Marcos Valle é uma das atrações do Noites no Memorial 2025. Foto: Leo Aversa/DivulgaçãoMisturando gerações, Coala apresenta “Noites no Memorial 2025” em SP
Evento paralelo ao Coala Festival apresenta Chico César + Aguidavi do Jêje e Marcos Valle + Ana Frango Elétrico, com abertura de Joaquim
Juntando história musical, arquitetura e fervo num balaio só, o paulistano testemunhará duas noites de gala nesta semana. A Coala Music, marca que reúne selo independente e festival, promove o evento paralelo Noites No Memorial 2025, dando aos fãs do evento uma oportunidade de beber mais um pouquinho de sua curadoria musical enquanto o Coala Festival 2026 não chega.

No Memorial da América Latina, o rolê ocupa o Auditório Simón Bolívar com uma ideia especial: unir dois artistas de gerações diferentes para tocarem juntos no palco. Até aí, nenhuma novidade. Mas quando se pousa a lupa nas escolhas feitas pela curadoria, a coisa fica grande.
Na primeira noite, dia 11 (quinta-feira), Chico César toca junto com o grupo de percussão baiana Aguidavi do Jêje, comandando por seu mestre Luizinho. Um monstruoso encontro da música negra e nordestinas brasileira. Já na noite seguinte, 12, o encontro é de Marcos Valle e Ana Frango Elétrico. Tiro certeiro ao contar a história do cool pop brasileiro.
“A sensação de ter essa procura dos artistas novos, tanto aqui do Brasil quanto de fora e que me tem como referência, é ótima porque eu gosto dessa troca com as novas gerações. Isso pra mim é um estímulo muito grande. Então eu vou ao encontro deles com a minha característica, com meu modo de ser, que se casa perfeitamente. Disso surgem coisas novas. É bom para eles e bom para mim. É um novo caminho e um nova ideia”, conta Valle, um dos mais generosos gigantes da música nacional, ao Music Non Stop.
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Como o próprio mestre explica, a busca por parcerias é grande:
“Quando algum artista ou empresário me procura para uma colaboração assim, eu vou atrás para conhecer seu trabalho. Vou ouvir mais para ver se eu me identifico. Se eu não me identificasse com cada um deles, não seria uma coisa sincera”.
Tanto o encontro de quinta, quanto o de sexta prometem ser históricos. E se casam também com a própria trajetória do Coala. O Memorial da América Latina é a casa do festival e seu auditório, uma gema do complexo. O Noites do Memorial já rolou no Theatro Municipal. Em sua segunda edição, volta para o seu berço.
Lembra que falamos do selo? Pois é. Os dois shows serão abertos pelo cantor Joaquim, que acabou de lançar disco pela Coala Records.



