A gente sabe que a próxima também é boa

#AbsolutNights reviveu o Hell’s Club em clima de final de novela e com techno de todas as décadas

music non stop
Por music non stop

publieditorial

Por Jade Augusto Gola e Claudia Assef
Fotos: I Hate Flash/Claudia Assef. Vídeos: Flávio Florido.

Foi bonito de ver! Clubbers de diversas décadas (todos muito bem de físico, de look e de rosto, por sinal), montadxs, nação Hell’s em peso, muitos DJs e também a nova geração celebrando o som e o legado do Hell’s Club, nas duas festas que a #AbsolutNights armou nesta semana para rememorar o íconico after paulistano.

hellsdance

O Superloft em Pinheiros foi todo repaginado com a linguagem visual da nossa vodca predileta e também com os flyers punks e divertidos do Hell’s dos anos 90, e a galera aproveitou sem medo do frio paulistano bons drinks e a seleção finíssima de techno – do deep ao hard, do housy ao obscuro.

Pil Marques e Mau Mau no revezamento back2back de clássicos do techno

Pil Marques e Mau Mau no revezamento back2back de clássicos do techno

Polaroids by Gaía

Polaroids by Gaía

Cami e Erika Palomino

Camila Yahn e Erika Palomino

Fazia tempo não víamos Mau Mau tão feliz numa cabine, sua dancinha característica e única estava ainda mais no ponto, assim como suas seleções, em que o peso deu o tom. Pil Marques fazia o revezamento no som, ainda dando espaço para back2backs com Mau, com seleções de toda uma nação clubber: Underworld, Orbital, Jam & Spoon, Slam, Laurent Garnier, Lil Louis com sua orgástica French Kiss, Sneaker Pimps… Seleções turbinada com o best of  pra lá de carismático de Glaucia++, no prólogo das duas noites.

Style :)

Style 🙂

Cata o pajubá!

Cata o pajubá!

Clau Assef, Adriana Recchi, Normanda e Vivi Flaksbaum: altos fervos

Repórter também ferve: Clau Assef com a nação Hell’s, Adriana Recchi, Normanda e Vivi Flaksbaum

Na abertura para convidados, quarta (8), o Hell’s replicou o colunismo de sua nação semi-exclusiva, e notava-se a emoção e a agitação de gente como Erika Palomino, Arthur Ribeiro, Normanda, Vivi Flaksbaum, Gaia Passarelli (que, assim como no Hell’s original, estava munida de sua câmera Polaroid), Grace Lesada, Luiz Careca, Luma Assis, Felipe Velloso, Cacá Ribeiro, Camila Yahn, Edgard Scandurra e tantos outros fervidos que ajudaram a formatar o arquétipo  clubber na cidade de São Paulo com o Hell’s.

DO HELL’S CLUB AO MANGA ROSA, SÃO PAULO VIVEU ERA DE OURO DE CLUBES 

Situações, encontros e cenários, como a chapelaria da Normanda, foram relembrados e revividos. A sucessão de abraços e momentos nostálgicos fez a #AbsolutNights parecer a clássica celebração de final de novela!

gaiacami

Gaía e Cami

Gaía a mais animada com suas polaroids e o chifrinho de diaba, como no Hell's antigos

Gaía a mais animada com suas Polaroids e o chifrinho de diaba, como no Hell’s antigos

A MONTAÇÃO PARA O HELL’S, ONTEM E HOJE
Por Gaía Passarelli

“Fui pra casa da Camila Yahn e nos arrumamos juntas ouvindo música, que nem a gente fazia lá em 94, rs. Depois a Maria Montero chegou também… O filhinho da Cami ficou todo impressionado com a mãe de peruca e tals! Fomos as primeiras a chegar na festa quarta-feira. Eu estava com uma roupa preta, meia calça e coturno, mais o par de chifrinhos de metal que um monte de gente usava no começo do Hell’s, feito pela Charlote Maluf do Studio Vulcano. Era mais ou menos o mesmo look que eu usava antes (e ainda fica bem, beijo!)
Camila Yahn e Johnny Luxo tricotando na chapelaria da Normanda, como nos velhos tempos

Camila Yahn e Johnny Luxo tricotando na chapelaria da Normanda, como nos velhos tempos

Mais polaroids by Gaía

Mais polaroids by Gaía


Alta noite da quarta-feira, o techno cavalgante para, e dá espaço à doce voz de Sade e sua balada “Pearls”, na reprodução de um célebre momento em que Mau Mau tocou a melancólica canção lá nos anos 90 no after do Columbia. “22 anos depois e nós estamos aqui”, disse o DJ ao microfone para a pista esfumaçada, sendo prontamente louvado pelo público que sacou muito bem não só a referência nostálgica, mas o sentimento que ela carregava. Foi épico. No rosto do DJ estava escrito “esta noite não vai ser como as outras” e em seu momento de MC, fato pouco comum numa clube de techno, Mau Mau demonstrou que é mesmo o pastor maioral do techno, e todos os seus devotos responderam com muita dança, com gente dançando na pista, invadindo o palco onde os estavam os DJs e até em cima das caixas de som! Que fervo!

Montação OVERLOAD!

Montação OVERLOAD!

Viktor Piercing, sempre deslumbrante!

Viktor Piercing, sempre deslumbrante!

Como se a noite não fosse absoluta o suficiente, surgiu das luzes e na retomada do techno uma guria envolta em uma cobra viva, fazendo uma performance incrível.

Na quinta-feira (9), o agito foi reproduzido sem deixar cair a peteca, com um público que foi ligeiro e conseguiu se cadastrar via fanpage da Absolut. Com a mesma configuração de line-up, a noite não tinha tantas criaturas da noite, mas estava cheia de gente ávida pra dançar. O trio de DJs novamente botou o povo pra dançar com clássicos do techno, e a pista não demorou a responder.

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O Hell’s Club pode não existir mais, mas nessas duas #AbsolutNights seu espírito nunca esteve tão vivo. Hell’s Nation forever! E sábado tem mais #AbsolutNights, desta vez revivendo o astral incrível do clube Manga Rosa. Nos vemos na pista de dança.

Pista cheia nos dois dias!

Pista cheia nos dois dias!

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  • EXTRA! OUÇA O SET DE 3 HORAS DE PIL MARQUES X MAU MAU NA FESTA AQUI!

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