Esta lista com 20 selos brasileiros vai te fazer ter o maior orgulho da cena musical nacional
O cenário musical brasileiro só cresce e uma prova disso é a quantidade de novos selos musicais pipocando a cada ano. Originalmente os selos serviam como uma espécie de divisão dentro das grandes gravadoras, cada label cuidava de um estilo diferente. Mas hoje muitos selos atuam de forma independente e, por não terem uma grande gravadora por trás, fazem toda a parte que uma Universal ou EMI da vida fariam.
Existe hoje uma verdadeira infinidade de labels independentes e muitos (muitos mesmo!) são voltados pra a música eletrônica (vale lembrar que é um dos maiores mercados musicais). Pra dar uma ideia do que tem rolado de selos digitais (e convencionais!), resolvemos listar 20 selos que merecem um destaque na sua playlist. Plugue o fone e aperte o play, o que não falta aqui é música boa!
Tempo de mercado: desde 2011
Pra quem curte: deep house, techno e música de pista.
Quais artistas já lançou: Maurício Um, Rafael Moura, Augusto Merli, Dee Bufato, Monsters At Work, Dada Attack, Mau Mau entre muitos outros.
Sobre o selo: “Todas essas empresas dos anos 90 (Warp, R&S ou Soma Records), imprimiram um estilo ou uma política musical, tento fazer o mesmo. Lançamos poucos discos por ano, a fim de manter esse padrão de qualidade e estética”, explica Maurício Um (proprietário do Paunchy Cat).
Tempo de mercado: desde 2013
Pra quem curte: “Música pra quem gosta de coisa sem rótulo. Quando um leigo de musica me pergunta sobre o selo, eu digo que é uma mistura de música eletrônica com beats.”, diz Cesar Pierri, um dos donos do selo.
Quais artistas já lançou: CESRV, Sono TWS, Bad$ista, Neguim Beats, Anshu Sounds, entre outros.
Sobre o selo: A Beatwise vira e mexe lança seus promos em formato K7, sobre isso Cesar afirma: “Ah, a gente tava se ligando que os gringos estavam consumindo bastante música em formato físico novamente. Então resolvemos apostar em vinil e fita, bem mais legal que o mp3!”
Tempo de mercado: desde 2015
Pra quem curte: minimal techno, micro house e eletrônico experimental.
Quais artistas já lançou: Bmind, MINt, Echoton, Leozzone, e mais artistas argentinos, ingleses, cinegalês e gente de todo canto.
Sobre o selo: Apesar de ser um selo digital, o Psychosomatic têm conseguido bons números no ambiente acirrado da web. “os números [do compartilhamento do álbum do argentino Juan Farcik] facilitaram a negociação deste último VA (vários artistas), por exemplo. Em que consegui produtores como Echoton, ROAR, 0x7f e MINt. São produtores bem experientes e renomados, com som maduro. Estou bem feliz com o resultado.”, conta Marco Blasquez dono do Psychosomatic.
Rock Sucks Records
Drifting by OrnTempo de mercado: desde 2014
Pra quem curte: house, deep house, disco e grooves.
Quais artistas já lançou: Mau Mau, Orn, Monsters at Work, Zister, entre outros.
Sobre o selo: O nome do selo foi escolhido como uma resposta irônica de um amante da disco à Disco Demolition. Trata-se de um episódio que ocorreu em 12 de julho de 1979, Chicago, Illinois. Naquela noite, uma estação de rádio local incentivou seus ouvintes à queimarem seus discos de disco music em uma enorme fogueira, em troca de obter ingressos para assistir um jogo de beisebol.
Perception Corporation Records
Tempo de mercado: desde 2010
Pra quem curte: acid, experimental, ghetto, techno, minimal e indie.
Quais artistas já lançou: Anvil FX, Monsters At Work, Bredes Fernando, Arthur Joly, entre outros.
Sobre o selo: Tem pegada avant garde, com faixas que lembram o kraut alemão. Nào à toa, seu mais novo lançamento é do Anvil FX, que já trabalhou com Damo Suzuki, reconhecido por seu trabalho na banda CAN.
Tempo de mercado: desde 2012
Pra quem curte: modernidades com um pé no indie anos 90.
Quais artistas já lançou: Holger, Séculos Apaixonados, Yuck, Supercordas, Bonifrate e muitos outros.
Sobre o selo: Mais que um selo, a Balaclava virou uma produtora de shows e noites e já trouxe artistas e bandas de peso como Sebadoh, Mac de Marco e Tycho. Os donos, Fernando Dotta e Rafael Farah são músicos e se baseiam na forma como os selos gringos, também formados por músicos, se comunicam – como é o caso da Merge Records. “Quando lançamos no Brasil o disco solo do Mac McCaughan (Superchunk e um dos donos da Merge) e o trouxemos para o Brasil para ser a atração principal do nosso primeiro festival, deu uma sensação muito boa de que estamos fazendo a coisa certa.”
Tempo de mercado: desde 2015
Pra quem curte: techno do estilo que rola nas festas Carlos Capslock e Mamba Negra.
Quais artistas já lançou: L_cio, Tessuto e Zopelar – que também são os proprietários.
Sobre o selo: Apesar de ter começado em 2015, a coisa engatou mesmo em 2016. O selo (pronuncia-se “ment”) é um dos 3 únicos brasileiros que são distribuídos pela mega alemã Kompakt. Os próximos 6 releases foram aprovados pelo próprio Michael Mayer (big boss da Kompakt), logo mais eles serão lançados.
Tempo de mercado: desde 2013
Pra quem curte: Incialmente era focado em sons 4×4, principalmente house e disco music. Mas atualmente o selo se tornou híbrido e vem experimentando outros gêneros. Mas é um selo para fãs de música eletrônica em geral.
Quais artistas já lançou: Arcade Fighters, Beerlover, Kruzader, Rheg e Jungleworks/Forma Fluida.
Sobre o Selo: “O nome do selo, foi inspirado/é uma homenagem ao Pedro Winter aka Busy P, dono do selo francês Ed Banger Records e ex empresário do Daft Punk.”, conta Rafael Hysper, um dos donos.
Pra quem curte: techno, low bpm e experimental eletrônico.
Quais artistas já lançou: Lacozta e Stekke
Sobre o Selo: O Olga é o sub-selo do D-Edge Recordings e tem como principal característica o obscuro e high-tech, às vezes low bpm, e que traduzem uma viagem emocional introspectiva. Originário do techno, o selo se define como uma busca constante na subversão dos mais diversos padrões na estrutura musical.
Tempo de mercado: desde 2016
Pra quem curte: techno
Quais artistas já lançou: Be Morais, Tiago de Renor, Danny Oliveira & Fran Von Vie, entre outros artistas pernambucanos
Sobre o selo: A formação do selo é 100% de artistas pernambucanos, num esquema quase que DIY, o selo tem ganhado atenção de produtores de peso como Gui Boratto e Anderson Noise.
Tempo de mercado: desde 2009
Pra quem curte: techno
Quais artistas já lançou: Debora Navarro, Afrozoid, Human Robot, entre muitos outros.
Sobre o selo: Criado pelo DJ e produtor Phabian, o Válvula tem como principal objetivo inovar no mercado da música eletrônica com novos artistas da cena brasileira.
Tempo de mercado: desde 2012
Pra quem curte: indie, nudisco e house
Quais artistas já lançou: Martin Davies, Flanger X, Deepjack, Ed Lee, Disco Mike e Eyesfront.
Sobre o selo: “O Dirty Kitchen já teve um programa de rádio por 3 anos e agora está focando os esforços em festas, sem largar a parte do label, que está sendo reestruturada”, conta Paulo Spaccaquerche, um dos donos do selo.
Tempo de mercado: desde 2015
Pra quem curte: techno, house, progressive.
Quais artistas já lançou: DJ Glenn, Nana Torres, Touchtalk, Keskem, Dakar e muitos outros.
Sobre o selo: Nasceu como um braço da festa Discotech, que existe desde 2010 e já passou por clubes como Anzu, Club 88 e Cave. Em 2015 eles decidiram expandir o alcance da festa e lançaram o label já de cara no Beatport.
Tempo de mercado: desde 2016
Pra quem curte: deep house, tech house, minimal e techno.
Quais artistas já lançou: Dashdot, Allan Villar, Komka e muitos outros.
Sobre o selo: A 5uinto é uma festa reconhecida no centro-oeste desde 2007. Já passou por clubes como D-Edge e pelo festival Universo Parallelo, mas em 2016 passou a ter também o label.
Tempo de mercado: desde 2013
Pra quem curte: house, techno, jazz bosta (sim, eles definem desta maneira) e trilhas sonoras.
Artistas que já lançou: Epicentro do Bloquinho, Akira S, Seixlack, DJ Guerrinha, Zopelar e muitos outros.
Sobre o selo: Começou como um selo especializado em CD-R, mas neste ano lançou seu primeiro vinil, o EP Honda San de Akira S.
Tempo de Mercado: desde 2008
Pra quem curte: experimental, shoegaze e post-rock.
Quais artistas já lançou: Huey, A Espiral de Bukowski, Gustavo Jobin, Giant Gutter From Outer Space e muitos outros.
Sobre o selo: É um dos principais selos da cena indie nacional e têm um extenso catálogo de lançamentos. Pra quem curte experimental esquisito, a Sinewave é a pedida.
Tempo de Mercado: desde 2014
Pra quem curte: soul, disco, new romantic, boogie, house, downtempo, brazillian gems, dance, indie.
Artistas que já lançou: Sue, Our Gang, SAKR e Pasternak.
Sobre o selo: O lema é nada ser descartável, então há uma busca de conceito, originalidade, textura, resgate e muita pesquisa em tudo que o Easytiiger faz. A maior parte dos lançamentos é online, mas distribuem porta-a-porta e também lançam edições limitadas na prensa.
Tempo de mercado: desde 2015
Pra quem curte: funk carioca, música eletrônica brasileira, groove, hip hop, rap, bass, mashup e experimental.
Artistas que já lançou: Golden Kong, Cardosu, Jovelli e outros.
Sobre o selo: O selo tem como objetivo levar ao publico a nova safra da cena independente brasileira, valorizando os produtores que tem pouco espaço e reconhecimento na cena massificada, mas que produzem grandes trabalhos.
Tempo de mercado: desde 2013
Pra quem curte: Gui Boratto!
Artistas que já lançou: L_cio, Elekfantz, Júnior C., Mixhell, Melon e outros.
Sobre o selo: Liderado pelo Gui Boratto, o selo é distribuído pelo alemão Kompakt. Para a gravadora, o mais importante é a música em si e a sua relação entre a melodia e harmonia.
Tempo de mercado: desde 2013
Pra quem curte: house.
Artistas que já lançou: Júlio Torres, Mari Rossi, Drumagick e outros.
Sobre o selo: Criado pelos irmãos Júnior Deep e Guilherme Lopes, mais conhecidos como Drumagick, o selo tem como maior objetivo buscar novas sonoridades dentro da house.
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