The Brian Jonestown Massacre Foto: Marie Monteiro/Divulgação

The Brian Jonestown Massacre volta ao Brasil com data única em SP

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Grupo americano comandado por Anton Newcombe retorna à capital paulista depois de dois anos e meio

Em abril de 2023, quem estava no Cine Joia, em São Paulo (casa lotada), participou de uma viagem para um lugar que, em tempos de música digital, nos parece distante nos dias de hoje: a era de ouro do rock’n’roll. A banda The Brian Jonestown Massacre, que retorna a São Paulo para show único dia 28 de novembro, resignifica o tempo em que um bom artista vinha embalado em um pacote que nos presenteava, junto com a boa música, história de vida complicadas, atitude, genialidade e tragicomédias.

Hoje, o frontman Anton Newcombe, um artista (de verdade) que arrasta fãs pelo mundo graças à sua criatividade e temperamento, figura no hall da fama do rock alternativo. Já aprontou tudo o que podia (e muitas coisas que não deveria) em cima do palco, nos camarins e em hotéis, transformou tudo em música e segue fazendo shows que são um oásis do rock. Sua banda nasceu junto com a coirmã The Dandy Warhols. A última seguiu para os grandes palcos de festivais e sonoridade mais pop. A de Newcomb fez o caminho contrário, autodestruindo-se para criar.

A nova turnê da Brian Jonestown Massacre passa também pelo Chile, Argentina e Uruguai. Em São Paulo, o grupo se apresenta no Espaço Usine, ocupando o local onde funcionava a casa de shows Clash, na Barra Funda. As bandas de abertura ainda não foram divulgadas. Se você tem curiosidade (ou saudade) do tipo de artista que faz de sua existência matéria prima para criar música, é um show obrigatório. Os ingressos já estão à venda.

The Brian Jonestown Massacre

Imagem: Divulgação

Serviço

The Brian Jonestown Massacre em São Paulo

Data: 28 de novembro de 2025 (sexta-feira)
Local: Espaço Usine: R. Barra Funda, 973 – Barra Funda – São Paulo/SP
Horário: 20h
Ingressos: A partir de R$ 220,00 via Fastix

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.