Imagem: Alba Round/ReproduçãoDescubra os novos ícones da cultura pop que entraram em domínio público em 2025
O marinheiro Popeye, o jornalista Tintim e diversos clássicos da música e do cinema agora estão livres de direitos autorais
Vira o ano e muita gente no mercado editorial do cinema, música e literatura fica de olho em uma lista muito especial: a das obras que entram em domínio público e ficam livres para serem reproduzidas, reinventadas e regravadas sem a necessidade de autorização dos donos dos direitos autorais. Foi graças à entrada em domínio público que pudemos noticiar, no começo de 2024, um bizarro filme de terror em que o vilão era ninguém menos do que… Mickey Mouse.
É justamente aí que o assunto interessa para nós, consumidores de entretenimento. Saiu a nova lista de ícones da cultura pop que poderão cair nas criativas mãos de qualquer maluco. Um exemplo de um mais recente personagem liberto pelas correntes do direito autoral é o marinheiro Popeye, criado por Elzie Crisler Segar, há 95 anos. Isso significa que uma nova animação pode rolar em breve, onde o marinheiro comedor de espinafre e de pavio curto desce umas porradas no Mickey Mouse em algum porto mundo afora (fica a dica). Quando a coisa cai no domínio público, tudo pode acontecer.
Além de Popeye, outro amado personagem, sucesso em tiras de jornal, desenhos animados e (ótimos) filmes foi liberado. O jornalista Tintim já não é mais uma propriedade (intelectual) da família de um dos maiores cartunistas da história, o belga Hergé.
No universo da música, uma batalhada de canções agora é pública. Basicamente, tudo o que foi lançado em 1929. Incluem-se na lista Singin’ in the Rain, de Arthur Freed e Nacio Herb Brown, What is This Thing Called Love, de Cole Porter, An American in Paris, de Gershwin, e o Bolero, de Ravel.
Uma vez que o século XX viu milhões de sucessos gigantescos serem lançados, a partir do início das eras de ouro do cinema e da música (entre as décadas de 30 e 40), as próximas viradas de ano vão significar uma avalanche de grandes sucessos da música, dos quadrinhos e do cinema desaguarem no oceano do “ninguém é de ninguém”. Espere por uma fase onde muita gente vai reinventar, virar do avesso, remixar, remontar ou, simplesmente, relançar grandes sucessos da música.
O futuro, nas próximas décadas, pode estar no passado.
