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‘A música tem conectado mais pessoas’, diz Max B.O., que lança ‘O.M.M.M.’

MAX B.O. em foto de Casa Florália

Aos 40 anos de idade e 20 de carreira profissional, Max B.O. lançou recentemente O.M.M.M.. Este é o primeiro trabalho de inéditas depois de parcerias e das mixtapes FumaSom Vol. 1 (2013), Antes que o Mundo se Acabe (2012) e o álbum Ensaio, O Disco (2010).

Para o novo projeto, artista faz ode à camaradagem e reúne uma série de participações especiais, beatmakers e músicos. Curumin, Rael, Lucio Maia, Zé Nigro, Donatinho, Dada Yute, Robinho Tavares, WC e Salazar são alguns dos nomes envolvidos.

Produzido e dirigido musicalmente por Iky Castilho, “O.M.M.M.” – abreviação para “O Mundo é uM Moinho” – fala sobre a vida, o jogo, a gira e suas diversas formas de lidar com ela.

A capa, criada pelo artista Rodrigo Mitsuru, é uma arte com forte influência do trabalho de Robert Crumb, que Max B.O. lê desde a adolescência. O desenho é inspirado na rua onde o MC cresceu e seus pais ainda moram, na Zona Norte de São Paulo. Os logos do trabalho são da artista Helena Cirnila e a fonte das músicas são do artista Carlos Moreira. A concepção da estética visual é da Casa Florália e as fotos são de Mariana Harder.

Composto por 12 faixas, o registro está disponível nas plataformas digitais.

Por que o disco chama “O.M.M.M.” e como apareceu o conceito?
Max B.O. – O.M.M.M., partiu do conceito de altos e baixos, um jogo de palavras que fiz um parâmetro entre “O Mundo é uM Moinho” e o mantra da meditação. Isso está totalmente conectado com as músicas que permeiam o disco, trazem essas emoções.

Há algo em sua música que é típico do seu lugar de origem?
Max – Meu sotaque e algumas histórias que tratam um pouco do meu ambiente de origem. A origem de pessoas da periferia.

O que você acha que está acontecendo como interessante na música?
Max – A música tem conectado mais pessoas, não só públicos, mas estilos. Mesmo com uma carga muito comercial em certas conexões, algumas tem sido importantíssimas pra arte verdadeira.

Quais são suas maiores influências?
Max – São minhas vivências, a parte que está comigo e na maioria das pessoas, cotidianos, comuns e incomuns.

Quais são suas principais referências estéticas fora da música?
Max – Gosto de moda, acho legal andar na estica. Também tenho formação de ator, me amarro em arte, fotografia, cinema.

Quais são seus valores fundamentais?
Max – Não querer pros outros o que não quero pra mim. Ter meus amigos como pessoas que, independente do tempo que passar, sempre poderei contar com eles e eles comigo. Não sou mal agradecido, agradeço o que tenho pra alcançar o que quero.

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