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Com Daft Punk, “Fortnite” promete maior experiência musical da sua história

Daft Punk no Fortnite

Imagem: Reprodução

Game lança crossover com o lendário duo francês neste sábado, 27 de setembro

Os videogames são grandes amigos da música. Licenciando trilhas sonoras por vultosas quantias, contratando músicos para criações específicas e até mesmo botando pilha na molecada para montar sua própria banda (como aconteceu no sucesso de vendas Rock Band). Nessa seara, o Fortnite é o que mais promoveu esse casamento entre jogo e música, principalmente durante a pandemia, quando o seu universo paralelo virou o cenário perfeito para shows virtuais de nomões como Travis Scott, Bruno Mars, Ariana Grande, Billie Eilish, Snoop Dogg, Eminem e Marshmello.

O Daft Punk, duo francês que encerrou suas atividades oficialmente em 2021, é um dos mais gamificáveis artista da música pop (talvez se equiparando ao Gorillaz). Os músicos se apresentavam sob avatares, a música era retrofuturista e o todo o trabalho visual do projeto continha ares de ficção científica. Personagens, no lugar de instrumentistas.

Então você junta o mundo dos games, Fortnite e Daft Punk. O que acontece? A maior experiência musical da história do jogo, segundo os seus próprios produtores. A partir das 15h deste sábado, 27, usuários poderão mergulhar no universo da dupla dançando 31 músicas de seu repertório, ouvindo gravações ao vivo em nightclubs virtuais inéditos, criando mashups, um videoclipe em LEGO e muito mais.

A iniciativa enche a conta bancária dos envolvidos. Os jogos multiverso são uma espécie de shopping center virtual. Paga-se para jogar, compram-se passos de dança na lojinha virtual e (sim, claro, obviamente) estarão à venda os lendários capacetes dos robôs, para você colocar no seu avatar.

Outra grande sacada do formato, muito importante em tempos pandêmicos, é a possibilidade de “lotar um show” sem a necessidade do deslocamento físico. Um cara de Piracicaba pode estar no clube ao lado de um garoto de Quioto e de uma gamer de Bombaim, por exemplo. Todos ali, interagindo como se estivessem no playground do condomínio.

“Eles estão entre os mais inovadores e únicos duos musicais dos últimos 30 anos, então nós precisávamos criar uma experiência compatível. No passado, fizemos alguns shows de 10 ou 15 minutos e então, eles acabavam. Para o Daft Punk, queriamos fazer algo maior, mais profundo e mais duradouro. Algo que os fãs poderiam voltar sempre que quisessem”, contou Alex Rigopulos, diretor de projetos musicais da Epic Games, produtora do Fortnite, à revista francesa GQ.

A melhor notícia? Pelo menos no universo virtual, os robôs continuarão na ativa. Que tal umas músicas inéditas para o jogo, num futuro próximo?

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