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Com Tessuto e Ananda, Boiler Room volta ao Brasil em dezembro; confira os line-ups!

Boiler Room

Edição do Boiler Room em Recife, em 2016. Foto: Reprodução

Eventos serão gravados em São Paulo e no Rio de Janeiro

O Boiler Room está de volta ao Brasil para edições em São Paulo, dia 13 de dezembro, e no Rio de Janeiro, dia 14. Este ano, a produtora escolheu dois DJs vindos das festas independentes para produzir e cuidar da curadoria. Aqui em Sampa, Paulo Tessuto é o xerife. A versão carioca ficou com a DJ Ananda. Ambos conversaram com o Music Non Stop sobre a aventura.

O rolê, que é meio festa, meio programa de auditório, começou despretensiosamente em 2010, como uma seção da revista PlatformA originalidade do formato, com o pessoal dançando em volta do DJ (adotado para que as câmeras captassem artista e público no mesmo enquadramento), chamou a atenção, e rapidamente o Boiler Room ficou muito mais famoso que a revista que o criou.

Gravada e disponibilizado no YouTube, a festa anualmente passa por cidades como Nova Iorque, Berlim, Lisboa, Cidade do México, Tóquio, Sidney, Lima e Los Angeles. Desde 2013, o Brasil entrou na rota dos eventos do Boiler Room, trazidos pela produtora Monique Dardenne, que hoje se dedica ao WME (Women’s Music Event).

São Paulo acaba de confirmar o line-up do dia 13: tocam AKAI, L_cio ft. Nayra Costa & Bica, DJ Magal, Danny Daze, Tessuto, Suelen Mesmo e IDLIBRA. No Rio, a música fica por conta de Aya Ibeji, KENYA20Hz, Ananda, Carlos do Complexo, Jacquelone, Bout e Glau.

Imagem: Reprodução

Imagem: Reprodução

“A ideia é dar ênfase à cena local. DJs que participaram da construção da cena e dos que estão chegando agora para participar. A sonoridade é focada no electro, techno, breaks e drum’n’bass”, nos contou Tessuto sobre o encontro de gerações que decidiu propor na programação do evento. O convite para a produção começou a ser costurado há dois anos, lá em Amsterdã.

A preferência pelos locais também foi o norte de Ananda para a edição carioca. “Muitos Boilers Rooms pelo mundo têm enfoque em DJs internacionais. Queria fazer algo valorizando à cena local”, conta. Ao contrário do que aconteceu com Tessuto, no entanto, o convite para produzir a festa foi uma surpresa.

“Eu não sei realmente como eles chegaram até mim. Gravei um Boiler Room este ano, mas não tive contato com o pessoal da organização. Mas imagino que o interesse deles veio com o trabalho da Cold [festa que criou no Rio], um coletivo forte na cidade, com oito anos de existência.”

Apesar de trazer consigo uma baita bagagem ocupando lugares inóspitos de São Paulo para suas festas, o formato do rolê que Tessuto está montando seguirá como conhecemos no Boiler Room. “O formato, a estética, tudo isso é formatado pela marca, que já é bastante reconhecida.” A originalidade brasileira vai ficar por conta do cardápio musical, um extrato do que fizemos, fazemos e faremos com a música eletrônica.

No Rio, o Boiler Room vai rolar na NAU Cidades. Em São Paulo ainda reina o mistério em relação à locação. Os ingressos para a edição de SP já estão esgotados, enquanto para o Rio, as vendas ainda não começaram — mas já dá para entrar na lista de espera clicando aqui.

Que venha o Boiler Room Brasil para dançarmos, na pista ou na sala de casa!

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