A notícia foi anunciada pelo presidente da FIFA, que ainda revelou que o Coldplay será responsável pela curadoria artística
A próxima Copa do Mundo de futebol, sediada em conjunto entre México, Estados Unidos e Canadá (irônico, não?), dá sinais de que, ao visitar os anfitriões, está disposta a absorver um pouco das lições que suas outras ligas esportivas têm para oferecer. A primeira foi divulgada na última semana pela empresa que organiza o evento, a FIFA: uma superbowlarização do espetáculo.
Pela primeira vez na história, a final da Copa terá, no intervalo, um show de um (ou mais) grande artista musical, assim como acontece todos os anos na grande final do campeonato de futebol americano. O Super Bowl é o dono da maior audiência televisiva dos Estados Unidos, a ponto de fazer com que milhões de pessoas se reúnam em bares para ver o jogo e seu show de intervalo.
A notícia foi anunciada pelo atual presidente da FIFA, Gianni Infantino. Em Nova Jersei, no dia 19 de julho de 2026, enquanto as duas seleções tomam seu isotônico e retocam o gel no cabelo nos vestiários, uma seleção de artistas ainda não confirmados tomará conta do MetLife Stadium (renomeado para New York New Jersey Stadium para o torneio). Para a curadoria artística, foram recrutados Chris Martin, vocalista do Coldplay, e o manager da banda, Phil Harvey.
“Já posso confirmar que pela primeira vez na história haverá um show na final da Copa do Mundo em Nova Jersei, Nova Iorque, em associação com a organização Global Citizen. Será um momento histórico para a Copa e uma celebração ao maior evento esportivo do mundo”, afirmou Infantino no Instagram da FIFA, aproveitando para dar uma espetadinha na concorrência.
Uma dúvida pairou na redação do seu Music Non Stop. Os intervalos do Super Bowl são mais longos, com cerca de 30 minutos. O dobro de um jogo de futebol. Infantino não comentou sobre o assunto, mas há de se considerar que será preciso montar o palco, botar as atrações para tocar e ainda arrumar tempo para a mina de ouro do evento, as propagandas televisivas. Será que rola se virar nos 15?