Depois do arrebatamento que foi em 2016, SP na Rua retorna com alta expectativa, entenda esta fita
Depois do sucesso de crítica da edição do ano passado, o SP na Rua, festival da Prefeitura de SP que enche a cidade de música pra dançar madrugada adentro, volta a sacudir uma cambada de quadris ávidos por ocupar o centro histórico no próximo sábado (28).
O evento é tipo uma Virada Cultural – de proporção bem menor – focada nos núcleos e coletivos que tem botado a cidade pra dançar. O SP na Rua encerra o Mês da Cultura Independente (MCI) reunindo 40 coletivos em quatro locações: Deck do Largo São Francisco, o Coreto da Bolsa (Praça Antônio Prado), o Boulevard São João e a Rua Barão de Paranapiacaba.
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Considerando os problemas da última Virada Cultural (que se espalhou por toda cidade diluindo o público, causando problemas graves de logística na produção e ainda por cima “abrilhantada” por uma senhora de uma chuva) e as discutíveis ações da atual administração no que diz respeito à “limpeza” do Centro da cidade, a notícia do SP na Rua é um sopro de esperança e alívio. Ainda mais com a atenção dada aos núcleos femininos, LGBT e de cultura negra.
O SP na Rua, mais do que qualquer outro evento do calendário anual, traz à luz o poderosíssimo underground paulistano, um dos mais criativos, pujantes e modernos do mundo. Mais do que “seguir na cola de Berlim”, a cidade tem uma mistura histórica, uma gambiarra criativa e um suco de sofrimento que os alemães não têm, e isso faz de seus porões um dos mais interessantes do mundo.
Apresentar isso a uma cidade que se estranha nas esquinas é primordial. A vocação do centrão é, por bem ou por mal, expor a contracultura! Se São Pedro estiver de bom humor, afinal a cidade leva o nome do apóstolo concorrente, o SP na Rua tem altas probabilidades de se confirmar como um evento histórico. Serão 12 horas de manifestações culturais, musicais e performáticas, incentivando a ocupação popular de espaços públicos. As parceiras entre os coletivos é um destaque do evento, que, através de uma banca de embaixadores, agrupou festas e atrações que têm uma veia artística em comum para que compartilhem os espaços.
VEJA A LISTA DOS COLETIVOS PARTICIPANTES
– 1000 grau
– ALTav – Rede Audiovisual Expandido
– Animalia
– Associação Cultural Coletivo Pratododia
– ÁUDIO INSURGÊNCIA
– AVAV audiovisual aovivo
– BAFAFA
– Baile Soul Brasil
– Bandida Coletivo
– Baquira sistema de som
– Batata Eletrônica
– BATEKOO SP
– Cäimbra
– CALDO
– Cemfreio
– Cio
– coletividade.NÁMÍBIÀ
– Coletivo Amem
– Coletivo Sistema Negro
– dando
– Dubstep NA RUA_!
– Dûsk
– Feel Surreal
– Feminine Hi-Fi
– Festa Autônoma Temporária
– Festa Latam
– FIXO
– Ini sounds system
– Jah Daddy Downbeat
– LabLUXZ_
– Legítima Defesa
– Madiba Som
– MAMBA NEGRA
– Metanol FM
– MOZZIYAH HI FI
– ODD
– Patuá Discos
– Penharol rap-a-dub
– Pilantragi
– Rabo de Galo Sistema de Som
– REUNION OF DUB
– SINTESE COLETIVA
– Sound Sisters Sistema de Som
– Tesãozinho Inicial
– TORMENTA
– Trance de Rua
– VAMPIRE HAUS
– Venga, Venga!
SP NA RUA
Sábado, 28, a partir das 20h
Deck do Largo São Francisco
Coreto da Bolsa (Praça Antônio Prado)
Boulevard São João
Rua Barão de Paranapiacaba
Grátis