Após se destacar com Regina, em 2017, em que trazia influências de vaporwave e da cultura pop japonesa, niLL voltou recentemente com Lógos.
O MC e produtor, integrante da SoundFoodGANG, retornou com um álbum conceitual, com temáticas fantásticas. As levadas e os tons exploram novos caminhos para sua voz de sambista, ponto em que se aproxima de Djonga.
niLL é o novo, ao fundir cyberpunk e cultura hip hop, ele faz com que a música brasileira dê um passo no futuro.
Leia nossa entrevista com o maior nome a surgir em Jundiaí desde que Adoniram Barbosa (1910-1982) deixou a cidade da linda Serra do Japy.
De onde vem a sua música?
niLL – Cara, minhas musicas vêm das minhas vontades, minhas aventuras, minha visão sobre o mundo que eu faço parte, sabe, a sonoridade vem de fora aprendi com os gringos (risos).
O que tá rolando de mais interessante na música hoje?
niLL – Os produtores, sendo eles de outros países ou nacionais alguns estão surpreendendo muito a cada dia, inovando.
Qual é o conceito de Lógos e como chegou nele?
niLL – Lógos foi construido através de um video do canal Meteoro e fala muito sobre a fé inabalável de um garoto sonhador e pra representar isso eu escolhi a loja de brinquedos. Na história, o brinquedo representa muito essa fé de fugir e moldar outra realidade.
Quais são suas grandes influências?
niLL – Gosto muito do Tyler (The Creator), Thundercat, Flying Lotus, essa galera do mal aí.
O que tem te deixado animado?
niLL – Bom, vejo que a cena aos poucos vai aceitando mais a minha sonoridade e querendo algo disso no trabalho deles também, acho que quanto mais pessoas estiverem fazendo, mais espaço teremos saca, não via muito esse entusiasmo há uns três anos, isso tá sendo legal.