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Documentário Framing Britney Spears reacende a batalha dos fãs e da própria cantora por sua autonomia na vida e nos negócios

Com quase 30 anos de carreira e segurando firme-e-fortemente o título de uma das celebs mais queridas pelos paparazzi, a pop star Britney Spears conclama seus fãs e reacende a chama do movimento #FREE BRITNEY. O documentário do jornal The New York Time, Framing Britney Spears (disponível na Globoplay), aborda o maior drama da vida da princesa do pop e levanta críticas sobre a perda da liberdade criativa e pessoal causada pela superexposição dos artistas. 

Doze anos após o início da batalha judicial com seu pai, Jamie Spearsaconteceu, no dia 11 de janeiro de 2021, a primeira audiência para decidir se os poderes tutelares de Britney Spears continuarão sob posse de seu pai. Com pequena, mas simbólica vitória, a juíza responsável pelo caso, Brenda J. Penny, decretou que agora a cantora retorna a ter autonomia para gerenciar sua equipe de advogados. Jamie Spears controla cada passo de sua filha desde 2009: dinheiro, contratos, agenda até mesmo a rotina da cantora, passam por seu crivo. Outra audiência está prevista para abril, ocasição em que serão decididos os próximos passos do processo, que tende a tirar o controle total de Jamie sobre Britney

CLUBE DO MICKEY E BURNOUT

Ainda quando criança, o rosto da Britney Spears já era o foco das câmeras. A cantora e performer, nascida em Mississippi e criada em Kentwood, no estado vizinho, Louisiana, começou sua carreira antes de completar 10 anos, participando de comerciais e musicais. Ela começou a carreira de apresentadora no Clube do Mickey, famoso programa infantil que foi berço de nomes como Justin Timberlake e Christina Aguilera, no começo dos anos 1990. Ao completar 17 anos, Spears iniciou sua discografia com o álbum …Baby One More Time, disco que vendeu mais de 10 milhões de cópias. Daí para frente, foi escalando seus sucessos e conquistando o título de Princesa do Pop. 

Britney pode recuperar a posse sobre sua vida e obra, hoje sob tutela do seu pai. Foto: Framing Britney Spears

Desde então, a mídia fez gato e sapato da saúde mental da cantora, seguindo cada um de seus passos e criando especulações em torno de sua vida privada. Em 2006, Britney sofreu um burnout, colapso provocado pelo divórcio do então marido Kevin Federline, com quem foi casada por três anos e teve dois filhos, a morte de uma tia muito próxima, total falta de privacidade, a perda da guarda de seus filhos (Sean e Jayden, então com 2 e 1 ano), a gravadora colocando limites extremos na liberdade artística e tentativas incessantes provocadas pelos tabloides norte-americanos para cunhar o nome da cantora como “estrela em declínio” e com a imagem de péssima mãe. Britney ficou internada durante alguns meses num hospital psiquiátrico. Foi neste momento que Jamie Spears conseguiu a tutela integral da vida e obra de sua filha. 

O documentário Framing Britney Spears, produzido pelo jornal The New York Times, é uma investigação jornalística sobre o momento atual e passado da cantora. Uma ótima maneira para entender os dramas e mistérios que rodeiam a trajetória da Princesa do Pop. 

E, antes que eu me esqueça: #FREE BRITNEY

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