A gente te conta por que a DJ Ban é a pedida pra você aprender a tocar, produzir ou virar VJ
Se você tem amigos DJs ou produtores, com certeza já ouviu falar da DJ Ban Electronic Music Center. A escola de DJs, produtores musicais e VJs é na realidade um verdadeiro centro de música eletrônica. O cara por trás dessa empreitada, fundada em 2001, é William Schiavon, o Ban ou Bunnys. O centro, que ocupa o imóvel todo do número 53 na rua Carlos Sampaio, na Bela Vista, oferece cerca de 30 cursos relacionados a discotecagem, produção e VJing. São quase 20 colaboradores, que dão aulas e workshops na Ban EMC, mas nem sempre foi assim.
A escola começou só com cursos de DJ e locução e oferecia a locação de estúdios para DJs – proposta inédita e ousada para a época. “Muita gente deu risada, mas hoje, dos oito estúdios que temos, dois são somente para essa prática e com horários bem concorridos”, conta Bunnys. Resolvemos fazer um verdadeiro raio-x de como é a DJ Ban EMC hoje.
Conversamos com o big boss Ban, os professores e até alunos – e olha, depois de conversar com esse tanto de gente a vontade de ir aprender a tocar até aflorou nesta que vos escreve. Veja a entrevista com o Ban Schiavon e em seguida todo o raio-x da DJ Ban Electronic Music Center.
Music Non Stop – Conte-nos um pouco da sua história e como começou a DJ Ban.
Ban Schiavon – Comecei em 88 (festinhas de garagens, escolas, aniversários, etc), mas considero a partir de 92 como profissional, pois foi quando assumi um compromisso com um local, comecei cumprir deveres etc. Em 94 entrei para o rádio (Metropolitana FM – SP) e, nos 10 anos em que estive no ar, apresentei, dirigi programas de entretenimento, e claro, mixagens. Em uma época que não existiam agências, cada DJ se virava como podia, e estando numa rádio de grande porte em SP, tive o privilégio de ter uma agenda bastante concorrida. Em 2001 fundei a DJ Ban (cursos de DJ e locução), porque queria entregar algo diferente do que tinha no mercado, então criamos muitas coisas que hoje são normais, como por exemplo locação de estúdios para DJs.
Uma das ações da Ban era produzir eventos como parceira da rádio e criei em 2002 o ‘E-Force’, realizado no extinto parque Playcenter, que em sua primeira edição teve mais de 21 mil pagantes. Foi o primeiro evento com 3 pistas – que poderia ser chamado de festival – com essa quantidade de gente, e fazer o evento, numa rádio em que o pop tomava conta de 95% da programação, somente com DJs nacionais (sendo que muitos ainda não tinham decolado) e com investimento que não era meu, era um risco enorme – e que inclusive colocava meu emprego na roda. No mais, criei uma campanha de “lavagem cerebral” para esse evento, que fez com que 90% do público que não conhecia techno, trance e drum’n’bass teve interesse em ir. Se 10% dos que fossem, gostassem, já seriam 2.000 pessoas a consumir o que fazíamos. Como tudo na vida é escolha, o meu lado empreendedor precisou ser mais ativo que o lado DJ. Então saí da rádio em 2004, três anos depois da Ban ter iniciado as suas atividades, no momento em que ela passou a se pagar, sem que eu usasse o meu salário para mantê-la.
Music Non Stop – Em todos esses anos de EMC quais foram as situações mais inusitadas que você, como empreendedor, enfrentou para manter a carruagem andando? Teve uma história que você trocou um carro pelo teto da Ban, conte mais.
Ban – Está no nosso DNA a inovação, a entrega e o pós-venda em tudo o que fazemos. Se por um lado temos nesse meio propostas de “parcerias” que só vão te fod#@, tem os que abraçam a causa contigo. Então privilegio sempre os que me dão valor, sendo que “PERMUTA” é meu sobrenome. Tipo o ar condicionado, design de móveis, site (e nem lembro mais o que, já que são tantas coisas) foram feitos por ex-alunos, em sistema de permutas. O caso do carro foi mega inusitado, pois um ex-aluno que tem empresa de gesso (usamos dry wall para fazer os estúdios) veio à Ban para que eu comprasse seu equipamento. Eu disse que não podia, mas que precisava de um orçamento de uma nova sala. Ele mediu, me deu o valor… eu somei esse valor com o dos equipamentos que ele trouxe, abri minha gaveta e perguntei: “Quer levar meu carro, ano tal, modelo tal, tabela Fipe tal?” Ele falou: “Fechado!”. E naquele dia fui embora de ônibus. Uma das minhas virtudes é ser um cara extremamente exigente com o que vou oferecer, considerando que, antes de qualquer coisa, isso tem de agradar ao meu ego – que chamam de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), mas não sou e nem me considero materialista. O que uso ou compro é para que eu ou a empresa fluam melhor, mas não me apego a nada. Gostou, sorriu, perguntou, respondi, levou, em cash ou via escambo.
Music Non Stop – Vocês vão ter um market place agora, você pode contar um pouco sobre essa nova fase? O que terá de diferente e novo?
Ban – Ocorre que existe uma enorme dificuldade em manter de pé uma loja como a nossa onde tudo é legalizado, concorrendo com o mercado informal. Então é impossível inserir um produto nosso numa plataforma gigante dessas existentes, pois o preço seria muito mais caro… Outro dos meus trilhões de pensamentos/ sonhos, era construir uma plataforma que venderia equipamentos em todas as escolas de DJ que quisessem participar, sem ter gasto algum, bastava colocar lá seu nome e o site estaria pronto para vender e conceder comissão. Eu lá sabia que isso era marketplace ? Não, mas a idéia é antiga. E não decolou… Em tempos de crise, crie! Fiz uma espécie de sociedade com duas empresas (olha a permuta aí de novo!) e teremos a primeira plataforma de market place voltada ao nosso segmento e que, diferente das escolas de DJs, estamos trabalhando com distribuidores dos quais alguns farão investimentos para que possamos representar mais marcas por aqui. Atualmente somos exclusivos Serato e UDG. Temos um ótimo relacionamento com Pioneer DJ, Native Instruments, Numark, Akai Professional e Ableton, além de leves parcerias com várias marcas.
A prata da casa não tem apenas um curso, mas sim sete diferentes! Tem o intensivo com 64 horas, que aborda desde a montagem da mesa, passa pelos diversos tipos de mixagem, passa pela produção musical, aborda o marketing e chega até a organização de eventos. Este mesmo curso pode ser também feito por módulos, para quem tem interesse em aprender partes específicas. Como a Ban é parceira oficial da Native Instruments, eles ministram também o curso de Traktor e Scratch PRO. E se não bastasse, a escola ainda oferece o curso de DJ para pessoas com limitações visuais. O curso é ministrado pelo Anderson Farias, cego desde os 9 anos e DJ há 10.
Conversamos com o Will DB, com o Eduardo Ferreira, mais conhecido como GKD, e o Felício Marmo sobre o curso e suas histórias. O Will é um dos caras que mais ministraram aulas de DJ no país, com 35 anos ele dá aulas há 16, sendo que mais de 10 como professor da Ban. Fora isso, ele é “o” especialista oficial dos brinquedos da Native Instruments no Brasil. Já o Eduardo GKD (Grace Kelly Dum) tem 23 anos de experiência como DJ profissional, dá aula há 8 e é o especialista oficial dos softwares e equipamentos da Pioneer no Brasil e na Ban. E o Felício é o cara dedicado ao módulo de marketing do curso.
Music Non Stop – Qual a experiência de vocês como DJ?
GKD – Sou profissional há 23 anos, toquei no Skol Beats, D-EDGE, Warung, Club A, Club 33, Clash, fiz 8 anos o programa CLUBTRONIC pela Energia 97. Hoje em dia sou especialista dos produtos Pioneer DJ no Brasil (a maior marca de equipamentos para DJ do mundo).
Will DB – Como DJ, comecei em festas de amigos, nos bailinhos de garagem, depois toquei um tempinho na lendária Toco, na Zona Leste, onde era RP. Nessa época, 1997, o Marky me deu essa oportunidade e junto com amigos, entre eles o Raul Cornejo, Lagosta, MC Lucky e MC Size, criamos um projeto chamado Speedy UFK Organization, que acontecia na segunda pista da casa, onde podíamos tocar um som mais alternativo, passando por techno, house, breakbeat, drum’n’bass etc. Quando o Marky viajou a primeira vez para Londres a turismo, deixou o case de vinil dele comigo e junto a responsa de tocar na matinê da casa por dois finais de semana. Foi demais, porque a casa era grande, então toquei pela primeira vez para um público estimado em 1.600 pessoas! Daí em diante, conheci e toquei com muita gente. Toquei na Sound Factory, Overnight, Arena Music Hall, na festa do Xerxes de Oliveira (XRS) chamada Glitter em Pinheiros e, lá em 2000, assumi as sextas da Torre do Dr. Zero na Vila Madalena, minha primeira residência.
Em 2001 fui convidado pelo DJ Andy para residir com ele na noite Subgrave aos domingos no D-Eedge. Tive diversas apresentações no Lov.e às quintas, na festa Vibe, noite do Marky. Viajei para vários estados do país, toquei em duas edições do Skol Beats, sendo uma delas no Main Stage. Segui fazendo algumas festas com o DJ Marnel, a The Bass, tive mais algumas residências, no Piranha Club, Persone, Susi in Transe, Moai Lounge, Kintamani, Lov.e, Tapas Club e a última no Vegas, com um projeto chamado Deep Drum & Bass e Influências, onde tocávamos de jazz ao db.
Felício – Comecei a tocar profissionalmente em 2005 em festas de house/techno de São Paulo. Já passei pelos principais clubes da cidade, chegando a tocar depois do Sven Vath no after Skol Beats 2006 no D-EDGE. Também já abri noites para o canadense Mike Shannon, o argentino El Remolón e o americano Honey Clows, atuando ainda por BH e por RJ. Após três anos investindo em sets “4×4” no vinil, peguei gosto pelas batidas quebradas, influenciado pelos amigos e mestres Camilo Rocha e Luis Pareto, em 2008. Já em nova fase musical, e depois de ser indicado como DJ Revelação pelo Best of Brasil da DJ Mag, me tornei residente do Vegas Club onde mantive a primeira noite de bass music do país, a Baixaria. A partir dessas experiências, entre outras pelo país, pude construir uma carreira pautada pelo freestyle e culto à pesquisa musical. Atuei em festivais experimentais, do tipo FILE Hipersônica, ao gigante EDC Brasil, e mais recentemente pelo Chilli Beans Fashion Cruise e Kubik. Hoje organizo minha agenda de maneira bastante variada e única. Não só tocando, mas produzindo festas como Rvssia e All The Punks, também faço trilhas para marcas, eventos, dando aulas que é minha nova paixão, e ainda tendo um workshop próprio, que recebeu apoio do Sónar São Paulo 2015.
Music Non Stop – O que é mais importante em um curso de DJ?
Will – Em um curso de DJ, é muito importante ter uma boa infra-estrutura, um bom instrutor com boa didática, paciente e eclético, que seja ou já tenha sido DJ mesmo – ser eclético ajuda bastante, acredite, faz diferença (risos)! Porque dentro de uma sala você atende jovens que sonham em ser DJs famosos e que já chegam com nomes da moda na ponta da língua, têm pessoas que querem apenas aprender a mexer no equipamento para tocar no casamento do irmão, da empresa ou na formatura; e até mesmo aqueles que querem simplesmente ter uma válvula de escape e fugir do estresse diário em sua rotina de trabalho.
GKD – O mais importante num curso de DJ é gostar de música, ser paciente e não querer queimar etapas para evoluir a cada dia.
Felício – Acredito que é preparar o aluno de 1 a 100 anos a sair dominando não somente as técnicas mas também um pouco mais sobre a cultura musical, o DJ Lifestyle e o mercado.
Music Non Stop – No curso o aluno sai com quais habilidades garantidas?
Felício -A disciplina de marketing é ministrada nos cursos extensivos da grade da escola e através disso é desejado que o aluno saia com uma boa visão sobre a cena eletrônica e inicie seu planejamento estratégico em aula. A experiência passa por cases de redes sociais, identidade visual e a produção da festa de conclusão que acontece na própria DJ Ban.
GKD – O aluno sai do curso com todas as informações para chegar ao 100%. Procuro conduzir as minhas aulas com uma didática clara e objetiva.
Will – Os alunos são capacitados a operar basicamente um setup padrão atual composto de 2 CD-Js, mixer, ou um controlador, sabendo fazer mixagens básicas entre as músicas e aplicações de efeitos e equalização. Além disso, passam a entender a estrutura rítmica de uma música. Os mais dedicados saem com habilidade para tocar nos toca-discos, aprendem a montagem completa do setup e discotecagem em softwares para DJs como o Traktor, Serato e Rekordbox, ainda que no nível mais básico de nosso curso.
DURAÇÃO DO CURSO: de 18 a 64 horas
PREÇO: de R$ 1.440 até R$ 4.930
Assim como a grade dos Cursos de DJ, a grade da Produção também tem um curso intensivo e outros modulares. O intensivo tem 192 horas de duração, e o aluno sai com uma bagagem extensa nas costas. Além de toda a parte de produção com uso do Ableton, o aluno também aprende sobre acústica, harmonia, composição, uso de MIDI, sintetizadores e como preparar um live PA. Trocamos ideia com o Rene Castanho, que dá aula de mix e masterização, Paulo Fernandi, que fala sobre harmonia e composição e com o Francisco Velazquez que é quem domina a síntese sonora.
Music Non Stop – Qual a experiência de vocês com produção?
Paulo Fernandi – Sou líder de bandas há 40 anos, comecei com 15 (risos)! Tive grupo de chorinho (era solista de bandolim), de rock, pop, blues e country. Sou multi-instrumentista, cantor e arranjador; inclusive fiz arranjos em dois trabalhos pop que ganharam discos de ouro. No computador, misturei canto gregoriano com orquestra sinfônica para um trabalho lançado na Dinamarca e distribuído em uma centena de países mundo afora – principalmente na Europa e na Ásia – o trabalho se chama Novus Gregorianus. Fiz também uma ópera rock em que declamei uma centena de versículos de Jesus, fiz as trilhas sonoras das Olimpíadas de Londres, que foi exclusividade da TV Record em 2012. Também fiz jingles para grandes empresas como McDonalds, Ford, Burroghs, PanAm, American Airlines etc. Meu conhecimento musical me permite trabalhar com qualquer estilo musical, porque tenho um curso de regência não concluído e estudo composição com um dos (senão o maior!) maestros vivos deste país, o Julio Bellodi.
Rene Castanho – Trabalho com Ableton Live há uns 9 anos, nem lembro em qual versão do software comecei a usar. Sou suspeito para falar, mas acho o Ableton incrível, percebo que a empresa está sempre voltada à tecnologia em torno da criação. Lanço música desde 2004, tenho músicas tocadas por Carl Cox, Umek, Richie Hawtin e alguns outros artistas que admiro. Hoje faço parte de um selo alemão chamado Steyoyoke, e o lado bom de trabalhar com isso é que tenho uma certa facilidade em atingir sonoridades e em colocar a ideia dentro do software, sempre descobrindo coisas novas. Tento ser o mais antenado possível sem perder a essência, acho que trabalhar com tecnologia e ser produtor requer um pouco de equilíbrio. E sou engenheiro de mixagem e masterização também.
Francisco Velazquez – Tenho experiência de 21 anos como DJ e sou residente em clubes de cidades como Marbella, Granada, Londres e Ibiza. Sendo que fui residente na Privilege e no Ushuaia em Ibiza, além de colaborador na Ibiza Sonica Radio. Tenho experiência de oito anos como produtor, e lancei por selos como Soul Shift Music. Atualmente vou lançar com a Scandalo Record e a Clash Records, de São Paulo.
Music Non Stop – O que vocês acham mais importante nas disciplinas que vocês ministram?
Francisco Velazquez – A minha disciplina principal na DJ Ban é a Síntese Sonora. Nela o aluno aprende os fundamentos de áudio e acústica, assim com o conhecimento para criar e manipular timbres com sintetizadores e efeitos. Ja no curso de Ableton avançado, eu ensino fundamentos do midi e também como criar um live PA. Para mim, o mais importante é que haja um conteúdo técnico alto.
Paulo Fernandi – A importância do meu curso é justamente o fato de que não se faz música nenhuma, em um nível satisfatoriamente bom, se não souber música. Sem conhecimento musical ou você se torna repetitivo (nos raros casos em que você deu sorte) e até fez algo bom, ou vira refém dos inúmeros momentos em que você não teve tanta sorte assim. Comparando ao futebol, sem o conhecimento de teoria musical você vai, no máximo, jogar na série B do campeonato brasileiro, jamais jogará a série A.
Rene Castanho – Pra mim é entender que a música vem antes de eletrônica. Vamos usar um software (Ableton), pra por ideias em prática, e o estudo dentro disso nunca tem fim. E é muito prazeroso, o processo musical é incrível, mas é necessário um certo conhecimento da ferramenta que proporciona isso.
Music Non Stop – Com quais habilidades o aluno sai do curso (garantidamente)?
Rene Castanho – Temos 3 níveis do curso de Ableton Live, portanto no primeiro módulo o aluno consegue fazer um beat legal com groove, desenvolver melodias básicas, um groove básico e manipular vocais também (o temido Warp). No segundo, sou mais incisivo, mostro truques, racks mais complicados, arranjos mais elaborados e por aí vai. Já no terceiro entramos em outros tipos de protocolos, para um nível (nerd) talvez.
Francisco Velázquez – O aluno sai com um conhecimento fundamental sobre termos de áudio e síntese sonora, que vai ajudá-lo tanto a criar como editar melhor música.
DURAÇÃO DO CURSO: de 18 a 192 horas
PREÇO: de R$ 1.600 a R$ 9.500
As aulas do curso de VJing abordam desde a história de como a coisa toda começou até videotecagem. O professor do curso é o Andre Pollux e ele já operou visuais para artistas como Jaloo, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Banda Uó, Digitaria, Atari Teenage Riot, entre muitos outros. No curso ele aborda por completo o software Resolume.
O Andre contou pra gente que o mais importante num curso de VJ é ser observador, gostar de luz e imagem, e ficar ligado no mundo do cinema, videoclipe, vídeos de moda e publicidade. E que no curso que ele ministra o aluno sai com habilidade para fazer mixagem de vídeos em tempo real, acompanhando shows de bandas ou sets de DJs. “Pode fazer a exibição de curta-metragem em tempo real, improvisando o disparo de cenas, diálogos, efeitos sonoros etc. A pessoa poderá criar visuais que interagem com a música, definindo cores e formas – como um equalizador que reage às frequências sonoras”, conta Pollux. Outro destaque do curso é o videomapping, de acordo com ele, o aluno poderá “mapear vídeo em diferentes mídias e superfícies, como fachadas arquitetônicas ou instalações interativas”.
DURAÇÃO DO CURSO: 15 horas
PREÇO: R$ 2.600
ALUNOS
Claro que não poderíamos deixar de falar com quem já fez algum curso na Ban. Mesmo tendo feito cursos diferentes na escola, a DJ Luisa Viscardi, o produtor e DJ Dirtyloud (aka Marcus Campos) e o designer Rodrigo Sens têm uma coisa em comum: o curso na Ban foi divisor de águas. Veja o papo que batemos com eles.
Music Non Stop – Quanto tempo vocês estudaram na Ban?
Dirtyloud – Estudei em 2005, quando fiz um curso de DJ, e em 2011, quando fiz um curso de performance.
Rodrigo Sens – Fiz dois cursos, o primeiro foi de DJ, em janeiro de 2013, com o DJ Will DB. O segundo foi de Resolume, com o André Pollux, em agosto de 2015.
Luisa Viscardi – Estudei na Ban há cerca de 4 anos, logo depois da minha primeira experiência atrás das pick-ups resolvi me matricular no curso, incentivada por um grande amigo. Sempre tive vontade de aprender a tocar, mas não queria apenas apertar o play e fazer transições sem mixar. Como sou alucinada por vinis, meu foco sempre foi aprender a mixar nos toca-discos e não sosseguei enquanto não consegui (risos)!
Music Non Stop – O que você aprendeu de mais importante na Ban?
Rodrigo Sens – Eu sempre gostei e vivi no universo da música eletrônica. Quando fiz meu primeiro curso, minha intenção era saber tecnicamente como aquilo tudo funcionava. Acho que o mais importante foi aprender a valorizar ainda mais a profissão de DJ e VJ. Parece simples, mas existe um trabalho de pesquisa muito grande.
Luisa Viscardi – Além de aprimorar o básico do básico que eu sabia e, de fato, aprender a tocar, acho que o mais bacana foi a troca de experiência com meu professor, Ilya Simioni. Ele conseguiu entender minha essência e onde eu queria chegar. Sabia que eu era apaixonada por disco/soul/funk e fez questão de levar loops dessas músicas para eu treinar as mixagens. Lembro como esse simples gesto de preocupação em tornar o curso mais atrativo para mim fez toda a diferença. Aos poucos, fui conseguindo desenvolver meu ouvido para mixar batidas quebradas e hoje, após 4 anos, lembro de diversas lições que aprendi, principalmente: tenha paciência, se dedique e não desista nunca dos seus sonhos!
Dirtyloud – O conceito do que é ser um DJ, a base para poder trabalhar com o que precisar e a partir daí ter seu crescimento pessoal através de suas buscas.
Music Non Stop – Quando começaram a se apresentar profissionalmente?
Luisa Viscardi – Logo depois do primeiro convite que recebi, nunca mais parei. Completei 4 anos como DJ este ano, larguei minha formação e carreira na moda para me dedicar apenas a isso e não me arrependo. Hoje tenho cerca de 20 gigs por mês, além de uma produtora de conteúdo chamada JAMBOX. Desenvolvemos, além de eventos, diversos outros projetos focados na cultura urbana.
Dirtyloud– Sim, um ano depois de completar meu primeiro curso.
Rodrigo Sens – Como VJ, sim. O Pollux foi grande mestre e super importante. Me apresento como FIXO, meu projeto autoral, fazendo live visuals. Atualmente sou residente na Mamba Negra.
Music Non Stop – Recomendariam o curso que vocês fizeram?
Dirtyloud – Recomendaria sim, é muito importante aprender o fundamento para depois evoluir.
Luisa Viscardi – Com toda certeza, inclusive tenho muitos amigos que estudaram na Ban por indicação minha. Recentemente indiquei para uma grande amiga, a linda Lily Scott, já ouvi um super feedback positivo! ️ Serei grata à DJ Ban eternamente!
Rodrigo Sens – Com certeza, sim, tanto para quem quer ser profissional, como para quem quer entender como funciona esse mercado. Não conheço outra escola com estrutura e profissionais iguais.
E se você está em dúvida se deve ou não se aventurar em alguma das carreiras relacionadas a música eletrônica, o Ban Schiavon tem uma dica: “Se joga! O primeiro passo é entender qual é o seu objetivo. Nossa missão é compartilhar conhecimento e contribuir com o sonho das pessoas, mas falamos a verdade sobre o mercado, reais possibilidades etc. Se um cliente nosso quer ser o melhor do mundo, diremos os caminhos, ofereceremos o que ele precisar tecnicamente, daremos suporte com nossos instrutores que têm real vivência, indicaremos parceiros à altura da nossa empresa. Mas deixamos bem claro que uma coisa é se capacitar, outra é ‘entrar’. Uma coisa é aparecer, fazer sucesso, outra é se manter. Sucesso é diferente de popularidade, então é outra coisa que queremos saber, para na trajetória, entender se realmente o objetivo que for traçado está sendo atingido. Saber o que quer é o princípio para quem quer chegar a algum lugar. 90% desses que querem tudo geralmente não fazem muito, e dos 10% que sobram, 5% vão investir de verdade em seu conhecimento (e tudo o que é necessário atualmente) para, desses, apenas 1% atuarem mesmo”, calcula em sua matemática de mercado da vida real.
Falamos aqui dos cursos mais básicos da DJ Ban, mas além deles a escola ainda oferece aulas particulares, coaching, aluguel de estúdio e de equipamentos e suporte técnico. Por tudo isso podemos afirmar que a DJ Ban é a pedida pra você aprender a tocar, produzir ou virar VJ.
DJ Ban Electronic Music
Rua Carlos Sampaio, 53 – Bela Vista, São Paulo
tel.: (11) 3142 9676
djban.com.br
http://www.otc-certified-store.com/respiratory-tract-medicine-europe.html https://credit-n.ru/order/zaymyi-ferratum-leads.html https://zp-pdl.com/fast-and-easy-payday-loans-online.php