Maconha foto: Adidas

Adidas e South Park lançam tênis inspirado na personagem Toalhinha em comemoração ao dia da Cannabis nos EUA

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Towelie, a toalhinha fumante do desenho South Park virou inspiração para novo tênis da Adidas

A Adidas volta a assumir sua posição “cannabis friendly”, no mês em que os americanos comemoram o feriado da maconha, no dia 20 de abril.

Como nos Estados Unidos a representação de dia e mês é invertida (dia 20 de abril vira 04/20),  a data remete ao famoso horário que usuários usam como alusão à maconha, o 4:20.

A brincadeira nasceu nos anos 50, quando adolescentes usavam o código “vamos nos encontrar 4:20h” para combinar de fumar um baseado juntos.

Towelie

foto: Adidas

Neste ano a empresa assumiu a ironia como tema em um dos seus dois lançamentos para o mês. O modelo ZX420, mais convencional, tem cor verde imitando as folhas de marijuana.

Já o modelo Campus 80 Towelie é inspirado na hilária personagem do desenho animado South Park. Uma toalhinha falante que fuma o dia inteiro.

O modelo, baseado no clássico Campus 80, é felpudo, azul e tem dois olhos na língua. A Adidas divulgou fotos do modelo com os olhos brancos, que ficam vermelhos com a luz UV.  No desenho animado, os momentos em que a toalha está sóbria e chapada (“do you wanna get hiiiiiigh??”) se alteram em todos os episódios.

A data oficial de lançamento não foi anunciada, mas assume-se que será mesmo dia 20 de abril.  Outra especulação é que trata-se do primeiro modelo de uma série inspirada em personagens do South Park.

O produto provavelmente só estará disponível no mercado americano e demais países onde a legalização do uso da maconha se encontra em estágios mais avançados do que o Brasil.  Para os fãs de South Park, da Adidas ou da cannabis brasileiros, a solução é a importação.

Fotos do Campus 80 Towelie e do ZX420:

Maconha

foto: Adidas

Maconha

Foto: Adidas

 

ZX420

foto: adidas

 

 

 

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.