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Cinema com cheiro. Saiba como funcionam as salas 4D, já disponíveis em algumas cidades brasileiras

avatar cinema 4D

Avatar - IMDb

Assistir a um filme vivendo novas sensações pode melhorar a experiência do público

Seria o cinema 4D a última inovação da Sétima Arte? O cinema é um meio de inovação de tecnologias desde seu nascimento. Uma prova disso é que no fim do século XIX essa arte ainda engatinhava como uma mistura de fotografia e teatro e, quinze anos após seu nascimento, realizadores e inventores já tinham experimentado inúmeras formas de registrar ou contar uma historia.

Logo, podemos ter certeza que se tratando de cinema, experimentar e inovar será sempre uma constante.

Cena de ‘Disque M Para Matar’, de Alfred Hitchcock, em 3D – Dailymotion

Nascimento do cinema em 3D

The Power of Love, filme de 1922, considerado o primeiro filme em 3D foi feito com a técnica de anaglifia. Essa técnica sobrepõe duas imagens com cores diferentes para criar a ilusão de ótica. Na década de 1950, a Natural Vision (equipamento de captação em que duas câmeras registram profundidades diferentes) se popularizou. Mas, foi no início dos anos 2000 que tivemos o início da sua popularização de maneira constante.

Chegada do 3D no Brasil

O o cinema estereoscópico, ou cinema em 3D, chegou no Brasil em 2006. Na época alguns filmes levaram o público ao cinema justamente pela curiosidade, pois antes desse formato, o que se conhecia como 3D parecia ultrapassado.

Avatar e a tecnologia 3D Fusion

Alguns poucos anos depois, aquele que talvez tenha sido o maior exemplar de qualidade da forma, estreou em dezembro de 2009, Avatar, de James Cameron. 

Esse filme e sua sequência foram feitos com a tecnologia 3D Fusion, uma forma de conseguir imagens como maior qualidade, permitindo assim que as sequências feitas por computador pareçam reais. Isso acontece porque no processo de renderização dos gráficos consegue-se armazenar mais imagens e mais dados. Da mesma maneira, em Avatar: O Caminho da Água tal tecnologia foi aliada aos efeitos práticos. Por exemplo, o ‘oceano’ criado em um tanque de mergulho para as gravações de cenas que se passam no mar de Pandora é ‘melhorado’ pela capacidade de armazenamento de imagens feitas de forma digital e sobreposta às tomadas reais.

O que é então o cinema 4D?

Para falar de cinema 4D precisamos entender que, assim como o cinema 3D, estamos falando de sensações Pois bem, se o cinema afeta a audição e a visão por meio de suas imagens e sons e, o cinema 3D explora a profundidade da imagem, o cinema 4D precisa ir além.

E é exatamente o que ele faz. Com sensores que movem as poltronas de acordo com as cenas exibidas, o 4D simula efeitos de deslocamento e tremor, possibilitando sensações táteis no espectador. Atualmente no Brasil é possível encontrar cinemas com tecnologia 4D em cidades como Curitiba, Fortaleza e São Paulo, entre outros lugares. Os ingressos (inteira) podem ultrapassar o calor de  R$ 100,00.

Além disso, já existe o cinema 5D que explora outras sensações por meio de aromas, ventos e outros artifícios, tornando assim a experiência de assistir um filme cada vez mais interativa. E você, estaria disposto a viver essa aventura sensorial?

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