime da noite.

Alem de ter a estrela Mau Mau como residente da noite Technova e ainda convidar outros grandes nomes nacionais e internacionais para mandar na cabine da Lov.e, Eli também tinha o hábito sempre abrir espaço para DJs em começo de carreira. Vários tiveram ali a experiência de tocar em clube cheio de gente interessada em música, em um equipamento de ponta. Desde que sua fitinha k7 estivesse no nível, claro.

Desde então, Eli Iwasa vem prestando grandes serviços ao techno no Brasil, primeiro como promoter do seminal clube Lov.e e hoje como produtora, tocadora de discos e gestora do clube Caos, em Campinas.

Atualmente, é uma das mais requisitadas DJs do país e já acumula em sua biografia turnês internacionais e discos lançados com o projeto Bleeping Sauce.

Eli participou recentemente como convidada da nova temporada do nosso Todo Mundo É DJ. Aproveite para dar uma olhada no programa.

Eli preparou um set especial e exclusivo para o terceiro episódio do Faxina. Ela nos conta sobre o show que você ouve agora.

“Eu diria que este é o último set deste tempo em casa — antes de dar um break nos podcasts para focar em novos projetos ainda este ano. Reuni algumas das minhas tracks favoritas da quarentena, da pista imaginária que minha sala se tornou nestes últimos 6 meses — house, techno, breaks, de produtores que gosto muito como Prins Thomas, Gerd Janson, Terr e uma música linda do L_cio com a Mari Herzer.”

 

 

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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