Astro canadense está de volta ao Brasil, onde toca no estádio do Morumbi, em São Paulo
O canadense Abel Makkonen Tesfaye, mais conhecido mundo afora como The Weeknd, está de volta ao Brasil. Chega gigante, tomando conta da cidade, em barulho comparável a astros gigantescos como Bruno Mars e Madonna. Bagulho grande, de parar as ruas.
Unindo R&B, música eletrônica e uma pitada de indie, The Weeknd é um músico de números astronômicos — um dos tais “artistas diamante”, segundo classificação da própria indústria. Começou sua carreira em 2010 lançando mixtapes, tão bombadas que foram posteriormente remasterizadas e lançadas em forma de coletânea, no pacote Trilogy. House of Balloons, Thursday e Echoes of Silence, as mixtapes, foram lançadas em 2011, todas de forma anônima, juntando a competência do som com a curiosidade do formato.
Lançar mixtapes foi um hábito exclusivo dos artistas de hip-hop e da música eletrônica até a sacada do fenômeno. O nome vem de “fitas mixadas”, aqueles cassetes de coletâneas de música que todo mundo gravava nos anos 80, para mostrar para os amigos ou o crush.
13 anos depois, São Paulo recebe um artista top do pop.
The Weeknd esgotou ingressos do Morumbi
Os ingressos para o show no estádio do São Paulo Futebol Clube, um dos maiores da cidade, foram colocados à venda no final de julho, com preços nada bonzinhos. Se esgotaram rápido, provando o tamanho da popularidade do artista no Brasil. Amanhã, quem aparecer na porta vai ter de se submeter à crueldade financeira dos cambistas.
Projeção surpresa no centro de São Paulo
Como grandeza pouca é bobagem, os moradores da cidade foram surpreendidos com uma projeção gigante no Farol Santander, um dos edifícios mais icônicos do centrão. Claro que o patrocínio do banco ao show facilitou a ação de marketing, mas o objetivo ali era confirmar a grandeza para o evento do final de semana. A projeção ocopou 25 metros da altura do prédio.
Lua de mel com o Brasil
O artista faz questão de contar aos quatro ventos o quanto sua relação com o país é especial, garantindo assim um lugar especial no terraço do coração dos fãs. À revista Billboard, declarou:
“Eu falo por todos os artistas quando digo que é difícil colocar em palavras o amor e a energia que os brasileiros expressam aos artistas que estão no palco. Você sente a música de forma tão profunda… São Paulo e Rio me lembram que as frequências que nós músicos irradiamos são importantes. Eles me lembram por que eu quis fazer música: para conectar. Vou passar o resto da minha vida com esta certeza”.
Colecionador de grandes números
Só nos Estados Unidos, o artista já emplacou três álbuns no Top 1 da Billboard — o mais importante termômetro do mercado musical de lá —, um EP de inéditas e uma coletânea, além de dez singles no Top 10. O mano já levou também três Grammys, seis American Music Awards e 15 Juno Awards. É um dos artistas mais vendidos do mundo, com três discos de diamante conferidos pela Recording Industry Association of America. Acabou não: The Weeknd foi considerado um dos artistas mais influentes do mundo pela revista Time, e o mais popular do mundo pelo livro dos recordes Guinness.
Talento veio da Etiópia
Apesar de ter nascido em Toronto, Tesfaye é filho de etíopes. Como seu pai não era dos mais presentes (muito pelo contrário) e sua mãe sempre trabalhou fora para sustentar a casa, o garoto foi criado pela avó. O primeiro idioma que aprendeu, o amárico, e a música da Etiópia também o influenciaram na carreira, que acabou salvando sua vida. Antes de se dedicar totalmente à música, Tesfaye trabalhou como traficante de drogas!