music non stop

Por que você deveria ir ao Lolla pra ver o Die Antwoord dus infernus

Die Antwoord

Die Antwoord

Se você precisa de apenas um motivo para ir ao Lollapalooza, festival que rola entre os dias 12 e 13 de março no autódromo de Interlagos, em São Palo, ele é a dupla sul-africana Die Antwoord, que se apresenta no primeiro dia, sábado.

Ícone não apenas da música, mas também de estilo, comportamento sexual e de tudo que é estar na vanguarda hoje. Eles emergiram, por exemplo, de cenas alternativas de Cidade do Cabo, um lugar bem distante de Londres, Paris e Nova York. Como aqui no Brasil, questões de raça são assimilas e achatadas por meio da dança, do rap e das raves.

Junte-se a isso o carisma de Yolandi Visser e Watkin Tudor Jones. Embalados a pós-punk industrial e vocais robotizados, eles prometem passar pelo Lolla igual a um trator no autódromo e transformar  o lugar em um parque de diversões “dus infernus”, como diria o jornalista e escritor Vitor Angelo (1968-2o15), um dos pioneiros da causa gay na imprensa.

Die Antwoord – Ugly Boy

O Die Antwoord é reflexo do mundo contemporâneo, em que as vozes, sons e danças periféricos não apenas são ouvidos e dançados, mas são invejados, assimilados e, não raro, cooptados pelo centro do poder, aquele que ainda permanece capaz de irradiar o que é cool. Como diz a música incrivelmente atual de Marina Lima e Antônio Cícero: (“Pra começar, quem vai colar os tais caquinhos do velho mundo/ Pátrias, famílias, religiões e preconceitos, quebrou não tem mais jeito”).

Outros momentos que devem fazer a cabeça dos e-heads no Lolla são o projeto dos top monstros Skrillex e Diplo, o Jack Ü. Dá pra esperar algo no limite entre o entretenimento puro e o que vai rolar de mais atual em termos de beats e climas na EDM em 2016.  

Jack Ü – Take Ü There feat. Kiesza

Nesta vibe da pesquisa, vale a pena se ligar no duo de trap Flosstradamus, de Chicago, no canadense A-Trak e no alemão Zedd.

 

Sair da versão mobile