Fatboy Slim, o DJ que conhece mais o Brasil do que eu e você, responde nosso quiz sobre Carnaval e EDM
Norman Cook, o inglês mais conhecidos por suas camisas havaianas e pelo apelido Fatboy Slim, é um cara de extremos. Já fez discos maravilhosos, como Halfway Between The Gutter and The Stars (de 2000) e outros meio WTF, como Fala Aí (de 2006).
Quer ouvir uma track boa? Então vai: Fatboy Slim feat Macy Gray, Demons
Ele também curte tocar para plateias superlativas, como já aconteceu no Brasil em 2004, quando tocou diante de mais de 250 mil pessoas, na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, e várias vezes em sua terra natal, Brighton, onde registrou em DVDs (Big Beach Boutique volumes 1 e 2) suas festinhas na praia para centenas de milhares de pessoas.
Outro extremo? Ele é, talvez, o DJ estrangeiro que mais vezes tocou no Brasil. Se não for isso, pelo menos é o que mais tocou no Carnaval brasileiro. Em 2016, ele está de volta, comemorando sua 15a temporada por aqui com a turnê Put Your Hands Up For Brazil, I Love This Country – 15 Years.
A partir deste sábado (6), serão seis apresentações: Angra dos Reis (Cafe De La Musique) e Guarujá (Praia da Enseada), ambas dia 6; Itajaí (Belvedere Beach Club) e Florianópolis (Music Park), no domingo (7); Itu (Anzu), na segunda (8) e, pra encerrar, Salvador (Camarote Skol Beats Spirit), na terça (9).
Claro que o Music Non Stop aproveitou pra dar uma faladinha com o inglês das camisas e bronzeado de eterno turista.
Music Non Stop – Como serão essas apresentações de Carnaval?
Fatboy Slim – A desculpa perfeita para ver meu set na melhor festa do mundo, o Carnaval. Muitos sorrisos, dança e amor!
Music Non Stop – Qual é a música do Carnaval brasileiro de que você mais gosta?
Fatboy Slim – Quando Meu Salgueiro Desce, do Zé Di.
Music Non Stop – Quantas camisas havaianas você tem e qual é a sua favorita?
Fatboy Slim – Não tenho mais tantas assim because acabo dando pros fãs ou para instituições de caridade. Acho que tenho umas 20 agora. Tenho algumas favoritas que são preciosas, mas na verdade eles vêm e vão. Eu gosto muito de uma que eu mesmo desenheiro, com a carinha do smiley e ossos cruzados, mas não uso mais tanto ultimamente porque dei uma emagrecida boa.
Music Non Stop – Do que você lembra do show que fez na Praia do Flamengo, em 2004?
Fatboy Slim – Ao mesmo tempo foi o mais assustador e o mais excitante da minha vida. Antes eu só tinha feito festas tão grandes na minha cidade natal, em frente da minha galera, mas a recepção que tive no Brasil foi tão incrível que me senti em casa.
Music Non Stop – Seria EDM o novo Big Beat (estilo que Fatboy Slim ajudou a eternizar)?
Fatboy Slim – Sim, possivelmente o novo big beat, que da mesma forma se esvaziou porque foi tão repetido e se tornou tão comercial, então a galera que começou com o estilo se encheu dele e foi buscar outras sonoridades. Acho que o ponto positivo do EDM é ter feito da música eletrônica algo realmente global, além de ter trazido uma nova plateia. Mas está começando a soar tudo igual. Precisamos de novos ritmos e sons!